Treinador foi campeão mundial interclubes, em 1979, com o Sírio

Treinador foi campeão mundial interclubes, em 1979, com o Sírio

Ainda muito jovem, com pouco mais de vinte anos, Claudio Mortari deixou de jogar basquete e virou treinador, já ganhando seu primeiro título, numa competição estudantil. Daí para as categorias de base do Palmeiras não demorou muito.

Aliás tudo na carreira de Mortari não demorou muito. Com 31 anos foi campeão mundial interclubes, com o Sirio, num time que tinha Oscar Schmidt, Marcel e Marquinhos, entre outros e que foi responsável pela maior invasão de torcedores na quadra do Ibirapuera, após a conquista.

Aliás sua relação com o principal jogador do país, Oscar Schmidt, é das melhores. Ele foi um dos que ajudou a lançar o cestinha e trabalhou por cerca de quinze anos com ele. Oscar tem um carinho especial por Mortari e o citou no discurso que fez quando entrou no Hall da Fama do Basquete, nos Estados Unidos.

E no ano seguinte foi o mais jovem treinador a dirigir uma seleção na olimpíada de Moscou, em 1980, quando o Brasil terminou em quinto lugar, com direito a uma sofrida derrota para a campeã Iugoslávia, que tinha talentos como Delibasic e Dalipasic.

Depois disso passou por várias equipes, como Corinthians, Pirelli, Telesp, Rio Claro, Mogi, Mackenzie, Flamengo, São José, Paulistano e Pinheiros, conquistando títulos na maioria deles e tendo chance de disputar outra final de mundial interclube, em 2013, quando o Pinheiros foi derrotado pelo Olympiakos, da Grécia.

Além disso também trabalhou como supervisor e foi titular da cadeira de basquete na Faculdade FMU. Conversamos com Claudio Mortari, que falou muito de sua carreira e do basquete brasileiro. Confira!

SOBRE O COLUNISTA

Jornalista com passagens pela Rádio Jovem Pan, Sportv e Fox Sports é especialista em esportes olímpicos.

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