O experiente navegador foi o sétimo colocado na edição deste ano. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

O experiente navegador foi o sétimo colocado na edição deste ano. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

O experiente navegador Lourival Roldan, campeão do Dakar em 2017 e sétimo colocado na edição deste ano, em ambas na categoria UTVs, realizada totalmente em território peruano em janeiro, é o convidado desta edição do Bella Macchina, canal de automobilismo do Portal Terceiro Tempo.

Depois de disputar e vencer há dois anos o Dakar, em parceria com o também brasileiro Leandro Torres, Roldan retornou à prova mais difícil do mundo em off road tendo como parceiro na pilotagem o português Miguel Jordão, estreante na competição. 

Lourival fez uma ampla abordagem sobre a prova, inicialmente acerca da parceria com Miguel Jordão e depois das grandes dificuldades enfrentaas com as dunas peruanas, não apenas pela enorme quantidade mas também pela altura das mesmas.

O navegador também falou sobre seu início no rali, primeiro em um rali universitário, em 1985, com uma VW Saveiro. O plano, aliás, era para ele ser navegador na ida e piloto na volta, mas ele acabou se especializando com navegador, embora tenha conquistado títulos também como piloto na categoria regularidade e também competiu na modalidade velocidade.

PARCERIA

"Eu conheci o pai do Miguel (Jordão) em 2003 eu corri contra ele, o Carlos Oliveira, navegador, e ele resolveu dar de presente ao Miguel um navegador de ´presente´. E em uma prova, ele estava conversando com o Gugelmin (Gustavo), e ele começaram a conversar, lembraram de mim, o Carlos Oliveira fez o contato e deu esse navegador (eu) para o Miguel Jordão. Foi uma ótima parceria, o Miguel é uma pessoa muito focada, uma pessoa muito determinada em ir atrás dos objetivos dele. É um garoto, ele tem 28 anos, o que para o rali é novo. Eu estou com 60 anos e espero correr muitas provas, quero pelo menso mais uns dez Dakar", objetiva Roldan.

DUNAS PERUANAS

"Eu andei na África, Marrocos, Mauritânia, Mali, Tunísia, Líbia e no Egito. Eu tinha ficado impressionado com uma duna em 2003, que foi a minha estreia, uma descida de 300 metros e você precisava descer acelerando para não capotar. E aquela duna tinha sido a mais difícil que eu tinha enfrentado, mas o que me impressionaou no Peru foi a quantidade de dunas, que nós descemos, porque não dava para subir, uma duna em cima da outra, um ´mar´de dunas, muitas dunas ´cortadas´, o que é perigoso e eu nunca vi tanto caminhão atolado", salientou Lourival.

ABAIXO, O VÍDEO COM A ENTREVISTA DE LOURIVAL ROLDAN A MARCOS JÚNIOR MICHELETTI NO BELLA MACCHINA, COM EDIÇÃO DE LUCAS MICHELETTI 

O português Miguel Jordão e o brasileiro Lourival Roldan, dupla que terminou o Dakar de 2019 na sétima colocação. Foto: Divulgação

 

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