Ah, como o mundo da bola dá voltas e mais voltas.

Principalmente aqui no Brasil.

Digo isso porque dificilmente temos algum time dominando por um longo período o nosso esporte bretão (exceção feita ao maravilhoso Santos de Pelé nos anos 60).

Enquanto em outros países, como Espanha, Itália, Argentina, Alemanha, Portugal, entre tantos outros exemplos, vemos um ou dois times “papando” tudo quanto é taça todos os anos.

Algumas equipes brasileiras até chegaram a ensaiar um domínio, como o São Paulo, no início do século.

E tudo sempre dava tão certo ao então organizadíssimo Tricolor que realmente a sensação era de que seria impossível o time do Morumbi passar um ano sem títulos.

Aí, coincidência ou não, alguém teve a brilhante ideia de criar o apelido de “Soberano” para o São Paulo.

Desde então, o Tricolor está mesmo “Soberano”.

“Só beirando” o título do Brasileirão, “só beirando” o título do Paulistão, “Só beirando” o título da Copa do Brasil...

Agora, nos últimos meses, a sensação era de que o Flamengo estava para começar um grande domínio em nosso futebol.

E, claro, os flamenguistas, assim como os confiantes são-paulinos de outrora, encheram o saco dos rivais com um papinho de "o Fla não tem rival no Brasil”, “o Mengão deveria jogar a Liga dos Campeões da Europa”, “o Rubro-Negro sozinho é maior do que os outros três grandes do Rio”...

Além do mala bordão que dizia que o Rubro-Negro estava em "outro patamar".

Ah, meus amigos, aí bastou Jorge Jesus picar a mula de volta para Portugal para a equipe carioca perder o rumo de casa.

Afinal, Domènec Torrent, o "Murtosa de Guardiola", não tem brevê para pilotar esse moderno Boeing que é o time do Flamengo.

E o 3 a 0 do Atlético-GO era a ventania que faltava para desmoronar a casa do Mengão.

Mengão que agora, realmente, está em outro patamar.

O patamar da lanterna.

Não tem jeito, meus amigos.

No Brasil, time soberbo sempre morre pela boca.

 

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Rubens Barrichello em grande entrevista no "Domingo Esportivo Bandeirantes"

Rubens Barrichello, atual líder do campeonato da Stock Car, foi entrevistado no "Domingo Esportivo Bandeirantes" neste domingo (9), relembrando momentos de sua longeva carreira na Fórmula 1, diversas passagens sobre seu início profissional e, aproveitando o Dia dos Pais, mencionou o apoio que recebeu de Rubão Barrichello e sua relação com os filhos, Dudu, atualmente competindo na USF2000, nos Estados Unidos, e Fefo, que está jogando futebol.

Na atração, comandada por Milton Neves, também participaram Marcos Micheletti, editor de automobilismo do Portal Terceiro Tempo e Guilherme Cimatti, produtor do programa da Rádio Bandeirantes.

Barrichello disputou 322 GPs na Fórmula 1 e conquistou 11 vitórias, sendo nove pela Ferrari e duas pela Brawn GP, e 14 poles, uma pela Jordan, uma pela Stewart, 11 pela Ferrari e uma pela Brawn GP.

Desde 2013 disputa a Stock Car de forma integral pela equipe Full Time Sports, tendo conquistado o título de 2014 e somado até agora 14 vitórias, sendo duas delas na Corrida do Milhão, em 2014 e 2018, ambas em Goiânia.

ABAIXO, A ENTREVISTA COMPLETA COM RUBENS BARRICHELLO NO DOMINGO ESPORTIVO DA RÁDIO BANDEIRANTES

 


     

 

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Zagallo, 89 anos. Relembre o dia de desabafo do "Velho Lobo"

Mário Jorge Lobo Zagallo, que completa 89 anos neste domingo (9), viveu muitos momentos emocionantes no futebol, tanto como jogador (foi bicampeão mundial em 1958 e 1962), e também como treinador, neste caso, o mais marcante, sem dúvida, a conquista do tricampeonato pela seleção brasileira, em 1970.

