Por enquanto ainda é possível que o finlandês Kimi Raikkönen quebre o recorde de participações na Fórmula 1, que pertence ao brasileiro Rubens Barrichello.

Com a pandemia do novo coronavírus, duas provas já foram oficialmente canceladas pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo): Austrália e Mônaco. Outras cinco foram adiadas: Bahrein, Vietnã, China, Holanda e Espanha.

Raikkönen soma 312 largadas em GPs de F1 contra 322 de Barrichello, que competiu na categoria entre 1993 e 2011. Assim, são necessárias 11 participações para que o atual piloto da Alfa Romeo supere a marca de Rubens, hoje competindo nas duas principais categorias de turismo do Brasil e da Argentina, Stock Car e Super TC2000, respectivamente.

Na hipótese mais pessimista para o início do Mundial, caso as etapas hoje sinalizadas como adiadas passem à categoria de canceladas, a temporada de 2020 se iniciaria no GP do Azerbaijão, no circuito urbano de Baku.

Assim, o campeonato contaria com 15 provas, quatro a mais para que o necessário para que recorde de Barrichello seja batido.

Claro, isso se considerarmos apenas a temporada de 2020. Caso Kimi Raikkönen siga na F1 em 2021 (seu contrato com a Alfa Romeo termina no final de 2020), ele teria total condição de quebrar a marca de Barrichello.

Kimi Raikkönen, de 40 anos, contabiliza um título mundial na F1 (em 2007, pela Ferrari) e 21 vitórias. Rubens Barrichello, por sua vez, foi duas vezes vice-campeão (em 2002 e 2004, ambas pela Ferrari), e soma 11 vitórias. O brasileiro completa 48 anos no dia 23 de maio.

    

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