Daniel Alves não vai para o Mundial. Pelo menos não como jogador convocado por Tite.

Seria esse o terceira Copa do lateral que, provavelmente, ostentaria também a braçadeira de capitão do time. Ou seja, Dani teria a oportunidade de levantar a taça do hexa em caso de conquista.

Óbvio que a projeção vai além do lateral e do capitão. A experiência e liderança também farão falta no ambiente da seleção. Afinal, Daniel Alves é o mais vitorioso jogador em atividade no futebol.

Em 17 anos de carreira conquistou nada menos do que 38 títulos. Não dá para não lamentar a ausência de um atleta com esse currículo.

Por isso a preocupação com os substitutos. Fagner, chamado com maior frequência, está lesionado, mas não deve ser problema para o período de Copa. Tem a confiança de Tite.

Danilo, do Manchester City, também convocado na Era Adenor, tem potencial, capacidade, mas não se firmou sequer no próprio clube.

Rafinha, experiente, acaba de renovar com o Bayern por mais uma temporada, mas é reserva no clube alemão.

Fabinho, do Monaco, tem se destacado no clube francês, mas atuando como volante. Com Tite no comando sequer foi chamado.

Marcos Rocha, do Palmeiras, cresceu de produção, mas muito recentemente. Fez um bom Paulista, oscilando no final. Difícil imaginar que tenha alguma chance.

Fagner, Danilo e Rafinha são as opções lógicas para a posição. Nenhum se aproxima de Daniel Alves.

Quanto a braçadeira de capitão as opções talvez sejam ainda mais escassas. Thiago Silva tentou em 14 e foi muito questionado. Hoje está quatro anos mais maduro.

Neymar, além de craque do time, parece ser a liderança mais natural neste momento. Pela experiência, Marcelo corre por fora.

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