Porém, em 1997, então comandante do time canarinho na Copa América, bastante questionado por parte da imprensa brasileira, Zagallo fez um desabafo que marcou sua carreira, logo após o Brasil derrotar a Bolíva por 3 a 1 e conquistar o título do torneio.

"Vocês vão ter que me engolir", disse o "Vellho Lobo ao vivo, ao ser entrevistado pelo repórter Tino Marcos, da Globo.

Alagoano de Maceió, onde nasceu em 9 de agosto de 1931, mas carioca de coração, Zagallo esteve à frente da seleção brasileira no ano seguinte à conquista da Copa América, no Mundial disputado na França.

Após passar pela Holanda na semifinal, com vitória nos pênaltis (empate em 1 a 1 no tempo normal), o time brasileiro foi derrotado para a França na final (3 a 0).

ABAIXO, VÍDEO COM O DESABAFO DE ZAGALLO APÓS A CONQUSITA DA COPA AMÉRICA, EM 29 DE JUNHO DE 1997

Encontro no "SuperTécnico" da Band em setembro de 1999. Oswaldo de Oliveira, Zagallo, Pelé, Milton Neves, Carlos Alberto Parreira e Vanderlei Luxemburgo

 

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ZAGALLO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Morre Paulo Edson, a "Voz do Rádio", histórico plantão esportivo

Morreu na manhã desta segunda-feira (10), aos 77 anos, Paulo Edson, histórico plantão esportivo do rádio paulista. A "Voz do Rádio", como era conhecido, sofreu um infarto no último dia 3 e foi internado em hospital de São Pedro-SP, sua terra natal. No dia 5, pela complexidade do caso, os médicos decidiram pela transferência para a Santa Casa de Piracicaba, onde o grande jornalista acabou falecendo.

Paulo Edson integrou a famosíssima “Equipe 1040” da Rádio Tupi, que fez estrondoso sucesso nos anos 1960 e 1970. Embalado por toda fama que conquistou no rádio, o jornalista foi escalado para trabalhar também na TV Tupi, apresentando os boletins informativos diurnos do “Ultranotícias”.

Em 1973, convidado por Hélio Ribeiro, com que trabalhou na Tupi, Paulo Edson foi para o Grupo Bandeirantes, marcando época tanto no rádio quanto na TV. Foram 23 anos seguidos trabalhando na emissora do Morumbi, até que, em 1985 foi chamado para atuar na Record.

Voltou à Bandeirantes em 1991, em uma feliz segunda passagem que durou até 1998.

Nascido em São Pedro-SP em 19 de junho de 1943, Paulo Edson era casado com Valdecila Alves Soares da Silva desde 1965. Desta união, nasceram Tanimara, Helio e Priscila, que chegou a comentar sobre o estado de saúde de seu pai no último "Domingo Esportivo Bandeirantes" . Ouça abaixo: 

Abaixo, você relembra a entrevista que Edvaldo Tietz, colaborador do Portal Terceiro Tempo, fez com Paulo Edson em agosto de 2019:

CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE PAULO EDSON NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”

 

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F1: Vertappen, com estratégia perfeita, vence o GP dos 70 Anos em Silverstone

Com uma estratégia perfeita, partindo com pneus mais duros, o holandês Max Verstappen venceu neste domingo (9) o GP dos 70 Anos da F1, quinta etapa do campeonato, disputado no circuito de Silverstone.

Foi a nona vitória de Verstappen na F1, categoria pela qual estreou em 2015. Lewis Hamilton ganhou a segunda posição de Valtteri Bottas a duas voltas do final e terminou em segundo, com o finlandês completando o pódio.

Charles Leclerc arriscou uma parada a menos e conseguiu levar a Ferrari ao quarto lugar. Alexander Albon (Red Bull) foi o quinto e Lance Stroll ficou em sexto, com a Racing Point. Nico Hulkenberg, com o outro carro da Racing Point, foi o sétimo.

