Milton Neves e Éder Aleixo, em 2018. Foto: Marcos Júnior Micheletti

Milton Neves e Éder Aleixo, em 2018. Foto: Marcos Júnior Micheletti

Éder Aleixo, nosso ponta do Galo, do Grêmio e de Telê na Copa de 1982, aos 18 anos, foi processado em sua Vespasiano (MG) por ter matado um... burro!

Éder chutava tão bem que, em um inesquecível clássico de 1975 entre Independente e o Vespasiano, ele bateu uma falta tão forte, mas tão forte, que a bola furou a rede, arrebentou o alambrado e derrubou um andaime de obra de construção da sede do clube.

E calhou que o andaime caiu na cabeça do burro Pintoso, que morreu na hora.

O dono, cunhado de Telê Santana, foi à Justiça contra Éder

exigindo indenização, mas o saudoso José Aleixo, “Canhão do Galo” resolveu pagar a conta e tudo ficou na paz.

Paz que o treinador Jair Pereira não estava conseguindo entre 1989 e 1990 no Galo.

Perdendo totalmente o controle do elenco, Jair implorou para que Éder, a estrela do time, deixasse que ele lhe desse uma violenta bronca “para ganhar moral” com o resto do time.

“Aí, no vestiário, eu, de cabeça baixa para não rir, com o técnico me xingando de todo jeito, fiquei quietinho e então Jair Pereira ficou com moral com todo o elenco porque eu era o Neymar da época. Colaborei com o Jair porque sem aquilo ele estaria morto no Galo”, conta o ex-ponta às gargalhadas.

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