Brasileiro ganhou a prova no traçado urbano do Principado. Foto: José Mário Dias/Jaguar Brazil Racing

Brasileiro ganhou a prova no traçado urbano do Principado. Foto: José Mário Dias/Jaguar Brazil Racing

Há exatamente três anos, pelo Jaguar I-Pace eTROPHY, campeonato de carros elétricos de turismo que foi descontinuado em 2021, Cacá Bueno venceu a etapa de Mônaco, sétima daquele que foi o certame inaugural da categoria, quebrando uma hegemonia brasileira que pertencia à família Senna, que teve Ayrton Senna como maior vencedor pela Fórmula 1 (seis vitórias, em 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993) e Bruno Senna também ganhando, então ela GP2, em 2008.

Aliás, festa em dose dupla no Principado em 11 de maio de 2019, com Sérgio Jimenez terminando em segundo lugar. Completando o pódio monegasco, em terceiro, o norte-americano Bryan Sellers.

PALAVRA DE CACÁ BUENO NA OCASIÃO

“Mônaco é especial, porque desde garoto é a corrida que todo mundo assiste. Fiz a pole, virei de ponta a ponta e ganhei em Mônaco, então é uma sensação incrível. Vim de uma grande derrota em Paris, em um erro que me prejudicou no campeonato e agora uma volta por cima incrível. Não tinha lugar melhor para dar essa volta por cima do que Mônaco. Ganhar onde o Senna ganhou tantas corridas, onde tantos brasileiros andaram tão bem, escutar o hino brasileiro no pódio com uma dobradinha brasileira. Foi um dia que começou super difícil, mas que, no final, foi um dia incrível”, ponderou Cacá na ocasião, que em 2021 disputa a temporada da Stock Car pela Crown Racing e também o Império Endurance Brasil, este a bordo de um Mercedes AMG GT3, formando dupla com Ricardo Baptista.

QUEBRANDO A HEGEMONIA DA FAMÍLIA SENNA

A última vez que um piloto brasileiro havia vencido um GP em Mônaco foi em 2008, ocasião em que Bruno Senna, então pela GP2, fez uma brilhante corrida para ganhar a prova, resistindo a uma enorme pressão final de Pastor Maldonado, lembrando que o traçado de ruas mais charmoso do mundo é aquele em que Ayrton Senna mais triunfou, com seis vitórias (1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993). No caso do Jaguar I-Pace e também na Fórmula E, a configuração da pista é diferente.

Assim a família Senna soma sete vitórias no Principado, as seis de Ayrton e uma de Bruno. Em 2000, pela F3000, Bruno Junqueira venceu, o mesmo conseguindo Jaime Mello Jr. em 2003, pela Fórmula Renault.  

PROVA SOB CONTROLE, VITÓRIA DE PONTA A PONTA

Cacá Bueno largou na pole da prova com seu Jaguar #0, tendo ao seu lado na primeira fila o compatriota Sérgio Jimenez com o carro #10, e dominou a prova em Monte Carlos de ponta a ponta. Bryan Sellers terminou em terceiro.

A prova teve uma interrupção logo no começo, quando Bryan Seller atingiu o carro de Stefan Rzadzinski, que acabou abandonando. A única mulher da competição, a inglesa Katherine Legge também herdou consequências da batida, sendo atingida por Rzadzinski, o que a obrigou a deixar a corrida.

Assim que a bandeira verde foi novamente acionada, Cacá Bueno controlou bem o ritmo para vencer sem percalços. Sérgio Jimenez segurou Sellers e garantiu a dobradinha brasileira em Mônaco.

Ao término do campeonato, Sérgio Jimenez conseguiu o título e Cacá Bueno foi o vice-campeão.

Pentacampeão da Stock, onde atualmente compete pela Crown Racing, e no próximo domingo (16) disputa a etapa de Interlagos, segunda do campeonato, Cacá Bueno também está em 2021 no Império Endurance Brasil, a bordo de um Mercedes AMG GT3 que divide com Ricardo Baptista e na Porsche Cup, formando dupla com Marcelo Franco.

Cacá Bueno, vitorioso na etapa de Mônaco do Jaguar I-Pace eTrophy. Foto: José Mário Dias/Jaguar Brazil Racing

CLASSIFICAÇÃO DA ETAPA DE MÔNACO (CINCO PRIMEIROS COLOCADOS)

1 – Cacá Bueno (Jaguar Brazil Racing)

2 – Sérgio Jimenez (Jaguar Brazil Racing)

3 – Bryan Sellers (Rahal Letterman Lanigan Racing)

4 – Simon Evans (Team Asia New Zealand)

5 – Yaqi Zhang (Jaguar China Racing)

   

 

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