É o fim da picada, que medo sentiu do Peru o hoje carreirista Tite, treinador em regressão.
Isso me pareceu ceviche peruano amedrontando a nossa picanha gaúcha em plena São Paulo.
Não pode!
Ora, Tite, você está como os patos daqui do Resort “Fazenda Nossa Senhora do Ypê” de Guaxupé-MG.
E olhando bem, há muito de analogia entre meus patos mineiros com os passos do Tite no seu território sem dono de Itaquera!
É que aqui no meu açude, os patos, como todos, andam mal, correm mal, cantam mal, ciscam mal, grasnam mal, voam mal e nadam mais ou menos.
Isso também é muito comum entre humanos que nasceram sem talento e sem conserto.
E não é que Tite está virando um pato?
O gaúcho vem convocando mal, escalando mal, substituindo mal e orientando mal “terceirizando pessimamente suas rebuscadas instruções” via seu filho-auxiliar.
Virou copiador dos europeus.
Uma bobagem!
Que tenha sido feliz contra o Peru, mas para sempre dispensando suas desastrosas entrevistas nas chamadas “Janelas Para a Imprensa”!
Que o filho-auxiliar seja a partir de agora o entrevistado da coletiva, afinal, ele é que orienta o jogador que vai entrar.
Ah, a propósito de entrevistas na chamada “Janela Aberta para a Imprensa” vou explicar como nasceu essa expressão para o jornalismo esportivo e depois migrando para todos os segmentos do jornalismo.
Acompanhe!
Milton Camargo, célebre comentarista e diretor de esportes da monumental Equipe 1040 da Rádio Tupi nos anos 60, 70 e 80, contou-me certa vez que no dia 3 de junho de 1962, em Viña Del Mar, no Chile, nasceu a expressão “Janela Para a Imprensa” para a literatura esportiva e para o jornalismo em geral.
Contundido, Pelé abriu a janela de seu quarto para atender a aflita crônica esportiva, Amarildo era grande incógnita para a sequência da Copa do Chile e daí a expressão se consagrou para designar os momentos ou períodos em que a imprensa pode entrevistar jogadores, autoridades ou políticos.
A imagem acima é uma das principais do fantástico arquivo fotográfico da consagrada seção “Que Fim Levou?” do Portal Terceirotempo.com.br.
O clique é de Luiz Noriega, que captou seus colegas de Rádio e TV Tupi, Walter Abrahão (esquerda) e Milton Camargo (com o microfone), na janela do hospital chileno onde Pelé, com seu macacão da CBD, explicava, lá do quarto, a distensão muscular que o afastaria de toda a Copa de 1962.
Por isso, quando escutar ou ler por aí a expressão “Janela Para a Imprensa”, lembrem-se do histórico Milton Camargo, que morreu no último dia 15, aos 89 anos.
E escrevi aqui de Guaxupé-MG, entre bois e cafezais, pensando em quem dorme de botina ou deixa o cachimbo cair, em quem pisa na bola, faz lambança ou dá uma de jerico.
Na linguagem aqui do Sul de Minas tudo isso é sinônimo de “cabacisse”.
Recado para duas duplas: Neymar e Najila e Moro e Dallagnol.
As duplas que deram o que falar nas últimas semanas...
Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.
É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.
Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais
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