Ainda não existe nada oficial.

Mas, como a gente diz lá em Muzambinho, onde há fumaça, há fogo.

Então é difícil duvidar que Neymar esteja mesmo com os dias contados lá no PSG.

E sendo "mandado embora" pelo clube que em 2017 pagou quase 1 bilhão de reais por ele.

Humilhante!

Bem, mas, no frigir dos ovos, falemos sobre o desempenho de Neymar nesses quase 10 anos de Europa.

Ele realmente viveu grandes momentos no Velho Continente.

Principalmente enquanto esteve no Barcelona ao lado de Messi e de Suárez.

Foi, sem dúvida, o melhor momento da carreira dele.

Mas, depois que ele decidiu trocar a Catalunha por Paris, seu comprometimento com o esporte parece ter caído drasticamente.

Lá no PSG ele sempre demonstrou querer mais ser um popstar do que um jogador de futebol.

E a combinação deste fator com a sua antipatia em campo fez com que o brasileiro virasse o atleta mais detestado do esporte bretão no planeta.

Agora, nem mesmo Mbappé, que era seu pupilo, o quer por perto.

Parece ser um triste fim de trajetória na Europa do jogador brasileiro mais promissor dos últimos 15 anos.

Uma pena, mas, na realidade, Neymar alcançou apenas 60% do que esperávamos na mundo da bola.

Era para ter sido melhor do mundo umas três vezes, ter vencido a Champions League sendo protagonista pelo menos duas vezes e ser adorado por todo amante do bom futebol.

Mas passou longe disso.

E isso por causa de sua "Síndrome de Peter Pan".

Ou seja, ele esqueceu de amadurecer e virar um adulto.

Até hoje, aos 30 anos, quer ser chamado de "Menino Ney".

E o futebol de alto nível é para quem tem maturidade, e não para garotos mimados.

 

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Milton Neves ri, chora e esbraveja contra desafetos em homenagem do "Melhor da Tarde", de Cátia Fonseca

Uma semana de muitas homenagens ao jornalista Milton Neves. Após ser disponibilizado o documentário “Miltons e suas paixões” no último sábado (22), pela Star Plus (em breve estará no ar também na ESPN), nesta sexta-feira (1º) foi a vez de o programa “Melhor da Tarde”, apresentado por Cátia Fonseca, na Band, veicular um especial com o “Pelé do Rádio”. 

Milton recebeu em sua casa, na Grande São Paulo, Cátia Fonseca e o chef de cozinha Roberto Ravioli, batendo um longo e agradável papo com a dupla do “Melhor da Tarde”. Durante a entrevista, Milton falou sobre - e jogou - futebol, contou detalhes de sua infância, esbravejou contra desafetos e se emocionou muito, principalmente ao relembrar passagens com a esposa Lenice Chame Magnoni Neves (1954 - 2020). 

Abaixo, confira na íntegra o programa que foi ao ar nesta sexta-feira:

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Saudades: seis anos sem Caçapava, ídolo do Internacional

Luis Carlos Mello Lopes, o Caçapava, volante do Internacional na década de 70, morreu exatamente seis anos atrás, no dia 27 de junho de 2016, aos 61 anos, vítima de infarto.  

Capaçava residia na cidade de Timon, no Maranhão, que é vizinha de Teresina-PI, treinando crianças carentes da sociedade local.

Nascido no dia 26 de dezembro de 1954, em Caçapava do Sul (RS), Caçapava, como jogador, também atuou no Corinthians (fez 148 jogos e marcou 5 gols), Palmeiras, Vila Nova de Goiás, Novo Hamburgo (84), Ceará (84 e 85) e Fortaleza (86 e 87) e foi algumas vezes convocado para a Seleção Brasileira.

Os principais títulos como volante foram: campeão Brasileiro em 75 e 76 pelo Internacional, campeão gaúcho pelo Inter em 74, 75, 76 e 78, campeão Paulista pelo Corinthians em 79 e campeão cearense pelo Ceará em 84.

