Ex-atacante do Santos não pode ser extraditado pelo Brasil. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Ex-atacante do Santos não pode ser extraditado pelo Brasil. Foto: Ivan Storti/Santos FC

A Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana, confirmou a condenação do atacante Robinho a nove anos de prisão.

Em julgamento realizado nesta quarta-feira (20), o tribunal manteve o resultado das instâncias inferiores que condenaram o jogador e seu amigo, Ricardo Falco, a nove anos de prisão por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher albanesa numa boate de Milão, em janeiro de 2013. A decisão é definitiva e não cabe mais recurso.

O caso aconteceu em 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Café, quando Robinho ainda era jogador do Milan. O jogador, Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por terem participado do ato contra a jovem, na época com 23 anos. Como os outros acusados já haviam deixado a Itália no decorrer das investigações, foram apenas citados no processo, mas não foram acusados.

Pela lei brasileira, Robinho não pode ser extraditado para a Itália. A justiça italiana, porém, pode solicitar ao Brasil que o atacante cumpra a pena num prisão em solo brasileiro, fato que a defesa do jogador julga como improvável.

Sem clube desde agosto de 2020, Robinho vive em Santos, onde treina por conta própria. O jogador tinha como esperança ser absolvido e assim voltar a jogar pelo Santos. O jogador chegou a ser anunciado pelo Peixe em outubro de 2020, às vésperas do julgamento da segunda instância na Itália. A repercussão negativa por parte da torcida e a condenação do jogador fez com que o clube da Vila Belmiro suspendesse a contratação do jogador.

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