Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

O torcedor palmeirense, que se cansou de comemorar títulos na temporada passada, anda meio ressabiado no início da jornada de 2021. E com certa razão, já que, das seis taças possíveis para este ano, o Verdão já deixou escapar quatro: a Recopa Sul-Americana, a Supercopa do Brasil, o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil.

Restam, ainda, Campeonato Brasileiro e Libertadores. E o Alviverde tem, é claro, boas chances de brigar por esses dois troféus, já que, na minha visão, possui um elenco que está no top-3 dos melhores do futebol sul-americano. Mas, honestamente, percebo que o desgaste que Abel Ferreira insiste em criar com a diretoria pode acabar comprometendo as otimistas expectativas do Palmeiras para a temporada.

Toda coletiva pós-derrota é a mesma conversa. Em vez de explicar o limitadíssimo repertório de sua equipe, o comandante prefere criticar o que ele tem disponível no momento para trabalhar.

Ferreira até teria razão se vivêssemos em uma outra época. Mas cobrar tanto por reforços em um momento em que a economia do país segue afundando, os rivais – principalmente o maior deles - devem até as calças e levando em consideração as boas peças que ele tem à disposição, é reclamar de barriga muito, mas muito cheia.

Por todo esse desgaste, honestamente, não sei até onde vai a paciência da diretoria alviverde com o português. Sei que, se ele não quiser continuar no Palestra Itália, uma fila de bons treinadores se formará rapidamente na porta do CT da Barra Funda para assumir esse recheado elenco que injustamente é tão criticado por ele.  

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