 

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Jogadores que você não sabia, mas que já jogaram juntos. Por @arthursolima_

Thiago Alcântara e Sylvinho: Ambos jogaram juntos no Barcelona em 2009. Sylvinho já era um experiente lateral e havia conquistado vários títulos pela equipe da Catalunha. Já o meia espanhol, filho do brasileiro Mazinho, era um jovem que havia conquistado sua promoção para o time principal após jogar nas categorias de base do clube espanhol. 

Vampeta e Mikel Arteta: Ex-companheiros de clube no PSG em 2001. O jogador brasileiro foi contratado pela equipe francesa após bons jogos na Internazionale e ficou apenas um ano na equipe. Já o meia espanhol Mikel Arteta foi contratado por empréstimo junto ao Barcelona B quando tinha apenas 19 anos.

Diego Cavalieri e Mascherano: Em 2008, ambos jogadores sul-americanos foram companheiros de clube no Liverpool. O zagueiro argentino, que já estava na Inglaterra após bom ano no West Han, foi contratado pelo clube de Liverpool. O goleiro brasileiro chegou à Terra da Rainha aos 20 anos após surgir como um grande jogador no Palmeiras entre 2002 e 2008, quando foi comprado pelos Reds.

Clarence Seedorf e Sassá: No ano de 2012 o meia Holandês foi contratado pelo Botafogo, clube no qual ele se aposentou no ano seguinte. Já o atacante Sassá surgia das categorias de base no clube carioca com um grande potencial. O atacante teve sua estreia como profissional no mesmo dia em que o glorioso anunciou a contratação do experiente holandês.

Jô e Vincent Kompany: O jovem atacante brasileiro Jô chegou ao clube inglês em 2008, mesmo ano em que o Manchester City contratou um zagueiro belga que viria a se tornar um dos maiores ídolos da história do clube. Com mais de 11 anos na equipe de Manchester, Vincent Kompany chegou com apenas 22 anos na Inglaterra após boa passagem pelo Hamburgo da Alemanha.

 

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PVC lança nesta noite o livro "5 Estrelas - A Conquista do Penta"

O jornalista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, atualmente trabalhando como comentarista do Grupo Globo (SporTV e Rádio CBN) e colunista da Folha de S. Paulo, lança nesta terça-feira (28) o livro "5 Estrelas - A Conquista do Penta", publicação da editora Letras do Brasil.

Com uma longa trajetória no jornalismo esportivo, hoje com 52 anos, PVC começou no Diário do Grande ABC, passando em seguida pela Revista Placar, Diário Lance!, Folha de S. Paulo, ESPN Brasil, Fox Sports e desde 2020 está no Grupo Globo.

Sobre o livro, na esteira do pentacampeonato mundial conquistado pela Seleção Brasileira, que está completando 20 anos, PVC mergulha nos bastidores desta conquista, a última da equipe canarinho em Copas do Mundo.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DO LIVRO "5 ESTRELAS - A CONQUISTA DO PENTA"

AUTOR: Paulo Vinicius Coelho

Local: São Cristóvão Bar

Rua Purpurina, 370 - Vila Madalena-SP

Horário: a partir das 18h30

 

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Morre José Rubens Marino, histórico dirigente do Santos Futebol Clube

José Rubens Marino, histórico dirigente do Santos Futebol Clube, morreu na madrugada desta segunda-feira (27), aos 77 anos.

Entrou como sócio do Santos em 1956. Aventurou-se no mundo dos esportes na década de 60, tendo sido atleta do Santos nas modalidades de basquete e vôlei.

No ano de 1978, pela primeira vez, tornou-se conselheiro e Diretor de Futebol na gestão de Rubens Quintas, de 1978 a 1982.

De 1986 a 1987, ocupou o cargo de vice-presidente de Administração e Finanças, na gestão Manuel dos Santos Sá.

Esteve na Ata de Fundação do Clube dos 13, em 1987.

