Terminou o classificatório das Américas para o Mundial de Basquete Masculino, que vai acontecer na China, entre 31 de agosto e 15 de setembro, e o Brasil, apesar dos altos e baixos, conseguiu a sua classificação. O sorteio dos grupos será dia 16 de março.
Foram doze jogos, com nove vitórias e três derrotas, duas para o Canadá e outra para a Venezuela. A equipe dirigida pelo croata Aleksandar Petrovic terminou em terceiro lugar no seu grupo, e se garantiu ao lado das duas e mais Estados Unidos, Argentina, Porto Rico e República Dominicana.
Foram utilizados 27 jogadores na campanha, com uma mescla de jovens e veteranos, que foram fundamentais nas partidas decisivas, como Anderson Varejão, Leandrinho, Marquinhos, Alex Garcia e Rafa Luz.
Além deles outros nomes com experiência são Rafael Hettsheimer e Augusto Lima, que lesionados foram cortados dos dois últimos jogos, Vítor Benite, com muitos anos de Europa e até Marcelinho Huertas, que chegou a disputar algumas partidas.
A nova geração é formada pelo ótimo armador Yago Matheus, do Paulistano, da dupla Lucas Dias e Didi, de Franca e de Scott Machado, que atua na G-League. Também tem os atletas da NBA, Nenê, Cristiano Felício, Raulzinho e Bruno Caboclo, e Lucas Bebê, que está na Espanha e chegou a ser chamado, mas foi cortado por contusão.
Com certeza dá para montar uma boa equipe, mas para o Mundial da China, pensar em chegar em semifinais é um sonho muito alto. A luta dessa seleção será para ficar entre as duas melhores das Américas e garantir vaga para a olimpíada de Tóquio, em 2020.
Mas nem isso será fácil, pois com o favoritismo americano, a segunda vaga está mais para Argentina ou Canadá, com Brasil e Venezuela correndo por fora. É difícil, mas não impossível. E se não der no mundial a última esperança serão os pré-olímpicos mundiais, já em 2020.
Para brigar pelo título os americanos, bicampeões mundiais, devem ter como principais adversários a Argentina, de novo com um grupo muito forte, e os europeus Sérvia, França, Lituânia, Turquia, Eslovênia, Espanha, Grécia e a Rússia, que esteve fora na última edição mas ficou em quarto no Europeu 2017. Vai ser muito complicado, mas temos de torcer.
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