Carrasco do Timão em 2005, Cianorte recebe o Peixe pela Copa do Brasil. Foto: Facebook/Reprodução

Carrasco do Timão em 2005, Cianorte recebe o Peixe pela Copa do Brasil. Foto: Facebook/Reprodução

Rival do Santos nesta terça-feira (1), em jogo válido pela terceira fase da Copa do Brasil, o Cianorte, do Paraná, tem em seu histórico na competição nacional uma vitória surpreendente sobre outro gigante paulista.

O ano era 2005, o Corinthians já vivia a “Era MSI”, parceria que colocou no clube reforços badalados, como Tevez, Carlos Alberto, Roger, Nilmar e Mascherano. No dia 9 de março o Timão viajou até o norte do Paraná para encarar o Cianorte pela segunda fase da Copa do Brasil.

Enquanto o clube paulista vinha de classificação sobre o Sampaio Corrêa na primeira fase do torneio, os paranaenses se credenciaram a enfrentar o Timão após superar o CENE, do Mato Grosso do Sul.

O treinador corintiano era o argentino Daniel Passarela, contratado pela gestão MSI do clube. Já o Cianorte tinha em seu banco de reservar o técnico Caio Junior, que mais tarde faria sucesso com o Paraná Clube numa campanha que levou a equipe de Curitiba até a Libertadores.

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Jogando no estádio Estádio Regional Willie Davids, em Maringá- cidade próxima a Cianorte, os donos da casa surpreenderam os Galácticos do Timão. A equipe corintiana contava naquele momento com nomes de peso como Fábio Costa, Coelho, Sebá Dominguez, Roger, Carlos Alberto, Gil e Tévez. Quem brilhou, porém, foi o atacante Márcio Machado, do clube paranaense. O atacante marcou duas vezes (aos 9 e aos 36 minutos do primeiro tempo – um deles de bicicleta) e ao lado de Edson (que marcou aos 8 do primeiro tempo), protagonizou uma zebra histórica.

O triunfo dos paranaenses no jogo de ida obrigava o Corinthians a vencer por pelo menos quatro gols de diferença para se classificar. Quase um mês depois, no dia 9 de abril, as duas equipes voltaram a se enfrentar, dessa vez no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Com gols de Roger (duas vezes), Gustavo Nery, Tévez (duas vezes), o Coringão fez 5 a 1 sobre o Cianorte, que descontou com Édson. No placar agregado, 5 a 4 para o Timão que se classificou.

Na sequência da competição, o Corinthians pegou o Figueirense, no confronto que ficou marcado pela derrota dos paulistas nos pênaltis. O protagonista da eliminação acabou sendo Roger, que bateu sua cobrança de pênalti por cima do gol do Figueira. Especulações e boatos na época cogitaram a possibilidade do meia desperdiçar sua cobrança propositadamente para derrubar o técnico Daniel Passarella.

A Copa do Brasil 2005 acabou vencida surpreendentemente pelo Paulista, de Jundiaí. O clube, então comandado por Vagner Mancini, bateu o Fluminense na grande decisão do torneio nacional.

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