Em 1999 a 2000, foi vice-presidente do Conselho Deliberativo, presidente do Conselho Florival Barletta, na gestão Samir Jorge Abdul-Hak.

José Rubens Marino foi gerente bancário BCN e Safra, chefe de gabinete, secretário Municipal de Esportes e Finanças e vereador da cidade de Cubatão.

 

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Moraci Sant´Anna é o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira

Moraci Sant´Anna, um dos principais preparadores físicos do futebol brasileiro é o convidado desta terça-feira (28), a partir das 16h, da live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Atualmente com 70 anos, Moraci Vasconcelos Santa´ Anna acumula 54 títulos em sua vitoriosa carreira, com passagens por Al-Ahli (Emirados Árabes Unidos), São Paulo, Valencia, Fenerbahçe (Tuquia), Fluminense, Guarani, Internacional, Corinthians, Athlético Paranaense e Olympiacos (Grécial).

Foi preparador físico da Seleção Brasileira nas copas de 1982, 1986, 1994 e 2006 e também esteve com duas outras seleções, em 1990 na equipe dos Emirados Árabes e em 1998 com a Arábia Saudita. 

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 15h (clique aqui para acessar).
 
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Feliz aniversário, Ita! Ex-goleiro do Vasco, completa 84 anos
 

Ita, ex-goleiro do Vasco, um dos grandes nomes da história do Cruzmaltino, está completando 84 anos nesta terça-feira (28).

Ele começou sua carreira no Sul de Minas, pela equipe do Cruz Preta de Alfenas, transferindo-se para o Vasco da Gama aos 21 anos de idade, onde atuou ao lado de Paulinho de Almeida, Bellini, Écio, Orlando e Coronel, entre outros.

Também defendeu as cores do América-RJ e do Ceará, onde encerrou sua carreira, em 1970.

Ita é casado com uma ex-atleta do Vasco da Gama, Walda da Silva, que foi nadadora do clube carioca e Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro. Eles se conheceram no clube e estão juntos desde a década de 60.

Atualmente o casal mora na Ilha do Governador-RJ.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ITA NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE WALDA DA SILVA, ESPOSA DE ITA, NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".

 

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Muzambinho conquista o 3º lugar na Taça EPTV de Futsal no Poliesportivo Milton Neves

A cidade de Muzambinho, no Sul de Minas Gerais, derrotou a vizinha Alfenas por 3 a 1 em disputa realizada no Poliesportivo Milton Neve na útlima segunda-feira (27), resultado que lhe rendeu o 3º lugar na Taça EPTV de Futsal do Sul de Minas.

Depois do time alfenesene abrir o placar com Lucas, os muzambinhenses reagiram e empataram com Samuel, jogador que também marcou o gol da virada para a equipe local.

Com presença de grande público no ginásio batizado com o nome do jornalista e publicitário Milton Neves, natural do município, o certame reuniu 55 cidades da região, e a decisão acontecerá no próximo sábado (2) entre Campanha e Três Pontas, partida marcada para acontecer em Alfenas a partir das 14h (de Brasília).

Com informações de "A Folha Regional de Muzambinho".

 

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Parabéns, Pedrinho! Meia revelado pelo Vasco, hoje comentarista, completa 45 anos

Um dos melhores meias de sua geração, Pedrinho, hoje comentarista do Grupo Globo, completa 45 anos nesta quarta-feira (29).

Revelado pelo Vasco da Gama, onde profissionalizou-se em 1995, o carioca Pedro Paulo de Oliveira permaneceu em São Januário até 2001, quando se tranferiu para o Palmeiras.

Após colecionar diversos títulos pelo Cruzmaltino, entre eles o da Libertadores da América (1998), dois Brasileiros (1997 e 2000) e um Carioca (1998), Pedrinho voltou a colocar faixas de campeão no peito por clubes paulistas, pelo Verdão, o da Série B de 2003, e pelo Santos, o Paulista de 2007.

