Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

O futebol brasileiro não vive seus melhores momentos nas últimas décadas.

E falar isso é chover no molhado.

Por isso, a disputa entre os nossos clubes é sempre tão acirrada.

E isso torna praticamente impossível um time alcançar temporadas seguidas de hegemonia por aqui.

Quem mais se aproximou disso foi o São Paulo de 2006 a 2008.

O Cruzeiro, hoje em péssimos lençóis, também ensaiou certo domínio de 2013 e 2014, mas logo foi engolido pela falta de planejamento e pela gastança desenfreada de sua gulosa diretoria.

Agora, o último clube a acreditar que alcançaria esse tal domínio foi o Flamengo.

E isso por ter conseguido seis meses fantásticos – e bota fantásticos nisso – com Jorge Jesus, quando ganhou o Brasileirão e a Libertadores de forma épica.

Depois dessas conquistas, teve rubro-negro defendendo que a equipe da Gávea deveria até disputar a Champions League, já que aqui na América do Sul não estava dando graça.

Ouvi também gente defendendo que Neymar não teria espaço na equipe flamenguista.

Ou que o camisa 10 da seleção pioraria o Mengão.

É mole?

E, por toda essa certeza de que nadaria de braçada depois das conquistas do ano passado, o Flamengo desafiou o bom senso ao forçar a barra pela volta do futebol durante a pior crise sanitária e de saúde da história do planeta.

“Não importa se mais de mil pessoas morrem por dia pela Covid-19 no Brasil, o importante é que a equipe não perca o embalo”, deixou a entender nas entrelinhas.

Mas, quando a bola voltou a rolar, veio o choque de realidade.

Ainda com Jorge Jesus, o Fla venceu o Carioca com as calças nas mãos.

Sem JJ, a coisa ficou ainda pior com Domènec Torrent, o “Murtosa do Guardiola”.

E nem Rogério Ceni, o melhor técnico brasileiro em atividade, conseguiu salvar a temporada flamenguista.

Agora, que venha 2021, já que o Brasileiro também parece um sonho distante.

Mas, no frigir dos ovos, a conclusão é que o maravilhoso Flamengo de 2019 foi mera obra do acaso.

Sim, Jorge Jesus passa longe de ser um Rinus Michels, como muita gente passou a defender por aqui após as taças do ano passado.

E o time é realmente maravilhoso.

Assim como eram também as equipes do Fla em 2012, em 2014, em 2017 e em 2018, quando o Rubro-Negro igualmente passou vergonha na Libertadores, ficando só no “cheirinho”.

Ou seja, tudo voltou ao normal!

Bom, mas é fato também que os cartolas da Gávea precisam refletir sobre o seguinte ponto.

Fernando Diniz só está “ornando” no São Paulo agora, depois de “trocentas” bordoadas da torcida e da imprensa, inclusive minhas.

Por isso, é preciso dar tempo ao vencedor Rogério Ceni.

Só ele conseguirá espantar a sina do “cheirinho” da Gávea!

Anotem: em 2021 ele trará taças ao Mengão.

Eu garanto!

 

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Troféu Jornalista Milton Neves; premiação aconteceu em Recife

Em solenidade que aconteceu na noite da última sexta-feira (27) na Leitão Churrascaria, em Recife (PE), foi realizada a 10ª edição do Troféu Destaques da Crônica Esportiva 2020, sendo o prêmio dado aos comunicadores pernambucanos entitulado Troféu Jornalista Milton Neves.

Milton falou aos presentes e entregou os prêmios aos vencedores das categorias "Revelação" e "Destaque" ao lado do jornalista Salvino Gomes.

Também foram homenageados os jornalistas Tatá Muniz, Pedro Paulo, Hélio Guabiraba, Luciano Duarte, Raph de Carvalho e Roberto Queiroz.

ABAIXO, MUITAS FOTOS DO EVENTO

 


 

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Achados & Perdidos: Há oito anos, a emoção de Mauro Beting anunciando a morte de seu pai

Há exatos oito anos, em 29 de novembro de 2012, morria o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), em decorrência de uma doença autoimune.

Mauro Beting, um dos seus filhos, jornalista, anunciou ao vivo a morte de Joelmir, seu Babbo, como ele carinhosamente chamava durante o programa "Terceiro Tempo" da Rádio Bandeirantes, emissora pela qual ele trabalhava na ocasião.

No player abaixo, a emoção de Mauro Beting falando sobre seu pai e anunciando sua morte.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE JOELMIR BETING NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE MAURO BETING NA SEÇÃO “QUE FIM LEVOU?”

 

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Olhos no retrovisor: Graham Hill, o Mr. Mônaco, morria há 45 anos

Um dos grandes nomes do automobilismo mundial, Graham Hill, bicampeão na Fórmula 1 (1962 e 1968), por  B.R.M e Lotus, respectivamente, morreu há exatamente 45 anos, em um acidente aéreo, aos 46 anos. de idade.

Ele mesmo pilotava sua aeronave, um Piper Azetc, que explodiu após bater em árvores nas proximidades do aeroporto londrino de  Elstree.

Havia pouca visibilidade naquele 29 de novembro de 1975. Hill tentara pousar sua aeronave em duas outras pistas (Heatrow e Gatwich). Além de Hill, mais cinco pessoas morreram no acidente, todas membros de sua equipe na F1, que levava seu próprio sobrenome, Hill.

Nascido em 29 de fevereiro de 1929 em Hampstead, na Grande Londres, Graham Hill é o único piloto a ter conquistado a chamada "Tríplice Coroa" do automobilismo. Ele venceu os GPs de Mônaco (1963, 1964, 1965, 1968 e 1969), as 500 Milhas de Indianápolis (1966) e as 24 Horas de Le Mans (1972).

Aliás, falando em Mônaco, Hill é o segundo maior vencedor nas ruas do Principado, ao lado do alemão Michael Schumacher, com cinco vitórias. À frente deles, apenas Ayrton Senna, com seis triunfos.

Graham Hill competiu na Fórmula 1 entre 1958 e 1975, tendo disputado 176 GPs, com 14 vitórias, mesmo número de triunfos do tricampeão Jack Brabham e do bicampeão Emerson Fittipaldi, mas com mais poles que o brasileiro (13 contra seis). CLIQUE AQUI E VEJA DETALHES DA CARREIRA DE GRAHAM HILL EM SUA PÁGINA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

Um dos seus três filhos, Damon Hill, também foi campeão na F1. Em 1996, então na Williams-Renault, Damon Hill ganhou o Mundial da F1 superando seus mais diretos concorrentes: o companheiro de equipe Jacques Villeneuve e o então bicampeão Michael Schumacher, em sua segunda temporada na Ferrari. Apenas outro piloto conseguiu repetir o feito de um pai campeão, Nico Rosberg, que ganhou o Mundial de 2016 com a Mercedes. Nico é filho de Keke Rosberg, que venceu o Mundial de 1982 pela Williams-Cosworth.

Damon Hill perseguiu uma vitória no GP de Mônaco ao longo de suas oito temporadas na Fórmula 1, mas não conseguiu. Esteve muito próximo disso na prova de 1996, quando o motor Renault de sua Williams quebrou dentro do túnel. A vitória foi do francês Olivier Panis, única dele na F1 e a última da extinta equipe Ligier, então impulsionada pelo propulsor Mugen-Honda. Damon Hill subiu duas vezes no pódio do Principado, em 1993 e 1995, ambas com Williams-Renault, as duas vezes em segundo lugar.

O destemido fotógrafo registra a passagem de Graham Hill em sua Lotus na mais lenta curva da F1, a antiga Lowes (rebatizada para Fairmont), em Mônaco, durante a corrida de 1968, vencida por Hill com sua Lotus-Ford número 9. Foto: Divulgação

É quase surreal, mas a imagem era comum nos anos 60 na F1. Em 1967, Jackie Stewart, seguido por Graham Hill, "voam" com seus carros. Foto: Divulgação

 

Pai e filho: Graham Hill e o filho Damon Hill com minicarros em um aeroporto inglês. Foto: Divulgação

 


   

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O gol decisivo para o futebol brasileiro. Por Pedro Trengrouse

Abaixo, leia o artigo do advogado Pedro Trengrouse sobre a modernização dos clubes do futebol brasileiro, publicado pelo jornal “O Globo” neste final de semana:

A Câmara aprovou há mais de um ano um projeto de lei, proposto pelo deputado Pedro Paulo, criando condições mais favoráveis ao clube-empresa no Brasil. Até agora, o Senado não se mexeu.

