Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Francamente, eu não esperava que o Corinthians chegasse até o mês de agosto “vivo" nas três principais competições do ano. E, graças ao pelo menos regular trabalho apresentado Vítor Pereira, o Alvinegro, que para mim brigaria até contra o rebaixamento no Brasileirão, conseguiu se manter, mesmo sem grandes chances de títulos, na disputa das três principais frentes da temporada.  

Mas o começo do “Mês do Cachorro Louco” chegou para colocar um ponto final em qualquer fio de esperança de título até mesmo para os mais otimistas corintianos. A Libertadores já foi; o Dérbi, mesmo que o Alvinegro consiga uma lotérica vitória, não mudará muita coisa na briga pela taça do Brasileiro; e, diante do Atlético-GO, o Timão tem tudo para levar o seu mais duro golpe do segundo semestre. 

E acho exagero promover, mesmo que tudo dê errado nos próximos compromissos, uma “caça às bruxas” nos dias ou semanas subsequentes. Nada mudará o status no Corinthians na temporada e o pensamento já tem que ser em 2023. 

A diretoria alvinegra, se for esperta, usará os próximos três meses como uma pré-temporada de luxo para analisar o grupo como um todo. Pensar bem se vale a pena seguir com Vítor Pereira, com alguns caros medalhões do elenco e se algum jovem jogador pode render uma quantia considerável na próxima abertura do mercado da bola. 

Portanto, Timão, um feliz 2023 para você. E que nele o Corinthians volte a ser protagonista, algo que não acontece desde o longínquo ano de 2017. Muito tempo para um clube tão grande e com tanto potencial financeiro, convenhamos. 

 

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