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Nele, os fatos mais recentes do esporte a motor, de maneira direta, sobre os principais campeonatos, pilotos, equipes, eventos, bastidores e boatos.
Os três temas do Giro Rápido desta semana: a "sinuca de bico" do venezuelano Pastor Maldonado; Fernando Alonso e seu alto salário e a discussão de proteção no cockpit dos carros da F1.
Imagem/Giro Rápido: Lucas Micheletti
SENHOR PASTOR, ALGO LHE FALTARÁ...
A PDVSA, empresa petrolífera venezuelana, não deverá bancar mais uma temporada de seu pupilo, Pastor Maldonado, agora na Renault, ex-Lotus.
A fonte secou. Com a derrocada nos preços do barril de petróleo não haveria justificativa para que continuasse a despejar os caminhões de dólares para financiá-lo ao lado da Renault.
A se confirmar, Maldonado teria uma única opção: a Manor, que neste ano terá motores Mercedes. Vencedor de um GP na F1, quando corria pela Williams, em 2012, Pastor é um exemplo categórico do piloto que vive única e exclusivamente às custas de quem lhe banca. Exceto por uma meia dúzia (bem) assalariada, temos muitos outros "Maldonados" no grid.
A Renault, por sua vez, deve contar com Kevin Magnussen para aquela que seria a vaga de Pastor Maldonado. Jolyon Palmer é o outro que deverá ser anunciado na próxima quarta-feira, dia da apresentação ofical da equipe "nova". Há males que vem para o bem, no caso, para a Renault, as despesas com aerofólios, asas e chassis, entre outros, deve ser bem menor... Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT
VALE QUANTO PESA
De acordo com o site italiano Omnicorse, Fernando Alonso vai embolsar € 36,5 milhões em 2016, algo em torno de R$ 162 milhões.
Com esse montante, encabeça a lista de salários da F1, superando Lewis Hamilton e Sebstian Vettel, estes com € 28,5 milhões (R$ 126,6 milhões) e € 27,5 mi (R$ 122 milhões), respectivamente.
Em termos de resultados nas pistas, o espanhol comeu o pão que o diabo amassou com a McLaren-Honda em 2015. E, mesmo que continue figurando no final do pelotão, o fato de liderar o ranking de salários da categoria ainda lhe dá um conforto. O conforto por saber que continua tão bom quanto os melhores da F1, mesmo que para muitos aparente estar no ocaso de sua carreira. Foto: UOL
PARA QUEM SERVE A CARAPUÇA?
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) está disposta a discutir com diretores-técnicos das equipes uma proposta para uma maior proteção aos pilotos, no cockpit.
Muitas alternativas surgiram ultimamente, sobretudo após as mortes de Jules Bianchi (na F1) e Justin Wilson (na Indy).
Pilotos, na ativa ou não, andam cobrando uma solução. E, se for para proteger os pilotos, que não seja essa alternativa bolada pela Mercedes, o chamado "Halo" (foto ao lado).
Esta estrutura, além de atrapalhar o campo visual do piloto (que já não é nenhuma maravilha), não evita diversos tipos de acidentes. Uma roda pode atingir o topo da cabeça do piloto, bem como um objeto externo, como a mola que quase matou Felipe Massa em 2009, ou a pedra que fez Helmut Marko perder um olho em 1972. Imagem: Mercedes/Divulgação
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