Vou fazer a louvação
Louvação, louvação
Do que deve ser louvado
Ser louvado, ser louvado
Meu povo, preste atenção
Atenção, atenção
Repare se estou errado
Louvando o que bem merece
Deixo o que é ruim de lado
E lá se foi mais um fim de semana de bola, rodada ainda inacabada a ser encerrada nesta segunda-feira com São Paulo x Chapecoense. Sábado e domingo intensos de jogos, histórias, alegrias, cornetas e desilusões efêmeras, entretanto, não foram horas banais. Evoco Gilberto Gil para lembrar em verso as boas histórias da rodada, até porque as más estão nas redes, nas manchetes, tornando inócua esta singela coluna.
E louvo, pra começar
Da vida o que é bem maior
Louvo a esperança da gente
Na vida, pra ser melhor
Quem espera sempre alcança
Três vezes salve a esperança
Aqui trago a imagem de Adilson, volante do Atlético-MG que parou diante do muro do destino e, aos 32 anos, foi obrigado a abreviar sua vida útil de suas chuteiras. Do choro na cidade do Galo ao pontapé inicial, domingo, na Arena Independência, antes do jogo contra o Fortaleza, o amor deu um recado ao Futebol. Atleta que não era protagonista, mas viveu seu drama em conjunto, acolhido pela massa e seus companheiros. A vida se fez presente para evitar a morte, do corpo e do Espírito, espelho para nós, prova que podemos ser mais e sentir mais. Existe amor no Futebol.
Louvo quem espera sabendo
Que pra melhor esperar
Procede bem quem não pára
De sempre mais trabalhar
Que só espera sentado
Quem se acha conformado
O gramado da Arena em Belo Horizonte foi sala de aula da vida também quando a bola rolou. O time visitante, dirigido por Rogério Ceni, teve seu projeto tático ameaçador por uma infelicidade grandiosa. Juninho recua do meio-campo para o goleiro pelo alto, quando vê a bola em velocidade e altura encobrir o goleiro Felipe Alves e morrendo na rede num lindo gol CONTRA. Dessa feita, como herói que faz o tempo voltar, voando contra o sentido do tempo, o volante do Fortaleza viu a chance da redenção num pênalti, batido com a coragem de um cangaceiro e convertido em gol, em choro, alívio e prêmio. Lição que eleva quem trabalha com paixão.
Louvo a amizade do amigo
Que comigo há de morrer
Louvo a vida merecida
De quem morre pra viver
Louvo a luta repetida
Da vida pra não morrer
Sábado foi celebrado o “dia do amigo”, data em que lembramos como somos maiores ao lado de pessoas que nos elevam, apoiam e nos sustentam nas horas difíceis, sorriem e compartilham os sorrisos e bons momentos. Aqui celebro ao final dessa coluna dois profundos conhecedores da alma e que, sem fiador, alugaram espaço no coração deste locutor. Mestres da palavra que vivem de transmiti-la adiante e, por meio dela transformam vidas como a minha: Roberto Marco e Diogo Arrais.
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