Sua carreira acabou marcada por muitas contusões e um problema ainda mais sério que enfrentou, de depressão, mas que o atleta superou com galhardia para hoje se tornar um dos grandes comentaristas de futebol da televisão brasileira.

Nos gramados, ainda atuou por Fluminense e Figueirense, entre outros, além passagem pelo futebol árabe, por Al-Ittihad e Al Ain, e acabou encerrando sua carreira pelo mesmo clube em que a iniciou, o Vasco, em 2003. Chegou a trabalhar como auxiliar-técnico do Cruzeiro e do Tigres (RJ), para depois abraçar a função de comentarista de futebol.

 

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O Corinthians precisava de um centroavante, mas perder Mantuan foi burrice. Por @TufanoSilva

Que o Corinthians há tempos precisava de um centroavante não era novidade alguma. Aliás, desde o final de 2017, quando perdeu Jô para o futebol japonês. De lá para cá, Roger, Júnior Dutra, Boselli, Vágner Love (segunda passagem) e o próprio Jô, que voltou em 2021, não conseguiram se firmar como homens-gol do Alvinegro.  

Agora, a chegada de Yuri Alberto traz esperança à Fiel. Afinal, trata-se de um centroavante jovem, bom de bola e que pode render demais neste um ano de empréstimo, cedido pelo Zenit, da Rússia. 

Bem, mas apesar de fundamental a chegada de um atleta com as características de Yuri Alberto, o Corinthians não podia sequer cogitar envolver no negócio com o Zenit o ponta Mantuan. Com sua velocidade, vitalidade e qualidade em ascensão, ele vinha sendo o grande nome do ataque corintiano nesta temporada. E, ao lado de Du Queiroz, melhor jogador do Corinthians em 2022.

Além de ser um jogador criado no Timão, que conhece muito bem o clube, sua torcida e o que é vestir essa camisa. Algo que, claro, o badalado Yuri Alberto não tem a menor ideia. 

Para piorar, nos termos assinados com o Zenit, o clube russo pode optar por comprar Mantuan após o período de empréstimo, enquanto o Timão não tem o mesmo direito com Yuri Alberto. 

No frigir dos ovos, o Corinthians resolveu um problema criando um novo talvez ainda maior. Perder Mantuan foi burrice inaceitável! 

 

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Embalado por sua primeira vitória na Stock, Matías Rossi encara o Velopark pela primeira vez

Embalado pela vitória na corrida 2 da Stock Car na última etapa, no Velocitta, sua primeira na categoria, o argentino Matías Rossi terá um desafio inédito neste final de semana, quando competirá pela primeira vez no traçado gaúcho do Velopark, em Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre, onde acontecerão duas etapas, a quinta e a sexta do campeonato, acom quatro corridas, duas no sábado (2) e duas no domingo (3). 

Como será sua estreia na pista gaúcha, Rossi fala em buscar uma rápida adaptação, desde o shakedown, o treino que os pilotos farão na sexta-feira (1). 

“A expectativa para a etapa do Velopark é a melhor possível. Estamos em um bom momento com a equipe AMattheis Vogel. Conseguimos a vitória do Velocitta e agora vou encarar um circuito inédito para mim, então será importante ter uma rápida adaptação desde o shakedown. Tentarei conhecer bem a pista e certamente será um final de semana intenso, com quatro corridas e etapas com pontos importantes para o campeonato”, comentou Rossi, que compete pela AMattheis Vogel e ocupa a 11ª colocação no campeonato, com 62 pntos, mesmo sem ter participado da etapa de abertura, a Corida de Duplas em Interlagos, por compromissos esportivos na Argentina.

“Assim como na Stock Car, na Argentina também venho bem, com um carro novo do TC. Estou evoluindo, a última corrida no final de semana foi boa e terminei em segundo lugar no TC, então é um bom momento, mas cada corrida é diferente e agora já estou concentrado para trabalhar bem aqui na Stock Car. O traçado do Velopark é bem pequeno, mas muito interessante para acelerar o Toyota Corolla, então vamos em frente”, finalizou o argentino de 38 anos.

