Nem é preciso ir a um autódromo em um fim de semana de Fórmula 1 para entender a diferença entre a Ferrari e as demais equipes.
Mesmo pela tevê, é possível notar a diferença.
A Ferrari tem torcida, e ela é espontânea.
Digo isso, porque é comum, um patrocinador "fechar" um setor para convidados e vestí-los com suas cores, transformando-os de uma hora para outra em "torcedores" dos carros "A" e "B" de uma determinada equipe.
Nada contra, faz parte do jogo.
O ferrarista não "vira casaca".
É torcedor fiel.
Na Itália, inclusive, pouco importa quem esteja nos cockpits dos carros escarlates.
Importa a vitória da Ferrari.
Em 1983, o italiano Riccardo Patrese, então na Brabham-BMW, foi vaiado durante o GP de San Marino, em Imola (território encravado na Itália) quando ultrapassou o francês Patrick Tambay, piloto da Ferrari.
Patrese bateu a seis voltas para o final da corrida. Aí, recebeu aplausos dos tiffosi...
Tambay, o francês, com a Ferrari, venceu e foi ovacionado...
Resumindo: a torcida dos italianos não era pelo italiano Patrese, mas pela Ferrari conduzida por um francês...
Claro, comparações são inetiváveis.
Se fosse um time de futebol, a Ferrari estaria para o Corinthians.
O domínio da Mercedes na atual temporada da F1, com cinco dobradinhas em cinco corridas, fez o "mundo" começar a cobrar a Ferrari por uma reação...
A McLaren, que está em jejum de vitórias desde o GP do Brasil de 2012 (triunfo de Jenson Button), não é cobrada da mesma forma...
A Williams, idem. Hoje rastejando pelas pistas, não ganha desde o GP da Espanha de 2012, com Pastor Maldonado.
Duas equipes gigantes, fortíssimas em outros tempos.
A McLaren ainda tem poder de reação.
A Williams, salvo engano, precisará de muito esforço para, ao menos, voltar ao meio do pelotão.
Elas tem algo em comum.
Não tem torcedores.
Por isso, a Ferrari sempre será cobrada por resultados, seja por seus torcedores ou pela mídia.
Ela é protagonista, sempre.
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Editor de automobilismo do Portal Terceiro Tempo, começou no site de Milton Neves em 10 de março de 2009. Também atua como repórter, redator geral, colunista e fotógrafo. Em novembro de 2010 criou o Bella Macchina, programa em vídeo sobre esporte a motor que já contou com as presenças de Felipe Massa, Cacá Bueno, Bruno Senna, Bia Figueiredo, Ingo Hoffmann e Roberto Moreno, entre outros.
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