Com a vitória, Verstappen tomou o segundo lugar de Bottas no campeonato, com 76 pontos contra 73 do finlandês. Hamilton segue na liderança, com 107 pontos. Aliás, Hamilton ganhou um ponto de bonificação pela volta mais rápida da prova, a 43ª, em 1min28s451.

LARGADA E ESTRATÉGIAS

Bottas, o pole, manteve-se em primeiro com Hamilton em segundo. Verstappen deu o bote para cima de Hulkenberg e ganhou a terceira colocação. Stroll também subiu um posto, superando Ricciardo.

Com pneus duros, Verstappen começou a ter um melhor rendimento que as Mercedes (com médios). Bottas parou para troca, logo seguido por Hamilton enquanto o holandês manteve-se para um stint mais longo.

Ao fazer sua parada, Verstappen voltou colado em Bottas e logo o superou, para liderar a prova.

Os pneus da Mercedes voltaram a se desgastar rapidamente e Bottas entrou para uma nova parada na volta 33, o mesmo fazendo Verstappen, para se manter com a mesma estratégia dos rivais.

Hamilton parou na volta 41 e voltou em quarto lugar, uma posição atrás de Leclerc, que havia feito apenas uma parada.

Logo superou Leclerc e partiu para buscar o segundo lugar de Bottas, ganhando esta posição a duas voltas para o final.

Enquanto isso, à frente, Verstappen adminsitrava a vantagem e conseguiu sua nona vitória na F1, com Hamilton em segundo e Bottas em terceiro.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GP DOS 70 ANOS DA F1 - SILVERSTONE

 

PRÓXIMA ETAPA

Já no domingo que vem (16), acontece a sexta etapa do Mundial, o GP da Espanha, no circuito de Montmeló, na Catalunha. No ano passado a pole foi de Valtteri Bottas (Mercedes), em 1min15s406. A vitória, entretanto, foi do seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton. Bottas foi o segundo e Max Verstappen (Red Bull) completou o pódio.

CALENDÁRIO CONFIRMADO POR ENQUANTO PARA A TEMPORADA DE 2020:

5 de julho – GP da Áustria (Spielberg) - Vitória de Valtteri Bottas (Mercedes)
12 de julho – GP da Estíria (Spielberg) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
19 de julho – GP da Hungria (Hungaroring) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
2 de agosto – GP da Grã-Bretanha (Silverstone) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
9 de agosto – GP do Aniversário de 70 anos da Fórmula 1 (Silverstone) - Vitória de Max Verstappen (Red Bull-Honda)
16 de agosto – GP da Espanha (Barcelona)
30 de agosto – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
6 de setembro – GP da Itália (Monza)
13 de setembro - GP da Toscana (Mugello)
27 de setembro - GP da Rússia (Sóchi)
11 de outubro - GP do Eifel (Alemanha, em Nurburgring)
25 de outubro - GP de Portugal (Portimão)
1º de novembro - GP da Emilia Romagna (Imola)


     

 

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Hoje é o dia da televisão. A primeira Copa em cores foi para poucos no Brasil

 

Hoje, 11 de agosto, é o Dia da Televisão no Brasil, data em referência à Santa Clara, sua padroeira.

Até a Copa de 1966, apenas o rádio serviu de meio para que os brasileiros pudessem acompanhar os jogos, mas a partir de 1970 a televisão já estava presente, mas pouquíssimos tiveram a oportunidade de assistir os jogos em cores, uma vez que o sistema estava em sua fase inicial de implantação.

Três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília) tinham o sistema "PAL", que era o utilizado na Alemanha, mas com versão adaptada ao Brasil, que mais tarde se tornou "PAL-M".

Entre os privilegiados que puderam assistir jogos em cores da Copa disputada no México, em 1970, o ditador Emilio Garrastazu Médici, em seu gabinete presidencial.

