O brasileiro já se adaptou ao país

O brasileiro já se adaptou ao país

O atacante Ibrahimovic nasceu na pequena cidade de Malmo, município de 300 mil habitantes. Mas a estrela da cidade é o brasileiro Ricardo Ferreira da Silva, que já pensa até em jogar pela Suécia.

Ricardo foi revelado pelo Coritiba, mas joga pelo Malmo desde 2009. O brasileiro é ídolo da torcida local e já conquistou três Campeonatos Suecos.

Ricardo se naturalizou Sueco e pode até jogar uma Copa do Mundo pelo país de Ibra. "Não chega a ser uma obsessão, mas tenho uma vontade enorme de defender a seleção da Suécia. Sei que é difícil o técnico chamar um jogador de 30 anos, mas fiz um nome aqui, e, se um dia surgir a oportunidade, seria muito bom, ficaria extremamente feliz e realizado", disse o ala, em entrevista à Rádio ESPN.

Ricardo falou sobre o atacante do PSG. "É um ídolo aqui, todo mundo só fala dele! O Zlatan deve ser um dos maiores ídolos da história do país. Eu o vi umas quatro vezes, e ele me pareceu muito humilde, mas é verdade que tem personalidade forte! Cruzei com ele numa premiação dos melhores do ano do Campeonato Sueco e até tirei uma foto".

O brasileiro já se adaptou ao país. "A educação dos suecos é algo impressionante. Um dia, fui passear com a minha família no parque. Quando voltei para casa, me toquei que estava sem o celular. Achei na hora que não ia recuperar, no Brasil você sabe como é... Voltei pelo mesmo caminho, e quando cheguei ao parque, ele estava lá do jeito que eu havia deixado, acredita? Aqui, eles não mexem em nada. Você pode jogar dinheiro na rua que ninguém pega!", comentou.

O idioma não ajudou muito. "Quando cheguei, não falava uma palavra de sueco. Queria me enturmar logo, e o pessoal começou a me ensinar umas palavras e frases, eu repetia achando que estava tudo certo. Mas reparei que, quando falava certas coisas, as pessoas me olhavam com cara esquisita. Depois, fui descobrir que só tinham me ensinado besteira e palavrão! O pessoal ri até hoje, alguns lembram do que eu falei, dá até vergonha", lembrou.

"No primeiro ano, aconteceu uma coisa engraçada: eu fui premiado como melhor jogador do ano, mas, como eu não falava o idioma, eles me não convidaram para a festa! Um dia, chegou o prêmio na minha casa pelo correio, fiquei até surpreso!", finalizou.

Foto: UOL

Últimas do seu time