Camisa 10 argentino se despediu das Copas levantando a taça pela primeira vez. Foto: Fifa/Divulgação

Camisa 10 argentino se despediu das Copas levantando a taça pela primeira vez. Foto: Fifa/Divulgação

Temos um novo tricampeão mundial! Argentina e França fizeram a maior final da história das Copas do Mundo e, com ares absolutamente dramáticos, decidiram a taça nas penalidades.

Corajosa, intensa, quente, inteligente, a equipe de Lionel Scaloni teve o título nas mãos até os dez minutos finais do tempo regulamentar, viu a França igualar o marcador com a genialidade de Mbappé, voltou a frente na prorrogação e viu a equipe europeia igualar tudo novamente. Mas, da forma mais emocionante possível, levou a Taça Fifa para Buenos Aires pela terceira vez na história com a perfeição nas suas cobranças e o brilho do goleiro Martínez.

O título argentino coloca Messi de vez no patamar mais alto possível no futebol mundial. O camisa 10 albiceleste se coloca finalmente ao lado de Diego Maradona no olimpo do esporte bretão, encerrando qualquer tipo de discussão.

Com muita personalidade, foi a Argentina quem tomou a iniciativa do jogo, pressionou a França nos minutos iniciais com Messi e Di Maria muito ativos. A pressão surtiu efeito aos 20 minutos, quando Di Maria sofreu pênalti de Dembele, e Messi bateu com maestria para abrir o placar.

Dez minutos depois, num contra-ataque de manual, Di Maria recebeu um passe pornográfico do Mac Allister e, frente a frente com Lloris, e fez o segundo.

O primeiro tempo de Los Hermanos foi perfeito. Marcação segura, intensa, organizada. Não por acaso, o goleiro Martínez não trabalhou nos primeiros 45 minutos, que terminou com a Argentina finalizando seis vezes (três no gol), contra nenhuma finalização francesa.

A dinâmica do segundo tempo se modificou. Com a boa vantagem no placar, a Argentina mudou sua postura, baixou um pouco suas linhas, passou a esfriar a partida quando tinha a possibilidade, ou contra-atacava nos momentos possíveis. A França equilibrou a posse de bola, mas chances reais de gols não apareciam.

Aos 35 minutos do segundo tempo, no entanto, Otamendi cometeu um pênalti bobo, que Mbappé converteu, colocando fogo na partida que vinha sendo bem controlada pelos sul-americanos.

E num passe de mágicas, Mbappé recebeu um belíssimo passe de Thuram, e marcou um golaço para empatar o placar. O empate francês veio num intervalo de menos de cinco minutos, justamente quando tudo parecia definido.

A prorrogação foi cheia de emoçõs, porém com a França melhor. Foi a Argentina, no entanto, quem chegou ao gol primeiro, mais uma vez com Lionel Messi. Só que estamos falando de futebol e, de pênalti, Mbappé voltou a igualar o placar, levando a decisão para os pênaltis.

Com a bola na marca da cal, os argentinos foram perfeitos. A França parou em Martínez, e deu a chance da equipe sul-americana sacramentar o título. Coube ao lateral Montiel cobrar com tranquilidade e decretar o terceiro título mundial da história de Los Hermanos.

 

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