Como o título de 2025 já estava no papo do Flamengo, tivemos que conviver, nesta última rodada do Brasileirão, com as expectativas sobre a queda de clubes para a série B e a possível vaga para a chamada pré-Libertadores.

A segunda hipótese ficou com o São Paulo, que conseguiu manter a oitava colocação na tabela e poderá, a depender do time que for campeão da Copa do Brasil, conquistar uma vaga no torneio continental de 2026.

Para chegar lá, o tricolor paulista precisará que o Cruzeiro, que ficou em terceiro lugar no Brasileirão, ou o Fluminense, que ficou em quinto, se torne campeão da Copa do Brasil, gerando assim um G8 no campeonato brasileiro de 2025.

Existe uma grande probabilidade de que isso venha a acontecer haja vista que tanto o Clube mineiro quanto o carioca vivem melhor momento futebolístico do que os outros dois semifinalistas, Corinthians e Vasco.

Acerca da sobrevivência do Internacional na série A, vale dizer que os colorados devem isso a dois Abel (Abel Braga e Abel Ferreira) e não apenas ao que assumiu a direção técnica do Inter nos últimos dois jogos, com o propósito de salvá-lo do rebaixamento.

Ao Abel Braga, porque mais uma vez, a exemplo do que aconteceu no Mundial de Clubes diante do Barcelona, sua estrela brilhou e reverteu a expectativa em favor do Colorado, que naquela decisão, não era favorito nem por hipótese.

O técnico emergencial do Inter poderia ter se tornado o responsável absoluto pela permanência do clube na elite do futebol brasileiro, se seu time tivesse vencido os dois jogos restantes e não levado 3 a 0 do Vasco no primeiro dos dois confrontos em que comandou a equipe.
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Como não conseguiu vencer o primeiro jogo, deixou o Inter na incômoda situação de não contar com suas próprias forças diante do Bragantino, para escapar da segunda divisão, ou seja, continuou dependendo de resultados paralelos para conseguir isso.

Foi também graças a outro Abel (o Ferreira), que levou o time reserva do Palmeiras a vencer o Ceará, no Castelão, que o Internacional escapou da "degola",algo aliás que, nem por hipótese evita dizer que a campanha colorada em 2025 foi deveras vexatória e preocupante.

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