Acabou 2021, ano que, para algumas equipes da elite do futebol brasileiro foi para “esquecer”. Pelo tamanho da expectativa que geraram, tanto Flamengo quanto São Paulo se encaixam nesse perfil.

As duas equipes iniciaram a temporada levantando uma taça. Cada um foi campeão estadual em sua região, deixando rivais locais para trás. Mas, por motivos diferentes, acabaram decepcionado e terminando o ano por baixo, sem motivos para comemorar.

Pelo tanto que investe e pelo potencial que tem, o Flamengo fecha o ano com apenas o Carioca. Acabou longo do Atlético-MG no Brasileirão, caiu nas semifinais da Copa do Brasil para o Athletico-PR e perdeu a final da Libertadores para o Palmeiras. Mais do que isso, o Mengão decepcionou no futebol. Em momento algum da temporada a bola jogada pelo Rubro-negro empolgou e passou real confiança ao seu torcedor.

O São Paulo, por sua vez, investiu tudo no Paulistão, montou seu planejamento para conquistar o estadual e acabar com a fila que tanto incomodava sua torcida. Com isso, investiu, trouxe jogadores experientes e caros, levantou a taça, mas terminou o ano em crise. Sem vida longa na Libertadores e na Copa do Brasil, o Tricolor brigou para não cair no Brasileirão e só se livrou do Z4 na penúltima rodada do campeonato.

Diante do que “prometiam”, Flamengo e São Paulo foram duas das maiores decepções do futebol brasileiro no ano, mesmo com uma taça cada um.

Para 2022, a coisa muda de cenário. Pelo menos em um dos lados. No Fla, a expectativa seguirá alta, afinal chega um novo treinador, o elenco será mantido e possivelmente chegarão reforços. No Tricolor, embora o elenco passe por uma reformulação, tudo é muito incerto e a crise financeira vivida pelo clube deixa tudo muito incerto.

GRÊMIO FOI A GRANDE SURPRESA NEGATIVA

Embora São Paulo e Flamengo tenham decepcionado seus torcedores pela expectativa que geraram no início de 2021, o grande vexame do ano ficou por conta do Grêmio. Mesmo estruturado financeiramente e vindo de títulos recentes, o time gaúcho fez péssima campanha no Brasileiro, ficou 37 das 38 rodadas na zona de rebaixamento e acabou caindo para a Série B pela terceira vez em sua história.