Crespo está desempregado desde a sua demissão do São Paulo. Foto: Rubens Chiri/SPFC

Crespo está desempregado desde a sua demissão do São Paulo. Foto: Rubens Chiri/SPFC

O início de trabalho de Renato Gaúcho na Gávea, com seguidas goleadas, diante de adversários fracos ou fortes, não me surpreendeu. Treinadores de seu estilo, meio boleirões, paizões e motivadores costumam dar muito resultado em um curto prazo. E, com um elenco recheado como o do Fla, é claro que as coisas ficariam mais fáceis.

Renato apostou na intuição de seus bons atletas, deixando-os soltos em campo, algo que Rogério Ceni, mais técnico, não fazia e irritava seus comandados. Mas, quem manda na equipe? Os jogadores ou o treinador?

E aí está o problema dos técnicos puramente motivadores, como Renato Gaúcho. O prazo de validade deles é muito curto. E, quando a motivação da equipe acaba, não resta nada e o time vira um bando em campo, como se tornou o Flamengo nos últimos jogos.

Agora, o que a diretoria flamenguista pode fazer? Não vejo clima para Renato seguir e, daqui exatamente um mês, teremos a final da Libertadores. Vale a pena contratar um técnico apenas para preparar a equipe para a decisão?

Não exatamente. Se eu estivesse na pele dos cartolas rubro-negros, pensaria rápido e faria uma contratação certeira para mudar o clima para a final e também já preparar o time da Gávea para o ano que vem. Ou seja, contrataria agora mesmo Hernán Crespo, que demonstrou no São Paulo dar resultado em um curto período e, com um elenco mais completo, como o do Mengão, pode também render no decorrer da temporada 2022.

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