No dia 19 de novembro de 1967 o Athletico Paranaense chegava ao fundo do poço, terminando o campeonato estadual daquele ano em último lugar, após um empate de 1 a 1 com o Água Branca, que acabou conquistando o título.
Para ressurgir, o Furacão ganhou uma ajuda da Federação, que aumentou o número de clubes do campeonato de 1968, de 12 para 14 equipes, impedindo seu rebaixamento. Mas tudo começou a mudar com uma atitude corajosa do presidente Jofre Soares.
Dois meses depois daquela partida, em 17 de janeiro de 1968, o Athletico entrava em campo para enfrentar a seleção da Romênia com um time estrelado. Os campeões mundiais Djalma Santos, Belline, Zito, Dorval e Pepe vestiram a camisa rubro-negra, no empate de 1 a 1.
Gylmar também tinha sido convidado, mas não jogou devido a uma contusão. Mas quem pensava que seria um único momento para o torcedor estava enganado. Zito e Pepe voltaram para o Santos, mas Djalma Santos, Belline e Dorval continuaram na equipe.
Com esses três, e com jogadores como Zé Roberto, emprestado pelo São Paulo, Nilo, que veio do Inter, Nair e Nílson Bocão, que estavam no Corinthians, e mais Célio, Charrão, Madureira e Paulista, o Furacão resgatou a confiança da torcida e terminou o estadual em segundo.
Mas o ´ano de ouro´ não parou por aí. Mesmo sem ter sido campeão estadual, o Athletico foi convidado a participar do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileirão daquela época, e não fez feio, terminando a fase de classificação em quinto lugar no seu grupo, com 6 vitórias, 5 empates e apenas 5 derrotas.
E não foram vitórias comuns, teve um 3 a 2 contra o Santos, sem Pelé, mas com Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Pepe e Edu, 3 a 1 no Inter e no Fluminense, e um atropelamento de 4 a 0 em cima do Corinthians.
Foi o pontapé inicial para a conquista do título paranaense de 1970, que quebrou um jejum de doze anos. Uma equipe que ainda tinha Djalma Santos e um atacante que veio a se tornar um dos maiores ídolos do clube, Barcímio Sicupira.
O time do Athletico no Robertão de 1968 tinha os seguintes jogadores:
Goleiros - Célio e Gil
Laterais – Djalma Santos, Adílson, Zé Carlos e Nilo
Zagueiros – Bellini, Charrão, Wilmar e Claudio
Volantes – Zequinha e Jair Henrique
Meias – Nair, Sicupira, Milton Dias e Paulista
Pontas – Gildo, Nílson Bocão, Zezinho e Diogo (Dorval já havia deixado a equipe)
Centroavantes – Madureira e Zé Roberto
O técnico era Nestor Alves, que durante o campeonato acabou caindo e sendo substituído interinamente por Djalma Santos, que jogava e dirigia o time. Foi uma época de ouro do Furacão.
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