Gustavo Mosquito, principal nome do Corinthians na temporada. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Gustavo Mosquito, principal nome do Corinthians na temporada. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

O adversário não era dos mais fortes? Não mesmo. Muito pelo contrário. O Sport é dos rivais mais fracos que o Corinthians encontrará neste Brasileirão. Mas a vitória da última quinta-feira (24), na Neo Química Arena, pelo placar de 2 a 1, tem alguns motivos para ser comemorada, sim. 

Principalmente pela evolução tática mostrada pelo grupo alvinegro. Aparentemente, os jogadores começaram a entender as ideias e o 4-3-3 de Sylvinho. A equipe já se mostra segura defensivamente, principalmente com o experiente Gil subindo de produção, e mais criativa no meio campo, com Cantillo favorecido por ter mais tempo e espaço para pensar as jogadas. 

O grande problema ainda é a falta de peças para o ataque. Mosquito é um bom jogador, merece todo o respeito do mundo e tem se saído muito bem, é claro. Mas ele não pode ser o principal nome do setor de um time do tamanho do Corinthians em um campeonato tão longo quanto o Brasileiro. Aliás, não é exagero algum afirmar que a equipe já esteja sofrendo de “mosquitodependência”. Os últimos jogos comprovam isso. 

Bem, por isso, apesar da evolução apresentada em campo, a diretoria ainda precisa urgentemente buscar oportunidades no mercado para reforçar seu sistema ofensivo. Principalmente um camisa 9. Jô, apesar do gol marcado ontem, evidentemente não aguentará a maratona de jogos do Brasileirão. E existem, sim, alguns centroavantes escanteados por aí que não seriam caros e que ajudariam muito ao revezar com o experiente avante alvinegro. 

Se isso não acontecer, Sylvinho só poderá colocar mesmo em campo no segundo tempo volantes, que é o que ele tem à disposição. Aí, naturalmente, a equipe seguirá se retraindo e levando gols nos minutos finais, como aconteceu ontem contra o Sport. 

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