A Lei Zico, em 1993, já previa clubes de futebol profissional se organizando como empresas. Até hoje a vanguarda do atraso conseguiu manter a ditadura do associativismo, impedindo o desenvolvimento pleno do futebol como atividade econômica e geração maior de emprego e renda no país.

A consequência é que o Brasil, o maior exportador de jogadores do mundo, está completamente à margem da globalização do investimento no futebol mundial —mesmo com câmbio favorável a investimentos internacionais, matéria-prima de excelência no setor e mercado interno entre os dez maiores do mundo.

Na Inglaterra, metade dos clubes das quatro primeiras divisões pertence a investidores estrangeiros. Em Portugal, 11 clubes das duas primeiras divisões também. Investidores asiáticos e americanos controlam 39 clubes nas duas primeiras divisões da Inglaterra, França, Espanha e Itália. E os árabes já têm mais de 16 clubes espalhados pelo mundo, inclusive um no Uruguai. Até na Alemanha, a maioria dos clubes já terceiriza o futebol profissional para empresas.

Que os clubes brasileiros estão muito atrás dos europeus, não é novidade. Agora estão ficando ultrapassados também na América do Sul. Colômbia, Chile, Uruguai, Venezuela, Peru e Bolívia já têm mais clubes-empresas na primeira divisão que o Brasil.

A razão para que clubes sejam obrigados a se estruturar empresarialmente é simples: é a única forma de receberem investimentos. Por isso que, nos principais mercados do futebol mundial, clubes já nasceram empresas ou foram obrigados por lei a se transformar nelas.

O Brasil precisa correr atrás do prejuízo. A bola está com o Senado para aprimorar o texto aprovado pela Câmara, obrigando clubes de futebol profissional a ser empresas ou garantindo isonomia tributária a todo o setor, se permitir que continuem como associações.

Quem exerce a mesma atividade deve ter a mesma carga tributária.

A Fazenda Nacional há anos defende que a isenção fiscal a clubes de futebol profissional foi expressamente revogada pelo artigo 18 da Lei nº 9.532/97 e pelo parágrafo 13 do artigo 27 da Lei Pelé.

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais vem revertendo autuações aos clubes e contrariando o óbvio ululante: patrocínios, venda de ingressos e produtos, comercialização de marketing, naming rights, direitos de transmissão e direitos econômicos dos atletas são atividades empresariais, e o enquadramento de clubes de futebol profissional como associações sem fins lucrativos é completamente inadequado.

Quando alguém não paga imposto, toda a sociedade paga mais.

Será que o Brasil pode se dar ao luxo de continuar sustentando a ineficiência sistêmica dos clubes?

E, para quem tem medo de que o clube vá à falência quando for empresa, é melhor seguir zumbi, carregando eternamente um passivo impagável, ou falir para começar de novo, aprendendo com os erros, como aconteceu com o Parma e a Fiorentina, na Itália, o Rangers, na Escócia, o Leeds e o Portsmouth na Inglaterra?

Pedro Trengrouse é advogado e coordena o curso FGV/Fifa/Cies em gestão de esporte

 

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Grosjean sofre forte acidente no começo do GP do Bahrein; carro explode e ele vai para o hospital

O francês Romain Grosjean sofreu um fortíssimo acidente na primeira volta do GP do Bahrein, em Sakhir, neste domingo (29), batendo violentamente contra o guard rail a cerca de 220 km/ e explodindo, após tocar na Alpha Tauri de Daniil Kvyat.

O piloto, felizmente permaneceu consciente e saiu sozinho de sua Haas, que se partiu ao meio, rompendo uma grande seção das lâminas do guard rail. O halo, dispositivo instalado para proteção da cabeça do piloto, parece ter sido o elemento fundamental para a integridade física do piloto de 34 anos. 

É possível que o tanque tenha sido partido por uma lâmina do guard rail, que por sorte não atingiu o piloto.

O carro médico vinha no final do pelotão e imediatamente o médico da FIA já o socorreu. Grosjean caminhou sozinho e foi amparado, balançando as mãos, que estavam com queimaduras. Ele mancava, não apenas por queimaduras nos pés, mas também porque perdeu a sapatilha do pé esquerdo.

Grosjean foi encaminhado ao centro médico do autódromo, onde foram constatadas algumas lesões provocadas por queimaduras e suspeita de fratura em uma ou mais costelas. Em alguns minutos ele foi levado de helicóptero para o Hospital das Forças de Defesa do Bahrein (BDF).

ATUALIZAÇÃO...

O piloto gravou um vídeo, deitado em sua cama no hospital, traquilizando a todos. Ele apareceu com as mãos e pés enfaixados, mas bastante disposto. Um comunicado oficial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) atestou que o piloto não teve fraturas e passará a noite no internado por conta das queimaduras.

Romain Grosjean estreou na Fórmula 1 em 2009, pela Renault e não disputou o campeonato seguinte. Retornou à categoria em 2011 pela Lotus, onde permaneceu até 2015. Neste período, subiu oito vezes ao pódio, sempre com terceiros lugares.

Em 2016 ingressou na estreante Haas, equipe norte-americana que conta com suporte da Ferrari (fornecedora de motores), onde está até hoje. A equipe, entretanto, divulgou há algumas semanas que nem ele nem seu companheiro de equipe, o dinamarquês Kevin Magnussen, continuarão no time em 2021.

Grojean é casado desde 2012 com a jornalista Marion Jolles, que trabalha na emissora francesa TF1.

Momento da explosão da Haas de Grosjean, após toque com a Alpha Tauri de Kvyat. Foto: Reprodução/Twitter

 

 


   

 

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F1: Hamilton vence o GP do Bahrein, marcado por fortíssimo acidente de Grosjean

O britânico Lewis Hamilton (Mercedes) venceu o GP do Bahrein, 15º desta temporada da Fórmula 1, diputado neste domingo (29) em Sakhir, prova marcada pelo fortíssimo acidente sofrido por Romain Grosjean logo na primeira volta, quando ele tocou sua Haas com a Alpha Tauri de Daniil Kvyat, e bateu no guard rail a cerca de 220 km/h.

Seu carro se partiu em dois e explodiu, mas sozinho Grosjean conseguiu deixar seu carro em chamas, com queimaduras nas mãos e pés. Ele foi encaminhado ao centro médico do autódromo de Sakhir e depois, de helicóptero, levado ao Hospital das Forças de Defesa do Bahrein (BDF).

ATUALIZAÇÃO...

O piloto gravou um vídeo, deitado em sua cama no hospital, traquilizando a todos. Ele apareceu com as mãos e pés enfaixados, mas bastante disposto. Um comunicado oficial da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) atestou que o piloto não teve fraturas e passará a noite internado por conta das queimaduras.

Foram necessários quase 90 minutos para que o local do acidente fosse consertado, com a substituição do guard rail por muros modulares.

NOVA LARGADA, MAIS UM ACIDENTE...

Na relargada, com Hamilton em primeiro e Verstappen em segundo, novo problema envovlvendo Daniil Kvyat. Lance Stroll tocou sua Racing Point na Alpha Tauri do russo e Stroll acabou capotando. O canadense saiu sem problema do carro e o safety-car foi acionado, com bandeira amarela, para que o carro de Stroll fosse retirado. Kvyat recebeu punição de dez segundos pela manobra.

Na volta 9, bandeira verde e Hamilton manteve a ponta, seguido por Verstappen, Pérez, Albon, Norris e Ocon.

As disputas mais intensas ficarm mesmo para o meio do pelotão, inicialmente com Sainz e Leclerc. O espanhol, que será companheiro do monegasco na próxima temporada na Ferrari, ganhou o sétimo lugar. Leclerc também foi superado por Gasly.

Bottas, segundo no grid, perdeu posições na largada e ainda sofreu com um pneu furado logo no começo. Ele precisou remar muito para conseguir chegar à zona de pontos e terminar em oitavo lugar. 

