Foto: Reprodução

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Nova investigação foi iniciada contra o terapeuta Tadashi Kadomoto, agora acusado de crimes sexuais por mais quatro vítimas. Ele já havia sido acusado anteriormente por outras três vítimas, o que resultou em um processo criminal que está em andamento.

Estas novas vítimas resolveram denunciá-lo após a divulgação, pela imprensa, das notícias do processo criminal anterior, instaurado contra o terapeuta por estupro de vulnerável e lesão corporal psíquica.

Nesta nova investigação, iniciada pelo Ministério Público de São Paulo, apuram-se também os crimes de violação sexual mediante fraude (art. 215 do CP) e associação criminosa (art. 288 do CP).

Para o advogado da primeira vítima denunciante, Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D´Urso, que é assistente da acusação, “o surgimento de novas vítimas reforça a acusação feita pelo Ministério Público paulista contra o terapeuta no primeiro processo, pois, o que se identifica, segundo os relatos de todas estas vítimas, é um padrão de comportamento na abordagem que sofreram do terapeuta, que objetivava seu intento sexual”.

D´Urso esclarece a quem compete a definição dos crimes e a razão pela qual outros tipos penais foram incluídos na nova investigação: “Diante das condutas relatadas pelas vítimas, de início, é feito um enquadramento dos crimes apurados, para começar as investigações, o qual pode ser modificado no seu curso”.

E conclui que “este enquadramento (da conduta do investigado) na lei penal brasileira compete, primeiramente, ao Ministério Público, que, ao final da investigação, estabelece em sua Denúncia o crime imputado ao réu, e isto será, após apresentada a defesa, apreciado e decidido pelo Juiz de Direito que preside o processo”.

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