Postura da diretoria do Palmeiras foi de desrespeito à pessoa Gilson Kleina
Sempre ficou evidente que o nome de Gilson Kleina nunca era consenso dos mandatários alviverdes Paulo Nobre e José Carlos Brunoro. A corda quase estourou na goleada por 6 x 2 para o Mirassol ainda no Campeonato Paulista, resultado construído em 45 minuto iniciais, e a anêmica eliminação na Copa do Brasil para o hoje finalista Atlético Paranaense.
Ainda assim com o apoio dos jogadores e sem opções boas a baratas à disposição no mercado, o técnico conseguiu se manter. Conduziu o Palmeiras ao retorno à elite do futebol nacional e ao bicampeonato da Série B. Nem o vestiário desfrutando de bom ambiente, nem com os pedidos dos jogadores, nem o trabalho correto mudaram a cabeça de Nobre e Brunoro.
Os dois procuraram escandalosamente o argentino Marcelo Bielsa para 2014. Kleina nunca foi preferência para o acesso muito menos para ser o timoneiro do centenário. Os valores pedidos pelo técnico "hermano? assustaram. Oswaldo de Oliveira e Vagner Mancini entraram na lista de desejos. Preterido, Kleina se irritou o mudou o discurso.
Do sempre diálogo com a imprensa demonstrando desejo de renovar com o clube para ser o técnico no ano que o Palmeiras completa um século de vida, o treinador endureceu, pediu valorização de seu trabalho e, principalmente, respeito. Palavra que faltou no dicionário de Paulo Nobre e José Carlos Bruno. Postura que se ausentou no relacionamento entre diretoria e técnico.
Redução de salário com bonificação por produção é a psicografia do que realmente os cartolas alviverdes queriam: Kleina fora do Palestra Itália. O desespero em renovar o contrato, conseguido no apagar das luzes, é a prova nítida de que eles não o querem, mas não conseguiram outras opções mais próximas e dentro da realidade financeira do clube.

Últimas do seu time