Sem ser ameaçado em nenhum momento, Hamilton manteve ritmo consistente para vencer pela 94ª vez na Fórmula 1, seguido por Max Verstappen (Red Bull) e Alex Albon (Red Bull), que ganhou a terceira colocação após o abandono de Sergio Pérez (Racing Point), que teve problema de motor a duas voltas para o final. Primeiro, o motor Mercedes do carro do espanhol começou a lançar fumaça branca, que foi aumentando até se formarem as labaredas. Pérez aproximou seu carro de uma área segura, com fiscais, que debelaram o incêndio. 

A bandeira amarela foi acionada e foi desta forma que a prova foi encerrada. Depois de Hamilton, Verstappen e Albon, os dois carros da McLaren com Norris e Sainz, quarto e quinto colocados, respectivamente. Pierre Gasly, com a Alpha Tauri, completou o top-6 barenita.

PRÓXIMO GP

Em uma semana, também no Bahrein, acontece o GP de Sakhir, penúltimo da temporada, desta vez não na pista tradicional, mas no anel externo.

CALENDÁRIO COMPLETO DA TEMPORADA DE 2020 DA F1:

1ª etapa: 5 de julho – GP da Áustria (Spielberg) - Vitória de Valtteri Bottas (Mercedes) - Pole de Bottas (1min02s939)
2ª etapa: 12 de julho – GP da Estíria (Spielberg) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min19s273)
3ª etapa: 19 de julho – GP da Hungria (Hungaroring) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min13s447)
4ª etapa: 2 de agosto – GP da Grã-Bretanha (Silverstone) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min24s303)
5ª etapa: 9 de agosto – GP do Aniversário de 70 anos da Fórmula 1 (Silverstone) - Vitória de Max Verstappen (Red Bull-Honda) - Pole de Bottas (1min25s154)
6ª etapa: 16 de agosto – GP da Espanha (Barcelona) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) Pole de Hamilton (1min15s584)
7ª etapa: 30 de agosto – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min41s252)
8ª etapa: 6 de setembro – GP da Itália (Monza) - Vitória de Pierre Gasly (Alpha Tauri-Honda) - Pole de Hamilton (1min18s887)
9ª etapa: 13 de setembro - GP da Toscana (Mugello) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min15s144)
10ª etapa: 27 de setembro - GP da Rússia (Sochi) - Vitória de Valtteri Bottas (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min31s304)
11ª etapa: 11 de outubro - GP do Eifel (Alemanha, em Nurburgring) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Bottas (1min25s269)
12ª etapa: 25 de outubro - GP de Portugal (Portimão) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Hamilton (1min16s652)
13ª etapa: 1º de novembro - GP da Emilia Romagna (Imola) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Valtteri Bottas (1min13s609)

14ª etapa: 15 de novembro - GP da Turquia (Istambul) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Lance Stroll (Racing Point) em 1min47s765
15ª etapa: 29 de novembro - GP do Bahrein (Sakhir) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes) - Pole de Lewis Hamilton (1min27s264)

PRÓXIMAS ETAPAS:
16ª etapa: 6 de dezembro - GP do Sakhir (Bahrein)
17ª etapa: 13 de dezembro - GP de Abu Dhabi (Yas Marina)


   

 

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Muzambinho, cidade há 140 anos. Conheça um pouco de sua história

O município de Muzambinho, localizado no Sul de Minas, celebra hoje 140 anos de existência. 

Cidade natal de Milton Neves, que habitualmente a cita no rádio, na tevê e em suas mídias escritas, tem sua economia baseada na cafeicutura, pecuária (corte e leite) e no turismo, com destaque para o Carnaval, que reúne milhares de foliões todos os anos.

O nome origina-se das palavras "mocambo" ou "mocambinho", ou seja, as moradias que os negros escravos fugitivos utilizavam.

Foram diversas datas que marcaram a história do município. A primeira delas, 8 de outubro de 1860, quando Cesário Cecílio de Assis Coimbra e o padre Próspero Paoliello elevaram o povoado à categoria de distrito.

Em 12 de novembro de 1878 o distrito tornou-se vila para, enfim, passar à condição de cidade e comarca em 30 de novembro de 1880. 

No futebol, Muzambinho e as cidades vizinhas tem muitas histórias e diversos craques.

CLIQUE AQUI e veja uma matéria especial sobre os "craques invisíveis" de Muzambinho e de outros municípios do Sul de Minas.

Vista aérea de Muzambinho nos anos 60. Foto: Divulgação

 

Vista mais recente de Muzambinho, com a identificação de diversas edificações. Foto: Reprodução

Grupo Escolar Cesário Coimbra. Foto: André Natan

 

 

A perua da "Expresso Auto Viação Irmãos Nasser", no final dos anos 40. A empresa disponibilizava o serviço de transporte a partir de São Paulo rumo às cidades de Muzambinho, Sapecado, Poços de Caldas, Mococa, Palmeiras, Canoas, Arceburgo, Guaranésia, Guaxupé, Alfenas, Areado, Monte Belo, Juréia, São Pedro da União e Nova Resende. À época, o jornal "Resenha", informava que a empresa tinha a mais bem organizada e confortável rede interestadual de auto-ônibus. Dois detalhes da imagem: o primeiro, a rua, de paralelepípedos, e o segundo, as cortininhas nas janelas do Chevrolet da Viação Irmãos Nasser. Como não havia ar-condicionado, pelo menos os passageiros estavam protegidos do Sol

 

Av. Dr. Américo Luz nos anos 60. Foto: Divulgação

 

Edifício Carmen Fernandes Neves, na Avenida Dr. Américo Luz, em imagem de 2015. Foto: Reprodução/Google

 

À esquerda, o radialista João Dureza no humilde estúdio da Rádio Continental de Muzambinho-MG, onde Milton Neves iniciou a sua carreira (repare no estado da cadeira, da mesa e da parede, além dos vários fios soltos). À direita, Milton Neves se emociona ao rever a fachada da Rádio Continental

O icônico Bar Majestic, em imagem dos anos 70. Foto: Divulgação

O Clube Recreativo de Muzambinho em imagem da década de 60. O local foi um dos mais importantes pontos de encontro da juventude muzambinhense. Foto: Divulgação

 

A música agitou Muzambinho por décadas. Na imagem, os guitarristas Rui Cabeludo e Zé Maria dos Reis e o baixista Osvaldo. Foto: Divulgação

 

A música continua presente nas festividades muzambinhenses. Em 2015, Claudia Leite foi a estrela do Carnaval da cidade. Foto: Divulgação

 

Santa Casa de Muzambinho em 2018, após a reforma patrocinada pela Suvinil. Foto: Divulgação

 

Amigos reunidos em 1967. Da esquerda para a direita, em pé: Renê Rodrigues (mora em Campinas-SP, aposentado pela Petrobras), José Eduardo Botelho (o Du Esqueleto Humano), João Batista Benetti (o João Mula), o cantor Rui Evilásio Rodrigues (o Rui Cabeludo), Antônio Carlos Gonçalves (o Toninho Ratinho ou Toninho Pernaiada, ex-comandante da PM de Minas Gerais, hoje aposentado) e Lino Fazzi Filho (o Lininho). A menina ao centro, é Conceição Aparecida Teixeira. Agachados: Milton Neves, Cláudio Portugal (o Figo) e Roberto de Araújo (o Nenzinho, que mora em Piumhi-MG). Foto enviada por Sueli Vieira Campos dos Reis

 

No Estádio Prof. Antonio Milhão nos anos 60, este time de Muzambinho tinha Milton Neves como zagueiro. Ele é o quarto em pé, da esquerda para a direita

ABAIXO, VÍDEO COM IMAGENS DE MUZAMBINHO E LOCUÇÃO DE AMAURI JUNIOR PARA O POEMA "MUZAMBINHO", DE GIOVANI ARANTES

Abaixo, vídeo gravado por Celso Miranda em Muzambinho-MG, em 29 de junho de 2014. Na ocasião, Celso fez uma homenagem a Milton Neves, que estava no "Domingo Esportivo" da Rádio Bandeirantes. Veja a reportagem de Celso e a emoção de Milton

 

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Cobertura da eleição. Por Paulo Saab

Cada vez há mais palpiteiros e torcedores militantes opinando sobre o resultado das eleições, contra quem simplesmente se atenta aos fatos e números.

Como a então chamada "grande imprensa" assumiu uma postura viciada de ideologia para informar e comentar os fatos, o resultado para a população é também cada vez mais participar das redes socias contra o risco de ser infectada pelas narrativas falsas ou distorcidas dessa imprensa hoje apequenada.

