Milton e Carsughi trabalharam juntos por décadas na Jovem Pan

Milton e Carsughi trabalharam juntos por décadas na Jovem Pan

CONFIRA ABAIXO MAIS UM DELICIOSO CAUSO DO MILTÃO

Em 1973 eu era um assustado plantão esportivo sucessor do titular Narciso Vernizzi e de seu reserva, Fausto Silva. Sim, o Faustão! Osmar Santos dominava o rádio de São Paulo e, antes de a bola rolar, ele perguntava a mim se havia algum destaque internacional para a posterior análise de Cláudio Carsughi.

Mas, naquele domingo de maio de 1973, o enorme telex da rádio Jovem Pan quebrou e eu, inexperiente, fiquei apavorado: não tinha nenhuma notícia do exterior em mãos. Então não tive dúvidas e “criei” uma decisão de um certo “título sul-americano dos pesos welters” no Luna Park de Buenos Aires, entre os fictícios Carlos Contreras Gimenez, da Argentina, e o colombiano Augustim Eyzaguirre Villalba.

Logo o Osmar me chamou, dei a “notícia”, a bola foi passada para o Carsughi, que “analisou” com a frieza e o sotaque inconfundíveis: “Bem, Osmar, Gimenez é favorito porque luta em casa, tem um poderoso hook de esquerda, já lutou 39 vezes, ganhou 32, empatou seis e perdeu só uma vez. Já Villalba é muito jovem, tem 22 anos e só 16 lutas e, se ganhar, será uma clamorosa surpresa”.

Pensei: ouvi isso mesmo?

 

Últimas do seu time