A liderança do campeonato é do companheiro de equipe de Matías Rossi, Gabriel Casagrande, que soma 128 pontos, um a mais que o tricampeão Daniel Serra, da Eurofarma RC. Rubens Barrichello, da Full Time Sports, contabiliza 102 e está em terceiro lugar. 

Matías Rossi durante a etapa disputada no Velocitta, em Mogi Guaçu-SP, onde venceu a corrida 2. Foto: Duda Bairros/Vicar  

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA AS DUAS ETAPAS NO VELOPARK, COM QUATRO CORRIDAS

Sexta-feira - 1º de julho
9h - shakedown
12h - treino livre 1
15h25 - treino livre 2

Sábado - 2 de julho
9h15 - classificação
14h10 - corrida 1
14h48 - corrida 2

Domingo - 3 de julho
9h45 - classificação
14h10 - corrida 1
14h48 - corrida 2

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS QUATRO ETAPAS

1º - Gabriel Casagrande, 128 pontos
2º - Daniel Serra, 127
3º - Rubens Barrichello, 102
4º - Bruno Baptista, 84
5º - Gaetano Di Mauro, 82
6º - Thiago Camilo, 78
7º - Ricardo Maurício, 74
8º - Ricardo Zonta, 67
9º - Guilherme Salas, 66
10º - Cesar Ramos, 65
11º - Matías Rossi, 62
12º - Nelson Piquet Jr., 60
13º - Rafael Suzuki, 59
14º - Diego Nunes, 53
15º - Átila Abreu, 53
16º - Marcos Gomes, 51
17º - Tony Kanaan, 50
18º - Julio Campos, 49
19º - Allam Khodair, 45
20º - Galid Osman, 38
21º - Felipe Lapenna, 36
22º - Felipe Baptista, 35
23º - Felipe Massa, 34
24º - Sergio Jimenez, 33
25º - Denis Navarro, 31
26º - Cacá Bueno, 29
27º - Gianluca Petecof, 25
28º - Pedro Cardoso, 24
29º - Rodrigo Baptista, 13
30º - Lucas Foresti, 9
31º - Gustavo Frigotto, 3
32º - Thiago Vivacqua, 2

CALENDÁRIO COMPLETO DA STOCK CAR EM 2022

ETAPAS JÁ REALIZADAS

1ª etapa - 13/02 – Interlagos – Corrida de Duplas - Vitória (combinado) de Gabriel Casagrande/Gabriel Robe - Vitórias avulsas de Gabriel Casagrande (corrida 1) e Enzo Elias (corrida 2) 
2ª etapa - 20/03 – Goiânia – anel externo - Vitórias de Rubens Barrichello nas duas corridas 
3ª etapa - 10/04 – Rio de Janeiro – GP do Galeão - Vitóias de Daniel Serra e Ricardo Mauricio
4ª etapa - 15/05 – Mogi Guaçu (SP) - Velocitta - Vitórias de Ricado Zonta e Matías Rossi 

PRÓXIMAS ETAPAS

5ª e 6ª etapas - 02 e 03/07 – Velopark (RS) - 
7ª etapa - 31/07 – Interlagos
8ª etapa - 04/09 – Rio Grande do Sul – Tarumã ou Santa Cruz do Sul
9ª etapa - 25/09 – Mogi Guaçu (SP) - Velocitta
10ª e 11ª etapas – 22 e 23/10 – Goiânia – traçado misto e anel externo
12ª etapa - 20/11 – Brasília - no anel externo


      

  

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O que está acontecendo com o futebol brasileiro? Por que vários jogadores estão se lesionando? Por @arthursolima_

Por conta do calendário apertado, muitos clubes brasileiros estão encontrando dificuldades para encarar tantos jogos em tão pouco tempo. Jogadores estão se lesionando muito e estão deixando uma dor de cabeça para que os técnicos consigam escalar suas equipes.

