Sampaoli conduz equipe ao primeiro lugar. Foto: Ivan Storti/SantosFC/Via UOL

Sampaoli conduz equipe ao primeiro lugar. Foto: Ivan Storti/SantosFC/Via UOL

Chegou a hora do torcedor do Santos comemorar a liderança do Brasileirão. Não quer dizer nada? O campeonato nem chegou ao fim do primeiro turno e tem muita coisa para acontecer.

É verdade, mas alguns pontos merecem observação. Entre elas o fato de, apesar de ter um elenco com bons jogadores, o Santos não é badalado como os primos ricos Palmeiras e Flamengo.

Não tem elenco numeroso, que lhe permita fazer rodízio a cada rodada. Verdade que, fora de Copa do Brasil e Sul-americana, a única preocupação para poupar atletas seria a possibilidade de uma lesão. Ou seja, a falta de um grupo nivelado entre titulares e reservas é compensada pelo fato de disputar apenas uma competição até o fim da temporada.

A liderança não é garantia de título, sequer de classificação à Libertadores do ano que vem, mas é reflexo da proposta de jogo de Jorge Sampaoli. Um técnico que vai na contramão do que pensam alguns dinossauros e outros jovens promissores do nosso futebol.

O Santos não é reativo, não é retranqueiro, não joga por uma bola, não faz o resultado e se fecha na defesa. Na Baixada Santista o futebol respira. Ali, existe um time que quer o jogo o tempo todo, que não para de buscar a rede adversária.

O Santos tem problemas sim. Seu sistema defensivo sofre a cada partida. E a solução para combater a deficiência qual é? A mais simples: ofensividade e agressividade para marcar mais gols que o adversário.

Não é o futebol perfeito, mas é um jeito de jogar elogiável. E elogiar argentino não é demérito a nenhum profissional brasileiro. Mas bem que nossos treinadores poderiam repensar um pouco, só um pouquinho, suas propostas.

Nossa cultura é “resultadista”, verdade. Mas podemos buscar resultados praticando algo mais próximo de um futebol vistoso.

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