O boxe brasileiro, que foi destaque nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, conquistando quatro medalhas, segue firme para brigar por novos grandes resultados na olimpíada de Tóquio, em 2020.

Neste final de semana tivemos o tradicional torneio Strandja, em Sofia, na Bulgária, e o país conquistou quatro medalhas, uma de ouro, com a leve Beatriz Ferreira, e três de bronze, com Douglas Andrade, Wanderson Oliveira e Abner Teixeira.

Bia vinha batendo na trave nessa competição, e tinha sido prata em 2018, perdendo a final para a finlandesa medalhista olímpica Mira Potkonen. Mas dessa vez não deu nenhuma chance para a sueca Agnes Alexiusson e foi campeã.

O crescimento de Bia é notável e hoje, com 26 anos, já está entre as melhores do mundo em sua categoria. Durante os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, ela participou do projeto Vivência Olímpica, onde 20 revelações de vários esportes conviveram com os principais esportistas do país.

Além dela, outras duas pugilistas brasileiras terminaram o ranking mundial de 2018 entre as melhores do mundo, a mosca Graziele Jesus, Jucielen Romeu, que é peso galo e terá de subir para o peso pena para brigara pela vaga olímpica, e Gleisiele Gomes.

O boxe ganhou sua primeira medalha olímpica em 1968, com Servilio de Oliveira, e só voltou ao pódio em 2012, em Londres, quando ganhou uma de prata, com Esquiva Falcão, e duas de bronze, com  Adriana Araújo e Yamaguchi Falcão.

O ponto alto veio no Rio, em 2016, quando foi conquistada apenas uma medalha, mas uma histórica e inédita medalha de ouro, com Robson Conceição. A nova geração vem aí e uma das esperanças é Keno Machado, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2018. Os resultados mostram que o boxe é mais um esporte que pode brigar por medalha em Tóquio.