Foi um sufoco suportar os “analistas” no domingo, defrontando com os resultados das urnas, da mesma forma que os colunistas de jornais não ficaram constrangidos em pôr os números na ótica de sua enviesada visão partidária, criando interpretações que, num mundo normal, seriam malucas.

Exemplo: uma colunista do Estadão, de menor expressão na atualidade, pela forma como assimilou em seu texto o caráter de oposição sem justificativa ao governo Bolsonaro, afirma taxativamente que as urnas formaram uma frente ampla de adversários para derrotar o atual presidente em 2022. Interessante a visão pessoal da colunista, uma vez que a manchete principal de seu veículo e os editoriais, falaram em vitória do chamado centrão, sem nenhum tipo de polarização entre Bolsonaro e os lulopetistas a caminho da extinção.

As coberturas da mídia de massa deveriam se limitar a fornecer os dados, sem comentários, nem dos apresentadores que torcem sem disfarçar e menos ainda convidados, analistas, entrevistados, políticos, que falam além do óbvio, verdades deles próprios, como se fossem os tradutores juramentados dos resultados de cada urna.

Forma-se um mosaico desinformativo, irritante e que ajuda a queda da audiência que os veículos de mídia atual sofrem de forma acelerada. A informação deixou de ser privilégio dos grupos a que pertenciam.

De repente todo mundo é doutor em política e entende o que, individualmente e, coletivamente, os eleitores quiseram dizer com seus votos. Sai cada abobrinha que se fosse vivo, Stanislaw Ponte Preta teria matéria para mais uns mil festivais de asneiras que assolam o país.

A população em geral, liberta das amarras da subserviência aos jornais e mídia em geral, dantanho, aprendeu a, além de expressar sua opinião, forma-la no debate livre das redes sociais onde, não são manipuladas escancaradamente como eram, e aprendem a discernir entre os falastrões e os que de fato têm algo a dizer. Sejam candidatos, sejam “comentaristas”.

O jornalismo de hoje, nas redes de TV nem se fala, têm o peso de uma pluma. Apresentadores “jornalistas”, teóricos de academia e absolutamente sem lastro de coberturas e embates do verdadeiro jornalismo, despejam besteiras com ares de doutores na matéria, Cada um é um PHD na avaliação das performances, dos vencedores e dos derrotados.

Que fase medíocre. Que ausência de nomes de peso num jornalismo de verdade.

Não é saudosismo. É constatação. E não vou citar nomes para que uma eventual comparação não deslustre a carreira de personalidades da imprensa de antes, diante dos eternos de hoje, mais candidatos a galãs ou artistas do que a jornalistas de verdade.

Vai ter coleguinha estrebuchando, mas a realidade é palpável.

O resultado das urnas neste pleito de 2020 foi um. A “imprensa” viu outro.

Em São Paulo, a vitória de Covas representa apenas o desejo da maioria do povo de São Paulo de derrotar Boulos. Não é vitória de mais ninguém, nem derrota de mais ninguém. O mesmo em Porto Alegre com a derrota também da falsidade.

De resto vou precisar, depois de 40 anos de jornalismo, reaprender a entender como a profissão virou instrumento de aparelhamento ideológico em detrimento da verdade.

A liberdade de expressão virou valhacouto de acobertamento de posições partidárias conflitantes, onde “jornalistas” utilizam da força restante de seus meios de comunicação, para panfletagem e difusão de narrativas falseadoras da realidade, mas a serviço de seus desejos pessoais.

Na década de 70 para 80, quando como repórter da Folha e da Jovem Pan (e também depois na TV Tupi e Rede Capital) eu cobria a Assembleia Legislativa de São Paulo, um dos meus gurus inspiradores do bom jornalismo, Ricardo Sergio Mendes, setorista do Estadão, me dizia quando eu comentava a qualidade dos parlamentares: não se preocupe. A próxima Legislatura será bem pior”. Acertou em cheio e no jornalismo também.

 

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Muzambinho, 140 anos: terra de comunicadores. Por Amauri Júnior

Construí toda minha vida através da comunicação. Rádio, jornal, Cerimoniais e internet. Neste ambiente, conheci e convivi com grandes profissionais. Os maiores e melhores dentro do meu convívio e realidade: Milton Neves, Joãozinho Dureza, Helder Moraes (também pode ser chamado de simpatia e humildade), Wellington de Oliveira, Marcus Vinicius Salomão, Alexandre Lemos, Jorge Luiz Gonçalves, os irmãos Lelo e Ike Varoni, Raul Dias Filho (de Cabo Verde para o mundo) e Luiz Gonzaga Mineiro (de Nova Resende para o mundo). Na região, são muitos como Antônio Cláudio Mello (o melhor na atualidade na região), Ivan Mancini, Miguel Filho, Ricardo Dias, Lucineia Vieira, Sandro Buturi, Beto Firmino, Sebastião Vitalino, Carlos Correia, Wilson Melo, Emanuel Vieira, família Zaiat (o lendário Nabi, Ricardo e Rafael), Ney Ácula, Quinzé, Barbosa, Supino, João Cirineu, Marcinho My Boy, Rodrigo Luís, Machadinho, Robinho Gonçalves, Ismael Goulart e muitos outros.

Em Muzambinho, mais algumas dezenas: Alexandra Salomão, Helinho Dipe, Elenilda Santos, Ari Lutero, Saulo Casagrande, Luciano Gonçalves, Jota Maria, Evandro Moreira, Vagner Alves, Regis Policarpo, Edinho Gonçalves, Valéria Vilela, José Carlos de Lima, Jota Dias, Rosangela Silva, Teixeirinha... Enfim, com certeza, faltou citar muitos outros nomes de valor.

Tantos talentos fazem de Muzambinho a "Terra da Comunicação". Pessoas que cantaram a terra natal em outros rincões. Outros que aqui permaneceram, fizeram comunicação e depois "mudaram de ares" por absoluta necessidade, falta de opção ou porque conseguiram formação acadêmica em outras áreas mais promissoras.

O jornalismo, na maioria das vezes, é uma missão ingrata. Muito trabalho, pouco reconhecimento financeiro e inúmeras injustiças. Compramos brigas dos outros e depois ficamos sozinhos segurando a bomba.

Mas a sensação de empunhar um microfone, uma caneta ou o teclado para fazer comunicação é inexplicável. Muitos dizem que é um vício do qual não se liberta mais. Acredito que, depois de algum tempo, deixa de ser uma profissão e torna-se uma missão.

Hoje, toda e qualquer pessoa fala em rádio. Basta comprar o horário. Sou do tempo que se exigia boa voz, dicção e leitura. Costumo dizer que a molecada de hoje (de forma carinhosa) sabe fazer rádio. Mas alguns de nós, da velha guarda, fazíamos "milagre". Fazíamos com qualidade para a época, sem a tecnologia dos dias atuais.

Desejo apenas que está missão seja mais reconhecida, melhor entendida e respeitada. Que a próxima Câmara de Vereadores possa reconhecer este "patrimônio municipal". Comunicadores que literalmente colocam a cara a tapa para defender esta terra e sua gente.

Parabéns Muzambinho, há 140 anos berço de grandes comunicadores.

Amauri Júnior

 

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Pietro será o quarto do clã Fittipaldi a correr na F1

Assim que as luzes vermelhas se apagarem no próximo domingo (6) para o início do GP de Sakhir, o brasileiro Pietro Fittipaldi será o quarto representante da família a disputar um GP de Fórmula 1, seguindo os passos de seu avô Emerson, do tio avô Wilsinho e do primo Christian.

Pietro, de 24 anos, foi confirmado nesta segunda-feira (30) pela equipe Haas, da qual faz parte como piloto reserva e de desenvolvimento, após o fortíssimo acidente sofrido por Romain Grosjean no último domingo (29) na primeira volta do GP do Bahrein, vencido por Lewis Hamilton.

Com queimaduras nas mãos, Grosjean não terá condições de estar no mesmo Bahrein, que desta vez terá a prova disputada pelo anel externo do circuito.

