Já de férias, o defensor revelou que mal consegue dormir depois de receber a notícia de que seu clube pode perder quatro pontos

Já de férias, o defensor revelou que mal consegue dormir depois de receber a notícia de que seu clube pode perder quatro pontos

José Ricardo Leite
Do UOL, em São Paulo

Pior do que ser rebaixado em campo, é não ter sido, mas ainda assim ter que jogar a segunda divisão. Esse é o receio que tem o capitão da Portuguesa, Valdomiro, sobre a possibilidade de a equipe ser rebaixada em função da possível punição do STJD pela escalação irregular de Heverton.
Já de férias, o defensor revelou que mal consegue dormir depois de receber a notícia de que seu clube pode perder quatro pontos e desabafou. Afirma que a todo momento fica pensando no que pode acontecer.
"Rapaz, é uma sensação lamentável no futebol brasileiro. Quando ouvi essa notícia, não acreditei. Não dormi a noite toda pensando no que pode acontecer. Estou chateado e triste, não absorvi isso ainda. Você trabalha dentro de campo pra ficar na primeira divisão, com méritos próprios, e acontece isso. É difícil de acreditar. Não tinha nem porque usarmos um jogador que nem era titular", desabafou.
"Fico sem noção, sem saber, passa muita coisa na cabeça e fico pensando no que vai acontecer, não dá nem pra dormir. Cara, estou decepcionado, chateado, triste. Não consigo acreditar. Só acontece com a Portuguesa isso, infelizmente. Mas eu acredito ainda que a justiça possa ser feita", continuou.
Valdomiro procurou não apontar culpados. Não fez críticas aos dirigentes de seu clube e só deu a entender que é difícil a situação por seu clube não ter tanta força nos bastidores.
"Eu sei que infelizmente no país tem a lei do mais forte. É horrível para o futebol brasileiro o Fluminense, campeão do ano passado, cair de divisão. Mas caíram no campo porque não tiveram qualidade, planejamento, e agora vão tentar no tapetão", reclamou.
Apesar da difícil situação, o capitão da equipe rechaçou qualquer possibilidade de deixar o clube se for determinado o rebaixamento. 
"Eu não vou abandonar o barco, eu gosto desse clube. Ele abriu as portas pra mim. Se isso vier a acontecer, vou ficar mesmo assim. Eu gosto do clube, me sinto bem, me sinto em casa, não vou abandonar em casa. Se precisar de mim, estou aí, por questão de hombridade."

FOTO: UOL

Últimas do seu time