Ivan Grava, médico do Corinthians. Foto: Ricardo Taves/Agência Corinthians

Ivan Grava, médico do Corinthians. Foto: Ricardo Taves/Agência Corinthians

Os testes para anticorpos de Covid-19 realizados pelo Corinthians no último final de semana tiveram resultados espantosos: dos 191 exames, foram detectados 55 casos positivos (sendo 13 jogadores). Ainda assim, em entrevista ao SporTV, o doutor Ivan Grava revelou que esse grande número de testes positivos causou certo alívio ao grupo médico do Timão.

“O número não assustou porque a gente já sabia que poderia dar um número mais alto, pois optamos em fazer dois tipos de testes, o PCR, que faz coleta com cotonete no nariz, e o sorológico, que mostra se o organismo formou anticorpo contra o vírus. Não quer dizer que todas essas pessoas ficaram doentes. Os 13 jogadores que tiveram contato com o vírus desenvolveram anticorpos. Para a gente foi um resultado esperado pelo tipo de teste, somando esses dois tem uma altíssima especificidade, deixando passar batido o menor número de casos possível”, explicou Ivan Grava.

“O teste que a gente fez foi exatamente para isso, altíssima sensibilidade para detectar o máximo possível. Se se confirmar que o anticorpo protege e dura um bom tempo, será muito bom para nós. Teoricamente, quanto mais pessoas com anticorpos melhor é contra a disseminação do vírus. Por exemplo, as funções das vacinas são produzir anticorpos nas pessoas para que a doença não chegue. Jogador apresentar anticorpo é bom, mas ainda temos que aguardar a ciência dizer quanto tempo vai durar. Mas é um dado positivo que até tranquilizou um pouco sabendo que muitos jogadores e funcionários já têm anticorpos”, completou o médico.

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