Napoleão de Almeida
Colaboração para o UOL
Ainda sem clube desde que saiu do Atlético Paranaense, o atacante Grafite, 38, mantém o rótulo de jogador profissional de futebol. "Não parei não", disse o jogador, que por outro lado têm aproveitado a pausa para terminar o ensino médio e planeja entrar numa faculdade de administração. O futuro, porém, deve ser como empresário, depois que efetivamente colocar um ponto final na carreira.
Grafite só pode atuar por clubes da Série B, uma vez que fez mais de sete jogos pelo Furacão na Série A. "Teve uma conversa com o Inter, não deu certo, teve o Goiás. Tem propostas pra fora do País, mas já estou trabalhando a cabeça pós-futebol, sem ser como jogador", contou. Ainda assim, segue ativo e não descarta jogar até o fim da temporada, quem sabe até no Santa Cruz. "Venho treinando a parte física em Recife. No Santa é difícil, hoje eles têm bons atacantes, mas existe sempre essa relação. Troquei mensagens com o presidente (Alírio Moraes), mas em nenhum momento teve proposta oficial. Essa semana devemos ir tomar um café."
Se até dezembro não atuar, Grafite cogita encerrar a carreira e seguir no futebol com outra atribuição. Não estará mais no campo, não quer treinar equipes: deve seguir um caminho de fazer a ponte de talentos brasileiros para a Europa, em especial a Alemanha. "Técnico não, não tenho essa característica. Ser treinador é difícil. Mas empresário é muito convidativo. Alemanha pintou com uma ideia, vou até Wolfsburg no final do ano, estou me preparando pra ir falar com eles e ver qual é", disse o ainda jogador, que foi campeão alemão pelo time citado.
Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters (retirada do portal UOL)
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