"Milionário" bate o Boca por 3 a 1, de virada na prorrogação, e conquista Libertadores 2018 na Espanha

"Milionário" bate o Boca por 3 a 1, de virada na prorrogação, e conquista Libertadores 2018 na Espanha

O River Plate bateu o Boca de virada na prorrogação pelo placar de 3 a1, no estádio do Real Madrid,  e conquistou neste domingo seu quatro título na Libertadores, marca que nenhum clube brasileiro logrou alcançar.
 
Foi uma vitória merecida por parte do alvirrubro argentino que dominou as ações durante a maior parte do confronto, revelando um poder de reação exemplar,  já que fora dominado pelo Boca no primeiro tempo, cedendo a abertura no placar e só chegando ao gol de empate nos minutos finas dessa etapa. 
 
A reação do River veio no início do etapa complementar, quando passou da situação de dominado a dominador,  embora sem conseguir traduzir o predomínio em gols, no sentido de conquistar a vitória e o título no tempo regulamentar da grande decisão. 
 
Mas deixou claro, , em função desse predomínio em campo, estar mais credenciado do que o adversário para chegar à vitória no período suplementar, já que iria para essa etapa derradeira com o controle da partida na mão. 
 
É verdade que o River foi favorecido logo no começo da prorrogação com a expulsão do colombiano Barrios, fato que complicou ainda mais a vida do Boca Juniors, fragilizando-o justamente quando mais precisava arregimentar forças para tentar reverter a situação de predomínio que pertencia ao arquirrival.
 
Contudo, não seria correto atribuir a vitória do River a essa vantagem numérica de 11 contra 10, até porque se tratava de uma prorrogação de apenas 30 minutos que bem poderia ter sido suportada pelo Boca mesmo com um homem a menos, até levar a decisão para os pênaltis, caso tivesse pernas e futebol para adotar um bom esquema defensivo.
 
Isso porém não aconteceu. O esquadrão da Bombonera até que tentou desfazer o placar que lhe ficou adverso a partir do golaço de Quintero, de fora da área, mas o fez atabalhoadamente com o goleiro Andrada abandonando sua meta e se projetando de forma perigosa para a área antagônica. 
 
O máximo que o Boca conseguiu  com essa pressão desordenada foi acertar uma bola na trave, mas pagou caro por essa ousadia, já que momentos depois cedeu espaço para a arrancada de Martinez, que, livre de marcação e com a meta desguarnecida,  só teve o trabalho de empurrar a bola para o fundo da rede, selando a sorte da partida que fez estremecer o "Santiago Bernabéu, com direito a Lionel Messi nas arquibancadas. 
 
No final desse comentário, permito-me levantar questão sobra a lisura dessa conquista por parte do time treinado por Marcelo Gallardo, levando em conta não apenas esse jogo decisivo, que venceu de forma justa e merecida, mas também o contexto geral de sua participação no torneio. 
 
Sem patriotada, eu diria que esse título que dá ao River o tetracampeonato do torneio continental entra para a história com alguns arranhões, que logo serão esquecidos, é verdade, mas que ainda estão bem vivos em nossa memória. 
 
Quando alguém transgride, fica impune e acaba se dando bem em função da ilicitude praticada constitui-se num mau exemplo aos que procuram alcançar suas conquistas sem recorrer ao expediente espúrio consubstanciado na frase "os fins justificam os meios".
 
Foi isso que aconteceu com o "milionário" do Monumental de Nuñes no seu jogo de volta da semifinal da Libertadores, na Arena do Grêmio, quando contou com a participação irregular de seu treinador, na orientação do time, da forma como bem conhecemos, e seguiu em frente na disputa do torneio como se nada tivesse acontecido.
 
O fato se constitui num precedente negativo, haja vista que o regulamento prevê claramente que a participação de atletas  E TREINADORES suspensos,  em jogos da competição,  é punida com uma derrota de 3 a 0 contra o clube transgressor, qualquer que seja o resultado de campo. 
 
Isso não é "chorar o leite derramado", como alguém pode insinuar, mas tão somente deixar à Conmebol, neste final de comentário, uma pergunta que não quer calar:
 
"Por acaso esse tipo de punição só se aplica em clubes de país que fala Português, como aconteceu com os brasileiros Santos e Chapecoense em passado recente ?"   
 
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Foto: UOL

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