A taça da Copa Rio de 1951. Foto: Divulgação

A taça da Copa Rio de 1951. Foto: Divulgação

O Palmeiras comemora nesta quinta-feira (22) os 70 anos da Copa Rio, um dos mais importantes títulos do clube paulista. Sim, pois raríssimas vezes o futebol viu em sua história um torneio com equipes tão fortes e tão representativas do mundo como o que foi organizado na então capital do Brasil no inverno de 1951.

Mas, por incrível que pareça, a taça, tão significativa para a história do clube, acabou virando motivo de gozação para os rivais. E o pior que, na minha opinião, por culpa do próprio clube. Sim, porque ao insistir em comparar a conquista com os Mundiais que passaram a ser disputados na década de 1960, os cartolas alviverdes acabaram tratando a taça como uma outra qualquer. O que não é a realidade. Ela é especial. Apenas Palmeiras e Flu a conquistaram.

E essa insistência palmeirense em chamar a conquista pelo nome que ela nunca recebeu, é claro, acabou virando a grande gozação dos rivais, que viram na falta do título mundial uma enorme fraqueza dos palestrinos. Consequentemente, o importante título de 1951 passou a ser desdenhado pela opinião pública. Sim, porque sempre que se fala da conquista, os torcedores dos outros times dão uma risadinha de canto de boca, com comentários do tipo “51 é pinga”.

A postura mais inteligente para o Palmeiras neste cenário seria assumir a falta de Mundial em sua galeria de títulos, o que obviamente pode mudar neste ou nos próximos anos. Mas, ao mesmo tempo, provocar os rivais, dizendo que eles jamais vão conquistar a nobre Taça Rio, que foi tão ou mais importante do que um Mundial.

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