O botafoguense acordou nesta segunda-feira com uma ressaca brava.
Além de ter perdido bovinamente a final da Supercopa Rei para seu maior rival, o Flamengo, os alvinegros estão se dando conta que, se o planejamento seguir neste marasmo, nem G-4 o Glorioso conseguirá pegar no Brasileirão.
Bem, mas esta ressaca vem acompanhada de uma notícia: a possibilidade de o Botafogo, enfim, contratar um técnico para o lugar de Artur Jorge.
E o nome que surgiu divide opiniões.
Trata-se de Tite, que teve seu último trabalho no Flamengo no ano passado.
E eu já vi e li por aí muito botafoguense jogando a toalha, alegando que, se for para contratar Tite, é melhor seguir com o interino Carlos Leiria.
Mas, minha gente, aí eu me sinto na obrigação de defender o grande Adenor.
Sim, “desci o porrete” nele durante sua péssima passagem pelo Fla.
Mas o que eu poderia fazer?
Elogiar?
Não tinha como...
Só que Tite não pode ser tratado aqui no futebol brasileiro assim, como um técnico fracassado, como um profissional qualquer.
Gente, Adenor Leonardo Bacchi, um grande bom caráter, é dos mais vitoriosos treinador da história do nosso esporte.
E sabe muito bem fazer “mais com menos”.
Ele também não foi bem nas Copas que disputou com nossa seleção, é verdade.
Mas com Tit o escrete canarinho não passou sufoco em Eliminatória, é bom lembrar.
Portanto, acredito que seja uma grande oportunidade para os dois lados.
Para Tite dar a volta por cima no futebol carioca.
E para o Botafogo conseguir montar um time competitivo com o que “sobrou” do desmanche promovido por John Textor.
