E vou bater de novo na mesma ladainha. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

E vou bater de novo na mesma ladainha. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

E vem aí de novo o Campeonato Brasileiro de Amistosos.

Agonizam os pontos corridozzzzzzzzz (by Vitor Guedes, do Agora São Paulo).

Ou da jornalista Marília Ruiz, hoje em férias no Four Seasons Private Residences de Tribeca, extremo sul de Manhattan, Nova York.

Morram de inveja, sofridos fiscais do alheio!

Mas a verdade é que a questão nem é de inveja, mas de raiva e ódio que tenho do tal perverso e danoso sistema do chamado “turno e returno com pontos corridos”.

Está aí o porquê virei “Flamengo FC” desde menininho.

Mais duas ou três vitórias rubro-negras, com ou sem VAR, e com uns normais tropeços de Palmeiras (que era o meu campeão), Santos e Corinthians, e nós vamos de novo começar a “bater lata” no Brasileirão de Amistosos.

E, para quem não sabe, quem bate lata é taxista rodando vazio.

E vou bater de novo na mesma ladainha.

O nosso sistema atual de disputa é uma porcaria e não me interessa se na Inglaterra, Alemanha e Espanha eles não mudam nunca.

Nem na França, um campeonato de mortos-vivos para desespero e arrependimento de Neymar, o campeão mundial no quesito “ojeriza”.

Bem feito!

O mesmo Neymar que nunca carregou porra nenhuma nas costas em matéria de seleção brasileira.

Mas analisem aí a tabela de classificação do nosso campeonato nacional.

Está cheio de time “sonhando” hoje só com miseráveis classificações para a Sul-Americana, Libertadores ou permanência na Série A.

Pobres sonhos! Houvesse mata-mata, e “quero” não só um, mas dois mata-matas, estaria quase todo mundo vivo buscando o título lá na frente.

Bastaria ficar entre os oito melhores.

E, lá embaixo, até Avaí, Chapecoense, Ceará e CSA estariam ainda tranquilos, concentrados e com seus elencos intactos à espera do mata-mata dos oito piores.

Ninguém jogaria a toalha, como jogam todo ano os quase rebaixados direto.

Com “meus” dois mata-matas, 16 times estariam ainda acesos em busca de um sonho possível, mesmo difícil.

E mata-mata é audiência, emoção, patrocínio, orgulho do torcedor e retorno publicitário para a mídia mantendo empregos, atualmente tão difíceis.

Só não teme desemprego quem nasceu sem talento, vivendo de lobby.

Por isso, faço lobby mesmo, mas para o mata-mata, o oxigênio da bola.

Assim, Flamengo, ganhe rapidamente mais e mais e vamos ferir de morte esse burro, nojento e pernicioso “turno e returno com pontos corridos”.

Com disputas fervendo até novembro e dezembro, todos vão ganhar, torcer e aplaudir.

Até o Papai Noel!

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