Aos leitores que têm enviado mensagens perguntando se a baixa frequência de meus comentários neste Portal esportivo deve-se a esse recesso generalizado nas atividades profissionais, respondo que diretamente esse não é o caso, uma vez que nós jornalistas do gênero opinativo não dependemos de presença física no local de trabalho, graças a essa tecnologia fantástica chamada Internet.
Cumpre esclarecer, contudo, que indiretamente sim, uma vez que, sem praticas esportivas acontecendo, os que colhem a matéria prima de sua produção jornalística nas terrais férteis dos meios esportivos vivem situação de "entressafra", sem ter o que noticiar e comentar.
Mas hoje é Domingo de Páscoa e, com uma boa pitada de humor, a gente pode colocar em realce coisas da Páscoa relacionadas ao futebol, como aquele "chocolate" de 7 a 1 que levamos da Alemanha e não digerimos até hoje, uma vez que o troco que demos aos alemães não passou daquele minguado tostãozinho de 1 a 0 num amistoso da sempre indefinida seleção do Tite.
Também pode ser lembrado neste dia dedicado à Páscoa o bom e querido América Mineiro, de BH, que tem como mascote a figura do Coelho.
Diga-se de passagem que, embora possuindo um número considerável de torcedores, o "Coelho" mineiro não figura com frequência entre a elite do campeonato brasileira, tal como acontece com os demais clubes considerados terceira força dos outros estados, exceto Rio de Janeiro e São Paulo que geograficamente possuem um potencial futebolístico diferenciado.
Mas eu não vim aqui para falar de potencialidades futebolísticas e sim para traçar um breve paralelo à guisa de entretenimento entre coisas da Páscoa e fatos do futebol.
Nessa linha de raciocínio, vale dizer também que a Páscoa, símbolo da ressurreição de Cristo, faz lembrar os "ressurretos" Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e Clube de Regatas Flamengo.
O tricolor gaúcho quando "ressuscitou" na famosa "Batalha dos Aflitos", virando em questão de segundos uma situação adversa praticamente irreversível diante do Náutico, com apenas 7 jogadores em campo, algo que transformou em vitória com direito a título aquilo que se afigurava como derrota iminente com permanência humilhante na segunda divisão.
O rubro-negro carioca, por sua vez, "ressuscitou" naquele jogo histórico da Libertadores, no ano passado no Maracanã, revertendo diante do EMELEC o 2 a 0 ameaçador que havia sofrido no Equador, garantindo assim a continuidade no torneio em que viria a se sagrar campeão na temporada de 2019.
Mesmo sem ser comentarista de futebol americano, dou uma esticadinha nessa analogia traçada entre a Páscoa e o futebol, chamando a atenção para a similitude existente entre o ovo do coelhinho e a bola do esporte praticado pelo marido da Gisele Bündchen, que como todos sabemos tem formato ovoide.
Depois dessa, deixo aqui meus votos de Feliz Páscoa a todos, desejando que essa situação de confinamento "coronavirático" com cara de politicagem acabe logo para que nossos clubes e suas torcidas voltem a protagonzar os espetáculos de bola que tanto nos fascinam e alegram nosl gramados verdejantes da Pátria amada, idolatrada, salve...salve !
Foto: Uol