CLIQUE AQUI E CONHEÇA A HISTÓRIA DE LEÔNIDAS DA SILVA NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”
Lêonidas da Silva (1913-2004), o Diamante Negro, foi comentarista da rádio Jovem Pan entre os anos 60 e 70.
Seu raciocínio para falar era mais rápido do que o reflexo para apanhar o microfone.
Quando o elétrico Osmar Santos o chamava nos jogos, a gente ouvia: ”... ores, o jogo está assim e assado”.
É que Leônidas começava seu comentário sempre falando “senhoras e senhores”, mas, como demorava para abrir o microfone e já ia falando, saía no ar primeiro só o “...ores”.
Em 1972, fomos fazer foto para a revista Manchete, no Morumbi, na volta de Joseval Peixoto à Jovem Pan, que avisou que estava retornando à rádio com a condição “sine qua non”, imperiosa, de folgar um fim de semana por mês.
O velho Leônidas olhou pro lado e escolheu a mim, o mais humilde do time, e me perguntou o que era “sine qua non”.
No domingo, Osmar Santos o chamou em um São Paulo x Palmeiras.
Leônidas soltou: “...ores, o clássico está muito... sine qua non. E nunca tivemos um jogo tão sine qua non como este”.