O São Paulo decidiu que não pedirá a anulação da partida disputada contra o Ceará na última quarta-feira (25), pelo Brasileirão. Segundo o blog do jornalista Paulo Vinícius Coelho, a direção tricolor desistiu da medida alegando que haveria mais perdas do que ganhos ao entrar com a ação no STJD.
Alegando um erro de direito do árbitro provocado pela decisão do árbitro Wágner do Nascimento Magalhães que anulou o gol do atacante Pablo depois que o jogo já havia sido reiniciado, o Tricolor do Morumbi estudava opções jurídicas e cogitava solicitar a anulação da partida.
Em nota emitida na manhã desta sexta-feira (27), o clube do Morumbi questionou o uso do VAR no Brasil, lembrou outros momentos em que foi prejudicado pela arbitragem no Brasileirão, como nos jogos diante do Corinthians, quando Jô não foi expulso após agrediar o zagueiro Diego, e jogo contra o Atlético-MG, quando o VAR anulou incorretamente um gol de Luciano, e pediu mais transparência no protocolo de revisão das jogadas.
No lance questionado pelo São Paulo, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães anula o gol de Pablo por impedimento. Depois de consultar o VAR, a arbitragem valida jogada e confirma o gol tricolor e autoriza o reinício da partida. Após o Ceará recolocar a bola em jogo, porém, Wagner Nascimento volta a consultar o VAR e anula o gol.
Na nota, o Tricolor descartou pedir a anulação do jogo por entender que o gol de Pablo de fato foi irregular e que a decisão correta, de fato, foi a anulação.
"Como futebol é feito e vive de paixão, o São Paulo aproveita o momento para relembrar do que este clube é feito em sua essência. Este clube tem princípios, é balizado pela retidão de conduta e se orgulha de fazer o correto. Por isso, não ingressará com o pedido para anulação da partida apesar de ter a segurança que o pleito seria aceito uma vez que houve evidente erro de direito e descumprimento de regra básica do jogo", disse a nota são-paulina.
"O São Paulo não quer, no entanto, se beneficiar do que teria sido um erro. Nos orgulhamos de nossa história incontestável e sem asteriscos, e assim a manteremos", completou a nota.
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