"Primeiramente, estou muito feliz pelo fato de que o Romain (Grosjean) está seguro e se recuperando muito bem. Estamos todos bem aliviados e mais tranquilos por seus ferimentos serem relativamente menores depois de um incidente tão grande. Obviamente, não é um conjunto ideal de circunstâncias para ter minha primeira oportunidade de competir na Fórmula 1, mas sou extremamente grato a Gene Haas e ao Guenther Steiner, que tiveram fé em me colocar para pilotar neste fim de semana", disse Pietro, que  testou pela equipe o VF-18 e o VF-19 nas temporadas 2018 e 2019, respectivamente em Abu Dhabi, Barcelona e justamente no Bahrein, palco de sua etapa de estreia, em que ele andará pela primeira vez com o VF-20, atual modelo da Haas.

Para se ter uma ideia do que os testes que Pietro Fittipaldi fez com a Haas em 2018 e 2019, ele percorreu aproximadamente 2.200 quilômetros, o equivalente a cerca de sete GPs de Fórmula 1.

Pietro Fittipaldi já testou pela Haas em Abu Dhabi, Barcelona e Bahrein, andando o equivalente a cerca de sete GPs de Fórmula 1. Foto: Haas F1 Team

HISTÓRICO DOS FITTIPALDI NO AUTOMOBILISMO

Wilson Fittipaldi, o Barão (1920 - 2013), saudoso radialista, locutor de corridas de Fórmula 1, incuindo aquela que rendeu o primeiro título brasileiro na categoria, justamente a seu filho Emerson Fittipaldi, em 1972. Antes, em 1948, narrou a primeira vitória internacional de um piloto brasileiro, com Chico Landi, no GP de Bari (Itália).

Wilsão era um apaixonado por esporte a motor, responsável por organizar a primeira edição das 1000 Milhas Brasileiras, e a influência foi enorme em seus dois únicos filhos, o mais velho, Wilsinho e o caçula, Emerson.

Emerson Fittipaldi acabou estreando primeiro na Fórmula 1, em 1970, pela Lotus, equipe com a qua conquistou o primeiro dos seus dois títulos, em 1972. Em 1974, pela McLaren, foi bicampeão.

Wilsinho Fittipaldi estreou na Fórmula 1 em 1972 pela Brabham, equipe pela qual também competiu em 1973, ano dos três pontos que conseguiu na categoria, com o sexto lugar na Argentina e o quinto na Alemanha.

Ficou fora do Mundial de 1974 e voltou a competir em 1975, por sua própria equipe, a Copersucar-Fittipaldi, time que a partir de 1976 contou com Emerson Fittipaldi como piloto. O time foi desfeito ao término da temporada de 1982.

O terceiro do "clã" Fittipaldi a competir na Fórmula 1 foi Christian, filho de Wilsinho, que estreou em 1992 pela Minardi. Ainda na Minardi, Christian disputou o campeonato seguinte, e em 1994 competiu pela Footwork, conseguindo um total de 12 pontos nestes três anos.

Na sequência, fez uma bela carreira no automobilismo norte-americano, primeiro pela Fórmula Indy e depois por NASCAR e Sports Car, nesta última sendo bicampeão, em 2014 e 2015. Também disputou a Stock Car e o Troféo Linea no Brasil.

OUTRO DA FAMÍLIA, O IRMÃO ENZO...

Enzo Fittipaldi, de 19 anos, irmão de Pietro, é outro que está trilhando seu caminho em busca de integrar o grid da Fórmula 1 futuramente. Ele está vinculado à Academia da Ferrari.

Enzo foi campeão da F4 Italiana em 2018 e em 2020 disputou a Fórmula 3, terminando o certame em 15º lugar.

ABAIXO, O VÍDEO COM AS ENTREVISTAS COMPLETAS DE PIETRO FITTIPALDI E ENZO FITTIPALDI A MARCOS JÚNIOR MICHELETTI NO BELLA MACCHINA EM DEZEMBRO DE 2017, COM EDIÇÃO DE LUCAS MICHELETTI


   

 

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Valdir Appel é o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira

O ex-goleiro Valdir Appel é o covidado desta desta terça-feira (1º de dezembro) na live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Catarinense de Brusque, atualmente com 74 anos, Valdir Appel destacou-se na meta do Clube de Regatas Vasco da Gama, onde esteve entre 1966 e 1972. Encerrou sua carreira profissional em 1982 pelo Rio Verde (MS).

Também escritor, Appel contou muito de suas histórias em cinco livros publicados, o primeiro deles em 2006, "Na Boca do Gol". Depois vieram "O Goleiro Acorrentado" (2010), "Onde ele pisa nascem histórias" (2014), "Para sempre o mais querido: A história do Clube Esportivo Paysandú" (2018, sobre o Paysandú de Santa Catarina) e "Voltaço, o início de uma paixão" (2019).

Participe!

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).

 

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 Live do Terceiro Tempo debate as chances de título apresentadas pelos matemáticos para o Brasileirão

A Live do Terceiro Tempo da última segunda-feira (30) debateu as projeções dos matemáticos dos sites “Chance de Gol” e “InfoBola” para título e rebaixamento no Brasileirão 2020.

No player abaixo, você confere as opiniões de Marcos Júnior Micheletti, Lucas Reis e Thiago Tufano Silva sobre esses números.

A Live do Terceiro Tempo acontece às segundas e quintas, ao meio-dia, na página do Terceiro Tempo no Facebook (clique aqui e acesse).

 

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Milton Neves recebe o presidente da Portuguesa na sede do Terceiro Tempo

O apresentador Milton Neves recebeu na tarde da última segunda-feira (30), na sede do Terceiro Tempo, em São Paulo, o presidente da Portuguesa, Antônio Carlos Castanheira. Acompanharam o mandatário do clube do Canindé no encontro Avelino Tomaz, presidente do Podemos em São Paulo, e Celso Gabriel, vice-presidente da Federação Paulista de Handebol.

Neste encontro, o presidente Castanheira apresentou a Milton Neves alguns projetos da Portuguesa na área do marketing, além de consultar o apresentador sobre as inúmeras marcas que o patrocinam no Grupo Bandeirantes.

Avelino Tomaz, Celso Gabriel, Milton Neves e Antônio Carlos Castanheira

 

 

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Mercedes busca substituto para Hamilton em Sakhir; piloto testou positivo para covid-19

A Mercedes nadou de braçada durante toda a temporada de 2020, aliás, como vem fazendo nos últimos anos, mas "ganhou" uma tarefa indigesta para esta reta final do campeonato, com o teste positivo de Lewis Hamilton para covid-19.

O britânico de 35 anos, heptacampeão, que já garantiu o título desta temporada, não poderá disputar o GP de Sakhir, que será realizado no próximo domingo (6) no anel externo do circuito do Bahrein, mesmo local em que foi disputada a prova do último dominog (29), em que ele mesmo Hamilton foi o vencedor.

O PILOTO RESERVA...

A Mercedes tem um piloto reserva, o belga Stoffel Vandoorne, de 28 anos, que disputou três temporadas na Fórmula 1, todas pela McLaren, entre 2016 e 2018, tendo sido impulsionado pela Honda nas duas primeiras e pela Renault na última. Vandoorne tem se mantido ativo pela Fórmula E, e participa de atividades da Mercedes através do simulador, conhecendo profundamente todos os comandos do carro. Em tese, é o favorito para a vaga.

RUSSEL?

O britânico George Russel, atualmente na Williams, andou com o carro da Mercedees nos testes da pós-temporada do ano passado no Bahrein, liderando o último dia de trabalhos no circuito de Sakhir. 

Do ponto de vista esportivo, seria uma chance de ouro para Russel, de 22 anos, considerado um dos melhores de sua geração, sobretudo em um comparativo com o titular Valtteri Bottas, que faz um campeonato apenas regular neste ano, ameaçado inclusive de não conseguir o vice-campeonato, pois Mas Verstappen, em terceiro, está defasado em apenas 12 pontos.

HULKENBERG?

O alemão Nico Hulkenberg, de 33 anos, substituiu Sergio Pérez em dois GPs neste ano e Lance Stroll em um deles, pois os pilotos da Racing Point estavam com covid-19. Embora a Racing Point tenha um carro muito parecido com o da Mercedes, não apenas por conta da motorização, mas também por toda a semelhança aerodinâmica e de construção, Hulkenberg tem um ponto contrário, e importante, para que a Mercedes não o escolha para a corrida do próximo fim de semana, afinal ele é cotado para a vaga de Alexander Albon na Red Bull em 2021.

