Tricolor bateu Rosário Central, na Arena, por 3 a 1 e só depende de si para avançar na Liberadores

Tricolor bateu Rosário Central, na Arena, por 3 a 1 e só depende de si para avançar na Liberadores

Como previ em comentário anterior, os times coadjuvantes dos campeonatos regionais viveram seus últimos dias nos certames caseiros e agora já não se fala mais neles em termos de decisão do título, pelo menos nos quatro maiores centros futebolísticos do país.
 
Em são Paulo, que só tinha clubes grandes na na semifinal, a eliminação do Plameiras pelo São Paulo, considerando o melhor elenco e o melhor momento vivido pelo time de Felipão, pode ser definido a rigor como uma meia zebra. 
 
Embora a vantagem do tricolor em relação ao alviverde tenha sido alcançada na decisão por pênaltis, surpreendeu até certo ponto o fato de o Palmeiras não ter logrado melhor sorte no tempo regulamentar de jogo, haja vista que o adversário recém começa a dar sinais de recuperação a partir da entrada de Cuca no comando técnico da esquipe. 
 
É verdade que a derrota na Libertadores, embora sem colocar em risco a passagem para a próxima etapa do torneio, abalou um pouco o moral do time palmeirense, que injustamente tem sido hostilizado por torcedores radicais, que não admitem queda de produção, como se os altos e baixos não fossem um fenômeno comum no mundo do futebol.  
 
Nos outros três estados do primeiro escalão do futebol brasileiro, a situação não é diferente. Flamengo e Vasco decidem o título no Rio. Grêmio e Internacional vão para a decisão no Rio Grande do Sul, cabendo a Cruzeiro a Atlético decidirem quem será o campeão mineiro de 2019.  
 
Do ponto de vista psicológico, o Cruzeiro é o time que vai mais confortavelmente para a decisão do regional, haja vista fatores ligados à disputa da Libertadores que lhe motivam de forma consistente, contrastando com  a maré baixa vivida pelo rival alvinegro no torneio continental. 
 
Enquanto o time de Mano Menezes alcança classificação antecipada no torneio, com 100% de aproveitamento,  o Atlético Mineiro vai para a decisão do estadual sem o técnico Levir Culpi, demitido pela direção do clube após a derrota de 4 a 1 para o Cerro Porteño, que coloca o Galo em situação dificílima no certame continental.
 
Na  decisão "paroquiana" dos Pampas, o Grêmio resgatou a confiança perdida nos primeiros jogos da Libertadores, ao vencer o Rosário Central na Arena por 3 a 1, com um futebol convincente, e vai para o primeiro Gre-Nal decisivo em melhores condições psicológicas do que aquelas que vivia antes desse jogo.  
 
Não alcança contudo o elevado padrão moral ora vivido no Beira-Rio, palco do clássico de domingo, onde a classificação antecipada para as oitavas de final da Libertadores, consequente da vitória de 3 a 2 diante do Palestino, coloca o Inter em estado de graça na mais importante competição do ano. 
 
No lado gremista, não só a boa vitória representa elemento motivador para o primeiro clássico decisivo do Gauchão, mas também o fato de passar a depender apenas de si mesmo para alcançar a almejada classificação às oitavas de final da Libertadores. 
 
Mais do que a vitória em si e a volta da esperança na classificação, contribui para a melhoria do fator psicológico gremista, com vistas ao clássico Gre-Nal, o resultado positivo das mudanças que Renato procedeu na equipe, fixando os garotos Matheus Henrique e Jean Pyerre como titulares, dando maior mobilidade ao time, tanto no meio de campo quanto no ataque, onde Everton provou mais uma vez  por que figura na lista de Tite para vestir a camisa da seleção.  
 
A nova situação do Grêmio na fase de grupo da Libertadores é comprável à de  um doente que saiu da UTI e já respira sem a ajuda de aparelhos, mas cujo estado de saúde ainda inspira cuidados.   
 
Como dizia o velho dirigente colorado e ex-governador gaúcho Ildo Meneghetti, Gre-Nal é Gre-Nal. O que vai decidir mesmo quem larga em vantagem para a grande decisão na Arena do Grêmio é o potencial futebolístico que cada contendor levar a campo nesse clássico de ida no Beira-Rio. 
 
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Foto: UOL
 

SOBRE O COLUNISTA

Lino Tavares é jornalista diplomado pela PUC/RS, especializado em jornalismo impresso, televisionado, radiofônico e cinematográfico, além de habilitação polivalente em Relações Públicas e Publicidade/Propaganda.

Possui, ainda, o Curso de Especialização em Comunicação Social do Centro de Estudos de Pessoal do Exécito (Rio-RJ) e o de Treinador de Futebol, pat... Saiba Mais

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