Em ano de Copa do Mundo, o calendário do futebol brasileiro está muito mais enxuto do que o normal. Com isso os jogadores estão tendo um desgaste físico e emocional muito grande, que estão acarretando nas lesões.

O Corinthians, por exemplo, está neste momento com 10 jogadores no departamento médico, dentre eles o lateral Fagner, que acabou de voltar do DM e já se machucou novamente. Outro clube que está encontrando dificuldades é o São Paulo, que perdeu o zagueiro Arboleda até o fim da temporada.

Com três competições acontecendo ao mesmo tempo, os clubes estão tendo que arrumar um jeito de evitar esse problema, e a solução mais usada é a utilização das categorias de base. Jogadores de aproximadamente 20 anos tendo que resolver grandes jogos por conta das lesões dos mais experientes.

Os técnicos, principalmente os portugueses, ficam assustados com a situação que estão passando. Afinal, não estão acostumados com um calendário tão cheio e repleto de grandes jogos, tendo pouquíssimos dias para treinar, já que, a cada três dias, terão outra partida.

 

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Você pensa que sua torcida é f*** porque ainda não visitou o Union Berlin

O vento gelado bate no rosto, e o sol da primavera alemã não é suficiente para que os casacos sejam dispensados. Ao saltar do trem na estação Kopenick, na região leste de Berlim, e seguir por um caminho de quase dois quilômetros, boa parte dele passando no meio de uma floresta de altos pinheiros que fazem muita sombra aos milhares de torcedores que seguem em direção ao Stadion An Der Alten Forsterei, a sensação é de que algo muito especial está por vir. 

Não estamos em um lugar qualquer. A atmosfera é diferente. O fanatismo daquelas pessoas vestindo vermelho e branco e carregando suas cervejas nas mãos indica que definitivamente não estamos em um ambiente daquelas que passarão despercebidos.

Cerca de 15 minutos caminhando depois de sair do trem, chegamos ao estádio do Union Berlin, um clube pequeno da capital alemã, profundamente afetado pelas duas guerras mundiais e também pela divisão alemã, que perdurou mais de três décadas.

De cara, não parece que chegamos a um estádio da elite do futebol alemão. Uma multidão de torcedores se amontoa nos portões aguardando para entrar, num ambiente que mais parece o do futebol brasileiro nos anos 80, com muita aglomeração e filas absolutamente desorganizadas. Mas tal qual o futebol brasileiro do passado, aquele aglomerado de fanáticos vai conseguir entrar no estádio e uma verdadeira festa terá início, formando-se um ambiente hostil para os adversários e de muito apoio ao time da casa, na prova de que nem sempre é nos grandes estádios e nas gloriosas arenas modernas que estão as grandes histórias.

UM TIME ESPECIAL ATROPELADO PELAS GUERRAS E PELO MURO

Se há um time alemão assustadoramente atingido pelos acontecimentos históricos que ocorreram no país, é o Union Berlin. Fundado em 1906, numa área industrial da capital, o clube viu boa parte de seus jogadores, dirigentes, funcionários e torcedores ser convocada para os combates da Primeira Guerra Mundial. Apenas 60% desses retornaram vivos. 

Por sua localização na cidade, o Union tem uma origem profundamente ligada à classe proletária e viu boa parte de personagens partir novamente após a Segunda Guerra Mundial. Com a divisão da Alemanha, que colocou de um lado o bloco de países encabeçados pelos Estados Unidos, e do outro a União Soviética, Berlim foi dividida ao meio após o final da segunda grande guerra. O Union Berlin, sempre localizado na região leste da cidade, ficou na face oriental da capital, sob o domínio dos russos. 

Coube ao Union, então, disputar o campeonato da Alemanha Oriental e, claro, uma liga com menos investimentos resultou em problemas financeiros para o clube, que se apequenou e chegou até a ser rebaixado para a segunda divisão do país, enquanto o Dínamo, time que contava com o apoio soviético, crescia e conquistava títulos.