Assim, seria muito arriscado que Hulkenberg tivesse acesso ao carro da Mercedes e, e em seguida pudesse repassar informações significativas para a Red Bull. Trocando em miúdos, um verdadeiro "tiro no pé".

TRANQUILIDADE NA MERCEDES

De qualquer forma, com Hamilton seguramente fora do próximo GP (Sakhir) e talvez do seguinte, em Abu Dhabi (Yas Marina, dia 13 de dezembro), a Mercedes não tem grande preocupação neste final de ano, pois já assegurou o título entre os construtores, que assegura a maior fatia da verba distribuída às equipes.


   

 

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Campeonato Paulista de Automobilismo realiza última etapa da temporada em Interlagos

Está marcada para o dia 20 de dezembro no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, a última etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo, certame mais longevo do País, tendo sido iniciado na década de 1960. Atualmente contempla 15 categorias.

O presidente da FASP (Federação de Automobilismo de São Paulo), Aloizio Cardozo Bastos, falou sobre as definições de datas em um ano recheado de incertezas por conta da pandemia do novo coronavírus, incluindo uma reunião na sede da Prefeitura de São Paulo.

“Essa reunião realizada na sede da Prefeitura de São Paulo serviu para definir as datas disponibilizadas para as entidades com âmbito regional, uma vez que os eventos de caráter internacional e nacional já tinham sido atendidos com a prioridade determinada pelas normas em vigor. A transferência do evento de motociclismo de São Paulo para Goiânia, portanto, permite à FASP assumir a data em questão", ponderou Bastos.

Como todo o estado de SãoPaulo voltou à fase amarela no combate à pandemia da covid-19, a data marcada poderá sofrer alguma alteração.


   

 

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Parabéns, Artime! Goleador do Palmeiras completa 82 anos!

O argentino Luís Artime, centroavante goleador de belíssima passagem pelo Palmeiras entre 1968 e 1969, está completando 82 anos nesta quarta-feira (2).

Artime chegou ao Parque Antártica vindo do Independiente (Argentina), clube que defendeu entre 19566 e 1968, com belíssima passagem, e se ambientou rapidamente ao time Alviverde, tornando-se uma referência no ataque esmeraldino, marcando 48 gols em 57 partidas disputadas, tendo jogado ao lado de DuduServílio e Ademir da Guia

Pelo Verdão, sagrou-se campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1969.

Emendou, em seguida, mais uma boa jornada como jogador do Nacional (Uruguai) para depois, em 1972, ter uma curta passagem pelo Fluminense (RJ). Retornou ao Nacional em 1973 e encerrou sua carreira no ano seguinte, aos 36 anos.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ARTIME NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Russel fica com a vaga de Hamilton no GP de Sakhir

A Mercedes anunciou neta quarta-feira (2) George Russel para disputar o GP de Sakhir no próximo domingo (6), em substituição ao heptacampeão Lewis Hamilton, que testou positivo para covid-19.

Britânico como Lewis, Russel, de 22 anos, atualmente é piloto da Williams, equipe que recebe motores da Mercedes, por isso o acordo não foi tão complicado. Além do mais, Russel tem vínculo com o time alemão, incluindo participações em testes, como aconteceu na pós-temporada de 2019, exatamente no Bahrein.

A Williams, por sua vez, chamou o britânico Jack Aitken para disputar a prova de Sakhir. Ele é piloto reserva da equipe e disputa atualmente o Mundial de Fórmula 2 pela Campos Racing, ocupando o 11º lugar, com 79 pontos. 

Russel está em sua segunda temporada na Fórmula 1. Ele também foi piloto da Wiliams em 2019 e, a exemplo do que acontece na atual temporada, também não marcou pontos. Antes de chegar à F1, Russel conquistou dois títulos nos dois anos anteriores. Ele foi campeão da GP3 Series em 2017 e venceu a Fórmula 2 em 2018.

Como não é certa a participação de Hamilton no último GP da temporada, em Abu Dhabi (dia 13 de dezembro), é possível que Russel também guie o carro da Mercedes nesta prova. 

E O "FAVORITO"...

A Mercedes tem um piloto reserva, o belga Stoffel Vandoorne, de 28 anos, que disputou três temporadas na Fórmula 1, todas pela McLaren, entre 2016 e 2018, tendo sido impulsionado pela Honda nas duas primeiras e pela Renault na última. Vandoorne tem se mantido ativo pela Fórmula E, e participa de atividades da Mercedes através do simulador, conhecendo profundamente todos os comandos do carro. Em tese, até poderia ser considerado o favorito para ocupar a vaga de Lewis Hamilton, mas a Mercedes optou por George Russel.


   

 

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Superar pai e tio em seu ano de estreia na F1 não será missão fácil para Mick Schumacher

O alemão Mick Schumacher, de 21 anos, foi confirmado nesta quarta-feira (2) como piloto da Haas-Ferrari na próxima temporada de Fórmula 1.

Atual líder da Fórmula 2, próximo do título, Mick é filho do heptacampeão Michael Schumacher e sobrinho de Ralf Schumacher, que competiu na Fórmula 1 entre 1997 e 2007, obtendo como melhores classiicações em campeonatos os quarto lugares em 2001 e 2002, ambos pela Willliams-BMW.

A Haas, futura equipe de Mick Schumacher, hoje rivaliza com a Williams pelas últimas posições do grid, e o jovem alemão terá como companheiro de equipe outro estreante, o russo Nikita Mazepin, hoje na F2.

MISSÃO DIFÍCIL, TENTAR PONTUAR NO PRIMEIRO ANO NA F1...

Como os carros não deverão ter grandes modificações para 2021, será uma missão das mais difíceis para que Mick Schumacher consiga figurar na zona de pontos em seu ano de estreia.

O PAI ESTREOU PELA JORDAN E EM SEGUIDA FOI PARA A BENETTON

A estreia de Michael Schumacher na Fórmula 1 que acabou acontecendo por conta de um problema que aconteceu com o belga Bertrand Gachot, que se envolveu em um acidente de trânsito dias antes do GP da Bélgica de 1991, em Spa-Francorchamps. Gachot era piloto da Jordan-Ford e acabou sendo preso, o que o impossibilitou de participar da prova.

Eddie Jordan precisava de dinheiro, pois o orçamento de sua equipe era limitado, o que abriu as portas para que Schumacher conseguisse a vaga. E ele surpreendeu nos treinos, classificando-se em sétimo lugar, à frente do veterano Andrea de Cesaris, que partiu da 11ª colocação.

Com um problema na embreagem, Schumacher não completou a primeira volta, mas sua performance no final de semana convenceu Flávio Briatore, chefe da equipe Benetton, que lhe propôs um contrato para pilotar nas cinco provas restantes do ano, no lugar do brasileiro Roberto Pupo Moreno, que foi dispensado. Schumacher formou dupla com Nelson Piquet, exatamente a última temporada do brasileiro na Fórmula 1. Moreno, por sua vez, foi para a Jordan.

Michael Schumacher om a Jordan-Ford em 1991, em Spa-Francorchamps, sua primeira corrida na Fórmula 1. Ele largou em sétimo e surpreendeu Eddie Jordan, chefe da equipe. Foto: Divulgação

Ao término da temporada de 1991, Schumacher pontuou logo em sua estreia pela Benetton, com o quinto lugar no GP da Itália. Depois, dois sextos lugares, em Portugal e Espanha. Nas duas últimas corridas do ano ele não concluiu, Japão e Austrália.

De qualquer forma, foi um excelente começo, e no ano seguinte, 1992, Michael já líder na Benetton, terminou a temporada em terceiro lugar, arás do campeão Nigel Mansell e do vice Riccardo Patrese, ambos da Williams-Renault. Ficou uma posição à frente de Ayrton Senna (McLaren-Honda).

Ainda em 1991, pela Benneton-Ford, Michael Schumacher pontuou em três das cinco corridas que disputou pela equipe italiana. Foto: Divulgação

O TIO COMEÇOU MELHOR QUE O PAI, MAS DEPOIS...

Com o sobrenome do irmão em alta, o caminho para Ralf Schumacher chegar à Fórmula 1 foi facilitado. Assim, em 1997, pela Jordan-Peugeot, mesma equipe que Michael tinha feito sua primeira corria, ele estreou, no GP da Austrália, mas não concluiu, o mesmo acontecendo no GP do Brasil.