Assim, quase a totalidade dos brasileiros viu os feitos de Pelé, Jairzinho. Tostão e todos os outros do escrete canarinho em preto e branco mesmo.

Maioria dos brasileiros viu Carlos Alberto Torres erguer a Jules Rimet em preto e branco. O dito "Milagre Econômico" não chegou a todos os lares do País. À direita, Wilson Piazza. Foto: Reprodução

1973, ANO DE INCREMENTO DAS TRANSMISSÕES EM CORES NO BRASIL

A partir de 1973, as transmissões em cores no Brasil começaram a ganhar força, ainda que os aparelhos de tevê tivessem preços muito acima da capacidade de compra da maior parte da população, afinal, o "Milagre Econômico" era uma propaganda enganosa, uma vez que o crescimento verificado aconteceu às custas de uma inflação anual entre 15% e 20% ao ano, aumento exponencial da dívida externa e péssima distribuição de renda.

Ainda assim, em 1974, na Copa da Alemanha, muitos conseguiram assisitr os holandeses sobrepujarem os brasileiros na segunda fase, 2 a 0, gols de Neeskens e Cruijff, resultado que eliminou o time de Zagallo do Mundial.

ABAIXO, ALGUNS MOMENTOS DE HOLANDA 2 X 0 BRASIL, EM 3 DE JULHO DE 1974, NA COPA DA ALEMANHA

 

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Nicolino Bello Jr., mestre em educação e educação física, na live de Marcos Falopa

O mestre em educação e educação física Nicolino Bello Jr. será o convidado desta terça-feira (11) na live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

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Mercedes tem seu Calcanhar de Aquiles

Parece que no processo de criação do W11, carro com o qual a Mercedes disputa o atual Mundial de Fórmula 1, a suspensão do carro não foi banhada pelo rio Estige...

Pois é...

Segundo a lenda grega, Aquiles, filho do rei Peleu e da deusa Tétis, ficou invencível por ter sido batizado no citado rio, mas seu calcanhar não recebeu uma só gota da água mágica, por isso essa parte do seu corpo ficou vulnerável.

Transportando a lenda para a F1, há sim, um ponto fraco na Mercedes deste ano, pelo menos isso ficou evidenciado nas duas corridas disputadas em Silverstone.

Na quarta etapa do campeonato, no GP da Grã-Bretanha, Hamilton ainda conseguiu, aos trancos e barrancos, com um pneu furado, terminar a corrida em primeiro lugar. Bottas não teve a mesma sorte.

E na quinta corrida do ano, também em Silverstone, no GP dos 70 Anos da F1, os dois carros do time alemão sofreram com bolhas nos pneus, e não por conta dos compostos utilizados.

Ficou evidente que o carro prateado gasta mais pneus que a Red Bull, há algo não tão perfeitinho na suspensão, que o estafe da estratégia do time austríaco "sacou".

Por isso, Verstappen usou o composto duro no Q2 (o composto utilizado no Q2 é aquele obrigatoriamente utilizado na largada das corridas).

Depois, fez duas paradas, uma para o composto médio e outra para o duro. E ambos resistiram bem, provando que o carro da Red Bull tem um equilíbrio melhor e gasta menos borracha que o concorrente quase soberano, simples assim.

É claro que o asfalto quente do circuito inglês contribuiu negativamente para o, por assim dizer, tropeço da Mercedes.

Talvez isso não se repita em corridas com temperaturas mais baixas.

De qualquer forma, a Red Bull encontrou uma chance, talvez a única, para engrossar o campeonato.

Verstappen, em que pese o fato de Hamilton estar às portas de bater todos os recordes da F1, é um piloto muito acima da média.

Prova disso é a condição de coadjuvantes a qual relegou seus companheiros de equipe.

Verstappen, na base do talento monumental, confiança no próprio taco (ao forçar o ritmo, a despeito da sugestão de seu engenheiro), estratégia certeira e dispondo de um carro menos "guloso" com os pneus, ainda pode conseguir deter o heptacampeonato de Lewis, cuja Mercedes não é insuperável.

