Guerrero em ação durante partida entre Peru e Venezuela. Foto: Henry Romero/Reuters

Guerrero em ação durante partida entre Peru e Venezuela. Foto: Henry Romero/Reuters

"Acabou o caô, o Guerrero chegou". Durante três anos, esse canto embalou a torcida do Flamengo no Maracanã, mas "saiu de moda" após a ida do centroavante peruano para o Internacional.

Após quase um ano de ausência, o camisa 9 retorna ao estádio, mas desta vez para defender a seleção do Peru contra a Bolívia, às 18h30, pela Copa América. Antes soberano no palco principal do futebol brasileiro, o atacante coloca à prova o prestígio construído em seus tempos de Rio de Janeiro.

A transferência do jogador dividiu opiniões entre rubro-negros. Se muitos optaram pela decepção após o acerto com o Inter, outros tantos acharam que o clube fez bem ao não ceder aos apelos financeiros do atleta. Como muitos rubro-negros deverão estar presentes ao jogo, o astro peruano terá as reações da plateia como um bom termômetro.

Independentemente de vaias ou aplausos, Guerrero terá a missão de conduzir sua equipe à vitória. Após o empate contra a Venezuela, o confronto contra os bolivianos é chave para as aspirações da seleção andina, que ainda encara o Brasil na última rodada de grupos.

A presença do artilheiro foi alvo de comentários dos rivais de hoje. Se o zagueiro Bejarano ressaltou as qualidades do jogo do centroavante, o treinador Eduardo Villegas exaltou sua história e pediu máxima atenção:

"Guerrero tem uma trajetória importante. É um jogador que queremos ter longe de nossa área".

Ciente da importância do jogo, o técnico Ricardo Gareca crê em um confronto aberto:

"Vamos tentar manter uma maneira de jogar, mas temos que melhorar nossa produtividade, é claro. Serão duas seleções que vão buscar o jogo. Espero que possa sair um bom espetáculo para o público que venha".

Em busca da vitória, Guerrero e seus companheiros terão de enfrentar um rival que também busca reabilitação. Resta saber se jogarão "dentro ou fora" de casa.

FICHA TÉCNICA

BOLÍVIA X PERU

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Roddy Zambrano (EQU)
Assistentes: Christian Lescano (EQU) e Byron Romero (EQU)
VAR: Esteban Ostojich (URU)

BOLÍVIA
Lampe; Saúl Torres, Haquín, Jusino, M. Bejarano; Justiniano, Saucedo, Raúl Castro, Chumacero; Leo Vaca (Saavedra) e Marcelo Moreno. Técnico: Eduardo Villegas

PERU
Gallese; Advíncula, Zambrano, Abram e Trauco; Tapia, Gonzáles, Yotún, Cueva e Farfán; Paolo Guerrero.
Técnico: Ricardo Gareca

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