Gabriel Veron, destaque do Palmeiras. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Gabriel Veron, destaque do Palmeiras. Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Com este início de campeonato brasileiro bem equilibrado, o que mais tem chamado a atenção é a quantidade de jovens que vem se destacando em clubes importantes. De cara é possível citar Gabriel Veron, 18 anos, no Palmeiras; Brenner, 20 anos, São Paulo; Talles Magno, 18 anos, Vasco; João Paulo, 25 anos (jovem para goleiro), Santos; Evanilson, 20 anos, que acaba de ser vendido pelo Fluminense para o Porto e mais alguns que tem bom potencial. Desses todos não há nenhum craque, um fora de série, mas são jogadores com ótimo potencial para se tornarem atletas de destaque em suas carreiras.

Digo isso para lembrar os clubes brasileiros que não há outro caminho que não seja o de buscar e lapidar talentos. Além de potencial técnico, são esses garotos que irão garantir a sobrevivência financeira dos times. Se atualmente já não somos fábrica de craques, ainda assim é possível garimpar muitos talentos pelo Brasil.

Com a nova organização do futebol mundial no pós-pandemia - e com receitas caindo – apostar em veteranos caros ou medalhões que vem da Europa para encerrar a carreira por aqui não parece ser o caminho mais lógico, pelo menos não nas bases salariais que temos visto. Alexandre Pato e Daniel Alves são os melhores exemplos disso.

Para não ser preconceituoso com os mais experientes e não deixar de fazer um contraponto neste assunto, lembro que alguns velhinhos podem, sim, ser úteis. Thiago Galhardo, 31 anos, vem fazendo um ótimo início de Brasileirão. Quem está dando conta das coisas no Fluminense é Nenê, 39 anos. E ainda tem o Jô, que aos 33 anos, salva o Corinthians jogo sim, outro também.

Porém, estes veteranos não irão render nada a estes clubes do ponto de vista financeiro, ao contrário, custam caro. Assim, apostar na molecada faz todo o sentido desde sempre no Brasil. Criar ídolos, lapidar talentos e colocar um dinheiro no cofre. Essa deve ser a prioridade dos times em momentos de crise e de bonança também.

 

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