Da parte de quem vivia no lado oriental, a vida não era maravilhosa, mas estava longe de ser o pior dos mundos, como relata um dos torcedores do Union, que ajudou a lotar o Forsterei naquela tarde de domingo de abril de 2022, o senhor Hogel, que cresceu na Berlim Oriental. Surpreendendo a todos que aprendemos que a face soviética da capital alemã vivia na miséria, enquanto o lado ocidental navegava em águas de desenvolvimento e prosperidade, Hogel assegurou que a vida estava longe de ser ruim.

"As coisas são melhores agora, mas no passado era bom também. Era diferente do que é agora. Hoje estão todos juntos, tudo misturado (...) Quando as pessoas da Berlim Oriental viajam de férias para o outro lado (do muro), as pessoas da Berlim Ocidental pareciam viver de uma maneira estranha", disse.

"(O grande problema) era que a Berlin Ocidental pegava tudo (do lado oriental) e levava todas as pessoas", explicou o veterano torcedor.

Os anos da Guerra Fria passaram-se e o Unión se tornou um símbolo anti-establishment e da união dos alemães, que encontraram no clube um lugar comum durante a divisão do país.

Durante esse período, mesmo com dificuldades, o Unión se colocou como um clube rebelde dentro de uma cidade rebelde. Trata-se de um clube vivo, inserido numa cidade viva, um casamento pulsante, intenso, empolgante, que manteve o Union vivo, apesar das muitas dificuldades nos tempos do Muro.

 Foto: Facebook/Union Berlin/Divulgação

A TORCIDA QUE COLOCOU A MÃO NA MASSA E DEU O SANGUE (LITERALMENTE) PELO TIME 

Ao visitar o Union, fica claro que a ligação do torcedor com o clube é diferente de tudo que conhecemos. A fidelidade, a vontade para cantar cada vez mais alto, a disposição para apoiar a equipe sem parar, ainda que não seja possível ver o jogo - é comum nas arquibancadas do Forsterei ver dezenas de torcedores impedidos de ver grande parte do gramado de jogo por conta dos muitos pontos cegos do estádio, mas eles não estão lá como consumidores, e sim como torcedores. E cantam como se não houvesse amanhã para empurrar a equipe, na comprovação de que ali há uma relação única.

Tão única e tão especial que chegou ao ponto de os torcedores colocarem a mão na massa para reformar o estádio. Em 2009, o Union Berlin ainda disputava o acesso (que só veio dez anos mais tarde) e precisou se adequar às regras da Bundesliga, mas, sem dinheiro, não tinha condições de investir em uma reforma. Mais de dois mil torcedores, então, se cadastraram como operários voluntários, somando 140 mil horas de serviço para colocar a reforma em prática.

Em 2011, o clube inovou e, ao invés de vender os name rights do estádio para uma grande empresa, decidiu colocar em prática um projeto diferente, vendendo o estádio àqueles que o colocaram de pé: O Union vendeu ações do Stadion An Der Alten Forsterei aos torcedores, que tinham a oportunidade de  comprar até dez ações pelo valor de 500 euros cada. Foram mais de dez  mil cotas vendidas.

Anos antes, em 2004, quando o clube estava na quarta divisão e atravessava grave crise financeira, com chances reais de fechar as portas, foi criada uma campanha em que os fãs se uniram para uma grande campanha de doação de sangue. Com o dinheiro levantado pelas doações de sangue, o clube conseguiu aliviar a crise.

 Lucas Reis no estádio An Der Alten Forsterei. foto: Arquivo pessoal

QUANDO O JOGO POUCO IMPORTA E O ATO DE TORCER SE RESSIGNIFICA

O estádio An Der Alten Forsterei comporta pouco mais de 22 mil torcedores, mas naquela tarde de abril de 2022 parecia ter muito mais gente para empurrar a equipe da casa contra o Eintracht Frankfurt. Era um jogo difícil, o rival havia batido o Barcelona dias antes pela Liga Europa e terminaria o torneio continental campeão algumas semanas mais tarde. Mas as grandes torcidas gostam dos grandes desafios.

