Do UOL, em São Paulo (SP)
Um dos mais conceituados jornais da Inglaterra, o "The Guardian" dedicou nesta quarta-feira (19) um artigo sobre o Paris Saint-Germain e a dificuldade que enfrenta nos últimos anos para conquistar resultados contundentes fora da França mesmo sendo um dos clubes com maior poderio financeiro da Europa.
De acordo com o texto, o PSG gastou cerca de 750 milhões de euros (R$ 3,6 bilhões) nos últimos oito anos e só conseguiu se sobressair em território francês, e esse domínio caseiro seria o principal empecilho para alcançar objetivos maiores, por esconder as reais necessidades que o time precisa para ser mais competitivo.
A análise, assinada pelo jornalista Jonathan Wilson, mira também em Neymar, jogador mais caro da história, que custou 222 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão na cotação atual) ao clube de Paris, que tem colecionado polêmicas e crises de relacionamento com outras lideranças da equipe, além de se mostrar pouco à vontade com a camisa do PSG.
"Sucesso sem dinheiro é impossível no futebol moderno, mas a riqueza não traz garantias. O futebol ainda tem a capacidade de fazer com que os homens mais ricos pareçam muito tolos ao buscarem glamour às custas do essencial - uma moral encorajadora, desde que você não pense muito sobre a fonte da riqueza que está pagando para Neymar desperdiçar seus imensos talentos em uma fuga de autoindulgência", diz o início o artigo.
"A cada temporada, a pergunta se torna ainda mais fundamental: o que é o PSG? Um projeto de vaidade para Neymar? Uma peça extraviada de marketing da Nike? Uma lavanderia que banca a reputação internacional do Qatar? Certamente não é um clube de futebol em qualquer senso tradicional", questiona o "Guardian".
O texto também critica a postura em campo na derrota por 3 a 2 para o Liverpool, na última terça-feira (18), no Anfield, pela Liga dos Campeões, e argumenta que os franceses não aprenderam nada com a eliminação para o Real Madrid nas oitavas de final da edição passada do torneio, mesmo tendo encantado na fase de grupos.
Apesar de ter empatado o duelo no segundo tempo e quase ter saído da Inglaterra com um empate fora de casa, o jornalista condenou a postura da equipe quando teve condições de conquistar um resultado positivo. Não à toa, o título do artigo é "O PSG não está jogando o futebol de Tuchel. Talvez nem seja futebol", usando como referência o treinador da equipe, o alemão Thomas Tuchel, forjado em uma escola de obediência tática e volume de jogo intenso.
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