Para muitos, Djalma Santos (1929-2013) foi o melhor lateral-direito do futebol brasileiro em todos os tempos, rivalizando apenas com Carlos Alberto Torres (1944-2016), outro considerado genial na posição.
Mas não entraremos neste embate aqui. Ambos foram espetaculares, tanto em seus clubes como na seleção brasileira.
No caso de Djalma Santos, entre tantos momentos marcantes com a camisa canarinho, um que hoje certamente seria "denunciado" pelo VAR, foi vital no triunfo brasileiro diante da Tchecoslováqui na final da Copa de 1962, disputada no Chile.
A partida estava empatada em 1 a 1 quando o atacante Jelinek, de dentro da grande área brasileira, chutou a bola de perna esquerda e Djalma Santos esticou seu braço direito impedindo talvez um gol certo na meta de Gylmar.
Jelinek fica desesperado, assim como outros tchecos, que em vão reclamam ao árbitro russo Ikolay Gavrilovich Latyshev, que nada marcou.
Pênalti não é certeza de gol, claro. Mas, caso a infração tivesse sido marcada e a Tchecoslováquia fizesse 2 a 1, certamente a seleção brasileira teria mais dificuldades para levantar a Jules Rimet pela segunda vez...
No final das contas, Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia. Masopust abriu o placar para o time tcheco. Amarildo empatou, Zito fez o segundo e Vavá anotou o terceiro tento do escrete canarinho, garantindo o bicampeonato consecutivo da seleão comandada por Aymoré Moreira.
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