Dois clubes já despencaram do grupo dos oito representantes brasileiros classificados para disputar a Copa Libertadores deste ano.
Um deles foi o São Paulo, que sucumbiu na fase preliminar do torneio. O outro foi o Atlético Mineiro que decepcionou sua torcida, sendo definitivamente eliminado da competição, ao perder em casa para o Nacional de Montevidéu, na quinta rodada da fase de grupos.
Entre os outros seis participantes, temos três com classificação às oitavas de final já assegurada (Cruzeiro, Internacional e Atlético Paranaense) e outros três dependendo apenas de um empate para garantir vaga à próxima etapa do torneio continental (Palmeiras, Grêmio e Flamengo).
Desses, apenas o Palmeiras poderá garantir a classificação na penúltima rodada da fase de grupos, bastando para isso empatar com o Melgar, logo mais às 23hs, no estádio Momumental de la UNSA, em Arequipa, no Peru
O Flamengo, que desperdiçou a chance de classificação antecipada ao perder para a LDU na noite de ontem, só não se classificará com um empate na rodada de encerramento da fase de grupos, diante do Peñarol, se a LDU aplicar uma goleada de 7 a 0 no San José.
Já o Grêmio passará às oitavas de final na 6ª rodada com um simples empate diante do Universidad Católica, superando nessa hipótese o clube chileno no critério de desempate pelo saldo de gols.
Vale dizer que a classificação gremista, a meu ver com 90% de chance, caso se concretize representará nesta primeira etapa da Libertadores a volta da mística definida pela expressão "imortalidade tricolor".
Depois daquela derrota para o Universidad Católica, no Chile, quando o Grêmio retornou ao Brasil na lanterna do torneio, cinco pontos atrás do segundo colocado do grupo, ninguém poderia imaginar que a combinação de resultados fosse acontecer de forma tão generosa, a ponto de fazer o time de Renato Portaluppi ressurgir das cinzas como fênix.
Que o Grêmio tinha time para vencer seus próximos jogos, até pelo fato de ser superior às demais equipes que compõem o Grupo H, todos sabíamos.
Tínhamos consciência, contudo, de que isso por si só não tiraria o Grêmio do buraco em que havia caído, a ponto de conduzi-lo à classificação.
Como era lícito supor, o tricolor gaúcho de fato venceu os dois confrontos subsequentes ao desastre dos jogos de ida da etapa de grupos, batendo o Rosário Central na Arena e o Libertad, no Defensores del Chaco, em Assunção.
Mas não foi nessas duas vitórias que a possibilidade de a "imortalidade tricolor" ressurgir se fez sentir com maior intensidade em mais esse capítulo épico da história do mosqueteiro do Pampa
A virtual "imortalidade gremista" mostrou sua cara foi naquela virada do Libertad frente ao Universidad Católica, no Chile, e no gol de empate do Rosário Central diante da equipe chilena, resultados sem os quais o Grêmio teria dia 8 de maio, em sua a Arena, não uma virtual festa da classificação e sim um melancólico jogo de despedida da Libertadores, com cara de velório.
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