O carro da estrela de três pontas tem lá o seu "Calcanhar de Aquiles"...

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Jair, o "Príncipe Jajá", relembra o tri do Inter e enaltece o saudoso Gilberto Tim

Jair Gonçalves Prates, o "Príncipe Jajá", como carinhosamente foi apelidado pela torcida colorada, falou sobre sua trajetória pelo clube gaúcho ao "Ídolos Eternos", programa veiculado no Facebook Watch do Inter.

Nono maior artilheiro da história do Sport Club Internacional, com 117 gols, Jair é um daqueles que conquistou os três títulos brasileiros do Colorado, em 1975, 1976 e 1979, além de quatro gaúchos, 1974, 1975, 1976 e 1978.

Entre os aspectos detalhados no depoimento, destaques para sua primeira conquista pelo clube, ainda como amador, na Copa São Paulo de Juniores em 1974 e a campanha invicta no Brasileiro de 1979. O ex-meia enalteceu bastante o trabalho do saudoso Gilberto Tim (1943 - 1999), preparador físico que, segundo ele, "estava à frente do seu tempo".

Jair, que defendeu as cores do Inter entre 1974 e 1981, também teve uma passagem brilhante pelo Peñarol, conquistando a Libertadores da América e o Mundial de Clubes de 1982, além do título do Campeonato Uruguaio no mesmo ano.

Veja, abaixo, Jair ao "ìdolos Eternos".

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE JAIR NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Portuguesa, 100 anos! Relembre alguns craques que jogaram pelo clube do Canindé

A Associação Portuguesa de Desportos, a querida Lusa do Canindé completa 100 anos de existência nesta sexta-feira (14).

Ao longo de sua trajetória, com a marcante passagem de ter tido oito jogadores convocados para a Seleção Basileira, o clube da zona norte de São Paulo contou com inúmeros talentos, craques revelados ou não no Canindé, mas que se destacaram em âmbito nacional e internacional.

Em que pese a atual situação do clube, com dívidas na casa dos R$ 350 milhões e incertezas em relação ao futuro no futebol e também acerca de seu patrimônio, a Portuguesa representa uma importante página no futebol brasileiro, justamente pelos valores que brilharam com seu uniforme rubro-verde.

Nesta matéria especial, selecionamos alguns destes jogadores, que você também pode (clicando nos nomes, em negrito) acessar suas respectivas páginas na seção "Que Fim Levou?" do Portal Terceiro Tempo.

ENÉAS

O saudoso Enéas Camargo (1954 - 1988), é o segundo maior artilheiro da história da Lusa, com 171 gols marcados, em um ranking liderado por Pinga, com 235 tentos. Ele iniciou sua carreira clube do Canindé, onde atuou entre 1971 e 1980, período em que conquistou o Campeonato Paulista de 1973, título que foi dividido com o Santos. Craque de futebol absolutamente refinado, Enéas imortalizou a camisa 8 da Portuguesa de Desportos. Ainda jogou na Itália, por Bologna e Udinese e, de volta ao Brasil, defendeu o Palmeiras, entre outros.

Craque como poucos, o brilhante Enéas, em foto da capa do livro de Luciano Ubirajara Nassar, cujo título é "Rei Enéas, um gênio esquecido"

 

DENER

O também saudoso Dener Augusto de Souza (1971 - 1994), é considerado por muitos o mais talentoso jogador que passou pela Portuguesa, um dos melhores do Brasil no início dos anos 90. Foi o astro principal da Lusa na conquista da Taça São Paulo em 1991, no time comandado por Écio Pasca.

No Morumbi, prestes a iniciar um jogo pela Lusa nos anos 90. Foto: Divulgação

 

PINGA

Pinga, o José Lázaro Robles (1924 - 1996), maior artilheiro da história da Portuguesa com 235 gols, foi goleador por todos os clubes que passou, incluindo sua marcante estada no Vasco da Gama, onde balançou as redes adversárias por 256 vezes. Seu filho, Ziza, hoje treinador no Oriente Médio, também foi jogador profissional (ponta-esquerda), com passagens pelo Guarani e Atlético Mineiro.