Porém, já em sua terceira corrida, o GP da Argentina, ele subiu ao pódio em terceiro lugar, prova vencida por Jacques Villeneuve (Williams-Renault) e com Eddie Irvine (Ferrari) em segundo. Seu irmão, Michael, então na Ferrari, abandonou na primeira volta, após batida.

O primeiro ano de Ralf Schumacher na Fórmula 1 acabou sendo bastante promissor. Em uma época com apenas os seis primeiros marcando pontos, ele terminou no top-6 em outras cinco corridas: sexto no GP da França e quinto na Grã-Bretanha, Alemanha, Hungria e Áustria.

Ralf Schumacher com a Jordan-Peugeot em 1997, seu ano de estreia na F1. Foto: Divulgação

PERSPECTIVA

Em que pese a limitação técnica da Haas, Mick Schumacher está atrelado à Ferrari. Assim, não será uma surpresa tão grande que, tendo um bom ano de estreia, superando seu companheiro de equipe e, quem sabe conseguindo abocanhar um ou outro ponto, o time de Maranello o recrute futuramente.

E, ao que tudo indica, um futuro não tão distante assim.


   

 

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A menina Mercedes

O austríaco Emil Jellinek, rico industrial que se aventurou nas competições automobilísticas, não como piloto, mas formando uma equipe, comprava carros de uma empresa fundada pelos alemães Gottlieb Daimler e Karl Benz.

Jellinek contava com um profissional de primeira em sua empresa, o designer William Maybach.

É claro que o (a) leitor (a) que chegou até aqui, certamente encontrou familiaridade com alguns destes nomes, talvez todos.

A Daimler-Benz é uma gigante do meio automotivo, e Maybach é um dos braços da empresa, uma divisão que fabrica a linha mais sofisticada do grupo alemão.

Jellinek, não satisfeito com o desempenho dos carros construídos por Daimler e Benz, recrutou sua equipe, incluindo William Maybach, para uma apimentada nos bólidos.

E os carros passaram a ganhar corridas, tornaram-se os "bicho-papões" do início de 1900.

Assim, foi um passo para que Jellinek resolvesse batizar seus carros de corrida com um nome que veio a calhar muito bem: Mercedes.

Este era o nome de sua filha nascida 11 anos antes, Mercedes Jellinek.

Primeiro carro batizado com o nome Mercedes, o modelo 35 PS. Foto: Divulgação

Gotieb Daimler e Karl Benz gostaram tanto do "rebatismo", que chegaram a um acordo com Emil Jellinek e os carros, todos, não apenas os de competição, passaram a se chamar Mercedes-Benz.

Dali em diante, a história é bem conhecida, e a Mercedes-Benz tornou-se uma das marcas mais respeitadas e cobiçadas do mundo.

Mesmo que você nunca tenha andado em um carro da Mercedes, possivelmente já andou em um ônibus estampando a estrela de três pontas...

E, nem sequer desconfiava, que o nome Mercedes vem de uma menininha austríaca que era o xodó do seu pai.

Mas, é bom esclarecer, que esta Mercedes da Fórmula 1, nada tem a ver com a Mercedes fundada no começo do século passado.

Esta é fruto da compra da Brawn-GP, no final de 2009.

A Mercedes havia estado antes na Fórmula 1, de forma vitoriosa também, em 1954 e 1955 com o biacampeonato do argentino Juan Manuel Fangio.

Nesta semana, o jovem George Russell, um dos mais promissores de sua geração, ganhou uma Mercedes de presente.

Não é bem assim...

Ganhou o direito de guiar o carro de Lewis Hamilton (com covid-19), no fim de semana do GP de Sakhir.

Russel foi emprestado pela Williams, que corre com motores da Mercedes, daí o acordo ficou fácil.

Nem sei se Russel conhece a história da menina Mercedes, que aos 11 anos, sem querer, deu o nome do seu carro...

Mercedes, hoje, é um nome mais cobiçado que outro que povoa o imaginário dos apaixonados por carros e corridas: Ferrari.

Se eu fosse o Russell, independente de um grande resultado na corrida, me comprometeria, logo depois do GP, a levar flores ao túmulo de Mercedes, que morreu jovem, aos 39 anos, vítima de um câncer ósseo.

E escreveria um bilhete: 

"Obrigado, menina Mercedes!"

Túmulo de Mercedes Jellinek, no Cemitério Central de Viena (Áustria). Foto: Divulgação

 

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Lenda das 500 Milhas de Indianápolis, Rick Mears completa 69 anos

O ex-piloto norte-americano Rick Mears completa 69 anos nesta quinta-feira (3).

Atual consultou da Penske, equipe pela qual competiu durante toda sua carreia na Indy, Mears foi quatro vezes vitorioso das 500 Milhas de Indianápolis (1979, 1984, 1988 e 1991), marca que o coloca em primeiro lugar ao lado de A.J. Foyt e Al Unser no topo da lista da lendária prova. E, sozinho, detém o recorde absoluto nas 500 Milhas de Indianápolis em poles, totalizando seis: 1979, 1982, 1986, 1988, 1989 e 1991.

Tricampeão da Fórmula Indy (1979, 1981 e 1982), Rick Merars é natural da cidade de Michita (Kansas).

ABAIXO, VÍDEO COM MATÉRIA ESPECIAL SOBRE A DISPUTA FINAL DAS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS DE 1991, QUARTA VITÓRIA DE RICK MEARS NA PROVA, APÓS DISPUTA INTENSA COM MICHAEL ANDRETTI

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE RICK MEARS NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Provas do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra em Cuiabá serão noturnas

Com a presença esperada de ao menos 32 carros, o Autódomo Bom Futuro, em Cuiabá (MT), será palco do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra (BRVT) de 2020, com provas noturnas que decidirão os vencedores em diversas categorias.

O circuito cuibano, em sua totalidade, recebeu iluminação artificial para as provas, que em razão da pandemia do novo coronavírus, não contarão com a presença de público, mas poderão ser acompanhadas ao vivo via streaming pelo canal oficial da categoria no YouTube (clique aqui para assistir). As provas acontecem na sexta-feira (4) e sábado (5).

“Desde 2017 a gente vêm reestruturando o Brasileiro de Velocidade na Terra, dando uma cara diferente e mostrando que é possível fazer um nacional de respeito para a categoria. Neste ano de 2020 será um novo desafio, com todas as dificuldades que vão tornar essa edição ainda mais especial. Será uma etapa única, com menos pessoas envolvidas, mas com o mesmo empenho e profissionalismo de sempre”, comentou Gian Roberto Pasquali, presidente da Comissão Nacional de Velocidade na Terra da Confederação Brasileira de Automobilismo (CNVT/CBA)

CATEGORIAS

Pela categoria Kartcross, com o atual campeão Marcos Beck fora da disputa, o título mudará de mãos, nesta que é justamente classe de entrada nas competições na terra, com uma ampla diversidade etária, reunindo competidores entre 15 e 64 anos.

Na Autocross, Adroaldo Weisheimer luta pelo bicampeonato em um grid composto por 19 carros, entre eles dos campeões brasileiros Celsinho Mello, Ricardo Basso, Vanderlei Reck e Alexandre Garcia, ente outros.

