Nelson Nastás dirigiu a Confederação entre 1994 e 2004. Foto: Facebook/Arquivo Pessoal

Nelson Nastás dirigiu a Confederação entre 1994 e 2004. Foto: Facebook/Arquivo Pessoal

Recentemente o tênis brasileiro completou quinze anos do boicote feito pelos principais jogadores do país, que se recusaram a defender a seleção na Copa Davis, em 2004, liderados por Gustavo Kuerten, o Guga.

A medida foi tomada para forçar a saída do presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Nelson Nastás, que foi acusado de irregularidades na entidade. Nastás não saiu nesse momento, mas desistiu de disputar a reeleição no final desse ano.

Com a saída dos principais jogadores, além de Guga também aderiram ao boicote tenistas como Flávio Saretta, Ricardo Mello, André Sá, Daniel Melo e Franco Ferreiro, o Brasil foi parar no Zonal Americano II, uma espécie de Terceira Divisão do Tênis.

A desistência de Nastás abriu espaço para a eleição de Jorge Lacerda, então presidente da Federação Catarinense, e apoiado por Guga. Lacerda comandou a entidade até 2016, mas os problemas continuaram, resultando numa condenação a quatro anos de prisão em regime aberto por crime de peculato.

Além da condenação, ele brigou com tenistas e com organizadores, praticamente acabou com os principais circuitos juvenis do país e a CBT ainda foi obrigada a devolver mais de meio milhão de reais em 2013.

Enquanto isso o ex-presidente, Nelson Nastás, procurou se defender na Justiça das acusações de irregularidades e desvio de verbas e finalmente em 2016 o processo foi arquivado sem nenhuma condenação ao dirigente.

Nós conversamos com Nelson Nastás, que abriu o jogo sobre os acontecimentos de 2004, a  luta para limpar o seu nome, e sobre o tênis, que mesmo com uma verba que não existia em sua época, conseguida devido aos Jogos do Rio 2016, não decolou e vive hoje período de grande pobreza técnica. Confira!

SOBRE O COLUNISTA

Jornalista com passagens pela Rádio Jovem Pan, Sportv e Fox Sports é especialista em esportes olímpicos.

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