Deyverson mudou comportamento em sua nova fase no Verdão. Foto: Andre Borges/AGIF

Deyverson mudou comportamento em sua nova fase no Verdão. Foto: Andre Borges/AGIF

Tudo mudou para Deyverson desde que o centroavante permaneceu no Palmeiras após receber uma proposta do futebol chinês em fevereiro deste ano. Na ocasião, o atacante se envolveu em mais um ato de indisciplina ao cuspir no volante Richard, do Corinthians, em clássico pelo Campeonato Paulista, e havia esgotado a paciência do técnico Luiz Felipe Scolari e companhia.

No entanto, segundo Felipão, o centroavante pediu para permanecer mesmo com a proposta do Shenzhen FC, da China. Em conversa particular, o treinador lembrou o jogador de seus "exageros" e deu o voto de confiança que Deyverson precisava para dar a volta por cima. Hoje o atacante é praticamente indispensável no time titular do Palmeiras.

Desde que recusou a proposta, Deyverson atuou 17 jogos, 16 como titular, e foi substituído por Felipão somente três vezes. Praticamente intocável.

Em 2019, o centroavante marcou seis gols em 21 jogos, média de 0,28 por jogo. Ele já supera a média do ano passando, quando anotou 10 gols em 42 jogos, média de 0,23 por jogo.

Deyverson ainda pode superar a sua marca de 2017. Na ocasião, o atacante marcou sete gols em 20 jogos, média de 0,35 por partida. No total, até agora, são 83 jogos e 23 gols, média de 0,27 por jogo.

Mudança de comportamento e menos cartões

O centroavante do Palmeiras ainda mudou seu comportamento em campo para se tornar imprescindível. Até o número de cartões diminuiu. Desde que recusou a proposta da China, ele recebeu cinco cartões amarelos.

Em 2018, Deyverson recebeu oito amarelos e dois vermelhos em 42 jogos. No ano anterior, ele levou um amarelo e um vermelho em 20 jogos pelo Palmeiras. Mas, nessa mesma temporada, Deyverson tomou 15 cartões amarelos atuando pelo Alavés, da Espanha.

Deyverson ainda agrada bastante Felipão por ganhar a "primeira bola", chutes que normalmente vem do campo de defesa do Palmeiras, além de brigar bastante com os zagueiros e volantes adversários. Aliás, o atacante supera Borja, seu principalmente concorrente, neste sentido. Ele também tem mais velocidade que o colombiano para ajudar na marcação.

 

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