Por João Antonio de Carvalho
Nascida na pequena Itaguaçu, no Espírito Santo, Gabi Zanotti nunca teve dúvida que queria ser jogadora de futebol, principalmente pelo incentivo que recebia dos pais.
Já com dez anos foi morar em Vitória, na capital do estado, para ficar mais perto de sonho e começou a disputar competições de beach soccer. Sua habilidade chamou a atenção de dirigentes do Kindermann, de Santa Catarina, para onde ela foi para jogar futsal.
Vendo que a modalidade dificilmente seria olímpica, Gabi novamente mudou de ares e foi estudar nos Estados Unidos, ganhando bolsa para jogar na Universidade. Daí para a Liga Principal foi um pulo e logo ela começou a ser chamada para a seleção brasileira.
De volta ao Brasil jogou no Santos, no Centro Olímpico e no Kindermann, agora no futebol de campo e foi constantemente chamada para a seleção, tendo alcançado sua maior conquista em 2015, com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Toronto.
Mesmo tendo sido cortada da lista final para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, Gabi não se abateu e foi jogar novamente fora do país, primeiro na Coréia e depois na China. Nesse ano recebeu um convite do Corinthians e voltou ao futebol brasileiro.
Gabi Zanotti é o retrato do futebol feminino do Brasil, muito habilidosa e perserverante, alcançando quase todos os sonhos que tinha quando morava na pequena Itaguaçu. Ela falou da sua vida e da sua carreira para o Terceiro Tempo, acompanhe.
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