Grid da categoria Autocross deverá contar com 19 carros. Foto: Victor Lara/Divulgação

PROTOCOLOS DE SAÚDE

A organização estabeleceu um rigoroso protocolo e segurança em razão da pandemia, limitando o número de profissionais trabalhando no evento e também o número de integrantes de cada equipe, sendo que cada piloto pode levar duas pessoas. Todas as pessoas indicadas para acessar a arena terão que apresentar laudo negativo para o teste RT-PCR para COVID-19, além de cumprir todas as exigências de prevenção e distanciamento definidas pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

PROGRAMAÇÃO DO BRVT DE 2020 EM CUIABÁ (MT) - HORÁRIO LOCAL (UMA HORA A MENOS EM RELAÇÃO AO HORÁRIO OFICIAL DE BRASÍLIA) *

Quinta-feira (3)
18h – Kartcross – 1º treino livre
18h50 – Autocross – 1º treino livre
19h40 – Kartcross – 2º treino livre
20h30 – Autocross – 2º treino livre
21h20 – Kartcross – 3º treino livre
22h10 – Autocross – 3º treino livre

Sexta-feira (4) 
13h – Kartcross – 4º treino livre
13h20 – Autocross – 4º treino livre
14h10 – Kartcross – 5º treino livre
14h30 – Autocross – 5º treino livre
15h50 – Kartcross – Classificatório 1ª Prova
16h40 – Autocross – Classificatório Q1 1ª Prova
17h – Autocross – Classificatório Q2 “Super Pole” 1ª Prova
17h45 – Kartcross – 1ª Bateria – 1ª Prova
19h – Autocross – 1ª Bateria – 1ª Prova
20h05 – Kartcross – 2ª Bateria – 1ª Prova
20h35 – Autocross – 2ª Bateria – 1ª Prova

Sábado (5)
10h – Autocross – Warm-up
10h35 – Kartcross – Warm-up
11h10 – Autocross – Classificatório Q1 2ª Prova
11h30 – Autocross – Classificatório Q2 “Super Pole” 2ª Prova
12h45 – Kartcross – Classificatório 2ª Prova
13h35 – Autocross – 1ª Bateria – 2ª Prova
14h40 – Kartcross – 1ª Bateria – 2ª Prova
15h30 – Autocross – 2ª Bateria – 2ª Prova
17h15 – Autocross – Classificatório Q1 3ª Prova
17h35 – Autocross – Classificatório Q2 “Super Pole” 3ª Prova
18h10 – Kartcross – 2ª Bateria – 2ª Prova
19h – Autocross – 1ª Bateria – 3ª Prova
21h – Autocross – 2ª Bateria – 3ª Prova
22h15 - Premiação

Toda a programação do evento está sujeira a alteração, uma vez que com chuva as provas na terra não são realizadas.

Com informações de CS Press & Content


     

 

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As tornozeleiras amarelas do Sócrates. Por @MarcosJuniorMicheletti

Eu estava no Parque São Jorge para fazer peneira no terrão, em 1983.

Depois do teste, que começou cedo à beça, fui assistir o treino dos profissionais no nosso estádio.

Nós sempre tivemos estádio.  Pequeno, acanhado, mas nosso, bem nosso.

Onde você, Sócrates, fez seu gol mais lindo.

Você, na época, era meu ídolo maior no futebol, desde que chegou timidamente em 1978, sem barba e com um currículo que incluía gols de calcanhar e a alcunha de Doutor.

Todos já estavam no vestiário, menos você, Sócrates.

Você chegou atrasado, estacionou seu Fiat 147 no lugar mais perto da porta do vestiário; porque você tinha um lugar reservado, o melhor lugar.

Puxa, nem sei como você cabia naquele carrinho...

Precavido, na minha mochila, eu havia levado meu caderninho de autógrafos, junto dos meiões, calção e minha chuteira preta com três listras brancas da Adidas.

Sorridente, sem pressa, você deixou seu nome marcado em uma das folhas, que guardo, claro, até hoje. "Lembrança do Sócrates", você escreveu.

No ano seguinte, caminhei ao lado de milhares de pessoas da Praça da Sé para o Vale do Anhangabaú, onde aconteceu o segundo grande comício da campanha pelas eleições diretas em nosso País.

As "Diretas Já".

Ao contrário do dia do treino, você já estava lá, junto de Osmar Santos, Ulisses Guimarães, Leonel Brizola, Lula, Franco Montoro, Eduardo Suplicy, Rogê Ferreira, Mário Covas, Adilson Monteiro Alves e Fernando Henrique Cardoso, entre outros.

Pessoas que lutavam contra o mal, que queriam que este país saísse das trevas, do cinza dos quartéis, do verde-oliva das fardas e da escuridão dos coturnos, e mergulhasse em uma democracia, da qual a nefasta ditadura militar nos privou desde o maldito golpe de 64.

O golpe da censura, das torturas e das mortes.

Convite oficial da Fiorentina, você disse que não sairia do Brasil se a emenda Dante de Oliveira passasse no Congresso, para que pudéssemos voltar a eleger o nosso presidente. 

Você ajudou a pintar os estádios de democracia, não apenas a corintiana, pintou suas tornozeleiras de amarelo, cor que simbolizou aquela campanha. Você sempre teve bom senso.

Eu, que não usava tornozeleiras, passei a usar.

Comprei uma tinta amarela para tecidos e tingi a minha também. 

A emenda não passou, você foi embora, mas antes se despediu do Timão em território brasileiro, em um amistoso contra o Vasco em Juazeiro do Norte, no Ceará. Vitória corintiana por 3 a 0, em 3 de junho de 1984, um domingo. 

Nesse mesmo longínquo domingo, Ayrton Senna fez aquela corridaça em Mônaco, na chuva, terminando em segundo lugar.

Senna nasceu de fato para o mundo da Fórmula 1 no dia em que você se despediu do Corinthians.

Senna foi embora antes de você.

Você se foi também em um domingo, um domingo que amanheceu com um sol lindo na capital paulista.

Tão exuberante quanto o daquele no funesto 1º de maio de 1994 da Tamburello.

Você mereceu essa homenagem do Sol, amarelo, como a cor das suas tornozeleiras.

E hoje, passados nove anos da sua morte, você está fazendo uma falta danada neste País, que voltou a flertar com as trevas.

Minhas surradas tornozeleiras, que tingi de amarelo na época das "Diretas Já". Foto: Maros Júnior Micheletti/Portal TT



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Autógrafo de Sócrates. Arquivo pessoal de Marcos Micheletti

 

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ABRAÇANDO O AMIGO INTERNAUTA

De: José Renato Bonventi
Para: Milton Neves

PATRICK MAHOMES: A DÉCIMA ESCOLHA, DE MAIS DE MEIO BILHÃO DE DÓLARES.
No Draft(evento onde os piores times, por ordem de ruindade, escolhem os melhores calouros vindos das faculdades) de 2017, ele foi "apenas" a décima escolha.
Fico imaginando como está o torcedor do Chicago Bears, que teve o bilhete premiado nas mãos, mas preferiu o inútil Trubisky, um estorvo sem tamanho.
Caiu então, no colo do Kansas City Chiefs, uma franquia motivo de chacota, que havia ganho seu único Super Bowl em 1969, mas que estava em reconstrução, nas mãos de um técnico com fama de perdedor, porém, tremendamente capaz.
Reserva da estrela Alex Smith, entrou em alguns jogos, demonstrando que o ciclo do veterano, estava com os dias contados.
Em 2018, primeiro ano como titular, ele só não fez chover. MVP com sobras, e por um mísero(e injusto) detalhe, não chegou ao título.
Já em 2019, apesar da contusão que o impediu de participar de algumas partidas, ele voltou a jogar em alto nível, e o seu desempenho nos playoffs, comandando viradas memoráveis, foi incrível.
Campeão do Super Bowl, melhor jogador, mas ainda, segundo as normas da Liga, recebendo como calouro.
Hoje esse fenômeno(acompanho NFL há 32 anos, e nunca vi nada parecido), assinou o maior contrato da história do esporte mundial.
Ao final de 2032, após 12 anos de carreira e muitos ainda pela frente, só em salários, ele terá recebido a bagatela de 550 milhões de dólares. Isso fora os "bicos", que poderão lhe render, pelo menos mais metade disso.
O garoto além de tudo, é muito humilde e simpático.
Merece demais, e é só o começo!!!

De: André Coutinho
Para: Milton Neves
Muito obrigado, de coração, pela generosidade de usar o seu espaço na rádio pra me elogiar e reprisar minha coluna! Fiquei muito grato e muito emocionado de escutar essas palavras do Pelé do rádio, de um dos maiores comunicadores da história do Brasil! Muito obrigado mesmo! Vou guardar esse momento com muito carinho pro resto da vida!

De: Sandro Barboza
Para: Milton Neves
Quando o Santos tinha Pelé, Flamengo, Vasco e Corinthians não faziam parte dos grandes do Futebol. No Rio era o Botafogo, base da seleção Brasileira, e em São Paulo, os grandes eram Santos e Palmeiras. Muitos acham que o futebol começou ontem....
Milton V: Pena que Milton Neves é como Pelé, só nasce uma vez na história!
Milton V: Eu tive a honra de conhecer e ser amigo do Pelé do Microfone Esportivo: você!

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