No Pacaembu, acompanhando um treino. Foto: Sarkis

 

JULINHO BOTELHO

Julinho, o Julio Botelho (1929 - 2003), é considerado por muitos tão genial quanto Garrincha. Revelado pelo Juventus, marcou história na Portuguesa, tendo marcado 101 gols pelo clube. Também foi ídolo da Fiorentina e do Palmeiras.

No Pacaembu, o grande Julinho Botelho, que assombrava os laterais adversários. Foto: Divulgação

 

FÉLIX

O querido Felix Mielli Venerando (1937 - 2012), titular da meta brasileira na Copa de 70, brilhou na Lusa em duas passagens, a primeira entre 1955 e 1957 e a segunda entre 1961 e 1968, esta após defender o Nacional (SP) por empréstimo. Da Portuguesa ele se transferiu para o Fluminense, onde encerrou sua carreira em 1978.

No Canindé, para mais um jogo pela Lusa. Foto: Divulgação

DJALMA SANTOS

O brilhante Djalma Santos (1929 - 2013), para muitos o melhor lateral-direito brasileiro de todos os tempos, foi revelado lá mesmo na Lusa, onde atuou em mais de 500 jogos, ente 1948 e 1959. Também brilhou na Seleção Brasileira (onde foi bicampeão mundial em 1958 e 1962), Palmeiras e encerrou sua carreira pelo Atlético Paranaense.

A categoria do saudoso Djalma Santos pela Portuguesa. Foto: Reprodução

 

BRANDÃOZINHO

Antenor Lucas, o Brandãozinho (1925 - 2000), foi o volante da Portuguesa no belíssimo time do começo da década  de 1950, que contuquistou por duas vezes o Torneio Rio-São Paulo (1952 e 1955). Também defendeu a Seleção Paulista e a Seleção Brasileira.

O hábil volante com a linda camisa listrada da Lusa. Foto: Reprodução

 

IVAIR

Ivair Ferreira, o "Príncipe", é outro daqueles com mais de 100 gols com a camisa rubro-verde (106), brilhou no clube entre 1963 e 1969. Também atuou pelo Corinthians, Fluminense, América (RJ) e Paysandu antes de jogar no exterior, no Canadá e Estados Unidos. Esteve na lista dos 47 convocados por Vicente Feola para a Copa de 1966, na Inglaterra, mas foi chamado como ponta-esquerda e acabou cortado, sofrendo com a forte concorrência de Edu (Santos) e Paraná (São Paulo). Atualmente com 75 anos, Ivair reside em São Paulo, no bairro Jardim São Bento, zona norte da capital.

Em 2019, participando de confraternização da Portuguesa no Canindé. Foto: Carlos Alberto Spina 

LEIVINHA

João Leiva Campos Filho, o Leivinha, embora tenha ficado mais conhecido por sua passagem pelo fortíssimo Palmeiras da primeira metade da década de 1970, despontou para o futebol justamente pela Portuguesa de Desportos, clube que defendeu entre 1966 e 1971, após ter iniciado sua carreira pela Linense. Atuou pela Seleção Brasileira e ainda defendeu o Atlético de Madrid e São Paulo.

Leivinha começou a ser nacionalmente conhecido pela Portuguesa. Foto: Marcos Júnior Micheletti/Portal TT

 

ZÉ ROBERTO

José Roberto da Silva Júnior, o Zé Roberto, atualmente com 46 anos, começou profissionalmente na Portuguesa em 1994, participando a brilhante campanha do clube no vice-campeonato brasileiro de 1996. Teve muito sucesso no futebol alemão, por Bayer Leverkusen, Bayer de Munique e Hamburgo. Seus dois últimos clubes foram o Grêmio e o Palmeiras.

Em 2019, durante confraternização no Canindé. Foto: Carlos Alberto Spina



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Últimas do seu time