Bustos, técnico do Santos FC. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Bustos, técnico do Santos FC. Foto: Ivan Storti/Santos FC

A heróica classificação à final da Libertadores de 2020, perdida para o Palmeiras, talvez tenha maquiado a real situação do Santos Futebol Clube. Naquele mesmo ano, o Peixe já era cotado para ser um dos piores times do Brasil, mas surpreendeu a todos principalmente com um quarteto funcionando muito bem: o zagueiro Lucas Veríssimo, o volante Diego Pituca, e os atacantes Soteldo e Marinho. 

Com as saídas dos três primeiros citados, a equipe da Baixada já teve impressionante declínio de rendimento e, no ano passado, passou grandes sufocos no Paulistão e no Brasileiro. Agora, com a perda de Marinho, a situação ficou ainda pior e o que vimos foi novamente um esforço danado por parte da equipe praiana para escapar da Série A2 do Estadual.  

Por tudo isso, não é exagero algum afirmar que, dentre os grandes que disputarão o Brasileiro, o Peixe é o favorito ao rebaixamento. E, com muitas equipes consideradas pequenas bem organizadas e surpreendendo (como o América-MG, o Cuiabá, os times do Ceará, etc.), é difícil imaginar que, das quatro vagas disponíveis para a segundona de 2023, uma não seja ocupada por um time mais tradicional. 

Bem, e o que fazer para mudar tal situação? Com os cofres corroídos, o Peixe tem que esquecer a pressão da torcida por títulos, que sempre existirá, e focar apenas em um objetivo: sobreviver. Não dá para buscar jogadores de renome no mercado prometendo pagar o que não é possível no momento. É preciso usar o pouco dinheiro restante na Baixada com inteligência, como times médios e pequenos têm feito recentemente. 

Se isso não acontecer, a chance de “cruzeirar" será grande demais! 

 

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