Alguns bons minutos antes da partida começar, quando boa parte da torcida ainda tentava entrar no estádio - eu inclusive -, a festa já estava a todo vapor nas arquibancadas. Uma música muito alta (um bom e velho rock´n roll num volume absurdo) e gritos dos torcedores que pareciam ir para a guerra, mostravam que o clima era quente.

Ao entrar no setor 2 das arquibancadas do Forsterei, área do ingresso mais barato e que também comporta o Ultras do time berlinense (os Ultras são como as torcidas organizadas do Brasil), a sensação é de que não cabe mais uma agulha no estádio. Arquibancadas absolutamente lotadas, uma dificuldade imensa de caminhar e buscar um lugar para assistir ao jogo, e um clima muito hostil para os rivais. De cara, este jornalista saca uma câmera para filmar a bonita e imponente festa da torcida da casa e, em questão de segundos, dois torcedores raivosos impedem a gravação: enquanto um bate na câmera, outro grita a todos pulmões em tom opressor. As palavras em alemão até assustam, e, embora não entenda uma vírgula sequer da língua local, o recado foi compreendido: "você veio aqui para torcer e não para filmar ou fazer fotos para o Intstagram". 

 Estádio do Union Berlin lotado para assistir ao jogo conta oEintracht Frankfurt em abril de 2022. Foto: Arquivo pessoal

O jogo se inicia da melhor maneira possível: com 20 minutos do primeiro tempo, já estava 2 a 0 para os mandantes, gols de Awoniyi e Promel. Mesmo com a vantagem no placar, a torcida não para um segundo, como destaca o jovem torcedor do Union, Renic, de 18 anos.

"É algo que vem do coração, entende? O sentimento é diferente!", declarou.

"Estar aqui o Forsterei é muito especial, porque você vê, está 2 a 0,  o Frankfurt não é um time ruim, eles jogaram contra o Barcelona e venceram… é um sentimento que vem do coração (...) O time ama seus torcedores", completou o jovem fanático torcedor do Union.

A partida se encerrou com a vitória por 2 a 0 dos donos da casa. Mas após o apito final, a torcida que ressignifica o que é torcer não arreda o pé das arquibancadas, pelo contrário, parecem cantar até mais alto ao festejar com os jogadores.

O caminho floresta nos leva de volta às linhas de trem da cidade, muitos torcedores ficam num bar localizado a cerca de 800 metros do estádio, vão tomar mais algumas cervejas para celebrar. Fica claro, no entanto, que no Forsterei o resultado pouco importa. Ali há um clube apaixonado por sua torcida e dezenas de milhares de fãs dispostos a tudo pelo seu time. O Union Berlin e sua torcida formam uma história de amor. Mas não um amor clichê, dos romances e das novelas. Um amor real, que enfrenta as adversidades, disposto a abrir mão do que for necessário pelo bem do outro, que forma uma sintonia única, um amor verdadeiro, da vida real, que supera o que for e segue de mãos dadas, caminhando um ao lado do outro, aconteça o que acontecer. 

Numa temporada histórica (a terceira consecutiva na primeira divisão desde que conseguiu o acesso em 2019), o Union Berlin terminou a Bundesliga na quinta posição, conquistando assim uma vaga para disputar a Liga Europa na próxima temporada. Empurrado e amparado por seus torcedores, o clube hoje vive tempos felizes, com muito a comemorar, cenário bastante distante daquele que vivia no período da divisão da capital alemã ou mesmo nas primeiras décadas pós queda do Muro. O time berlinense agora é um clube europeu, mas fica a certeza de que jamais deixará de ser uma equipe de Berlin! 

 

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Últimas do seu time